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A ESCOLA NO CAMPO E SEUS DESAFIOS

Por:   •  29/2/2020  •  Seminário  •  2.134 Palavras (9 Páginas)  •  171 Visualizações

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SUMÁRIO

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1. INTRODUÇÃO        4

2.        DESENVOLVIMENTO        5

2.1        A ESCOLA NO CAMPO E SEUS DESAFIOS        5

3.        CONSIDERACOES FINAIS        8

REFERÊNCIAS        9


1. INTRODUÇÃO

A educação popular surgiu em vários momentos e não somente com Paulo Freire, outras modalidades de educação não só dirigidas ao povo, mas dirigidas a que o povo se tornasse sujeito de um processo de transformações, estas existiram ao longo do tempo em diferentes momentos da história e países.

No Brasil, a educação popular nasceu em grande medida como um movimento e não uma plataforma governamental, mas um movimento, inclusive parte destes movimentos populares dirigidos basicamente a populações rurais. Embora se estivesse no Brasil desde o começo do século XX, programas, projetos, inclusive campanhas vindas do Governo Federal e as vezes até da igreja, a educação popular surge como uma espécie de contraparte a educação rural tradicional que não era mais do que a educação urbana dirigida através de “escolinhas” na comunidade rural.

A educação do campo, que por sua vez não se confunde com a educação no campo, que por sua vez vai ser próxima a educação rural tradicional, surge com este nome muito mais recentemente no século XXI, em que diferentes movimentos sociais, inclusive não apenas movimentos populares.

Porém, grupos de movimentos sociais provindos da igreja e de outras unidades mobilizadas que traçaram como um contraponto a propostas governamentais a ideia de uma educação que não reproduza no campo os conhecimentos da cidade, inclusive desqualificando o campo sobretudo nos tempos em que o governo federal implementava um projeto de nucleação que entre o começo e agora desativou uma média de 40 mil pequenas escolas rurais ao longo de todo o Brasil.

Esta pesquisa teve como objetivo adquirir novos saberes docentes, voltados à uma das modalidades de ensino da educação básica brasileira e objetivando a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre. Por fim, é importante fomentar práticas pedagógicas emancipatórias em relação às diversidades culturais nos espaços escolares, valorizando as características e os sujeitos do campo.  


  1. DESENVOLVIMENTO

  1. A ESCOLA NO CAMPO E SEUS DESAFIOS

Percebe-se que para uma escola funcionar de maneira adequada a mesma deve estar devidamente organizada, sendo assim, uma escola realiza um trabalho organizado. A administração é a utilização de recursos de forma racional para se chegar a um fim, a partir desta ideia de administração se tem a questão da racionalidade (a forma como ela é realizada) e o ato de atingir fins ou atingir. O fim da educação é o trabalho pedagógico, sendo assim a administração escolar irá se preocupara com a finalidade do trabalho pedagógico.

No entanto, esta ainda é uma realidade distante no que se refere as escolas rurais, faltam recursos financeiros e pedagógicos, professores especializados e transporte público de qualidade de garanta a frequência dos estudantes, além disso outro problema afeta a qualidade do ensino nas escolas no campo, o fechamento das escolas rurais. Segundo o relatório iniciativa global pelas crianças fora da escola, lançado em 2012 pelo UNICEF o fundo das nações unidas para a infância, em 10 anos, 37 escolas rurais foram fechadas no Brasil (SIMÕES; TORRES, 2011).

Segundo Zeferino (2014):

Existe, e de forma pouco velada, o preconceito de que o homem do campo é atrasado. Esse é um preconceito histórico que herdamos dos tempos do Brasil Colonial e Imperial, do trabalho rural exercido pelos escravos. Educação rural é uma educação definida pelas elites rurais, uma vez que entendemos que cada classe social procura impor a sua educação a fim de manter o status quo, para os sujeitos do campo (ZEFERINO, 2014, p. 11).

Isso acaba de certa forma não acontecendo, por isso, muitas vezes algumas iniciativas e políticas públicas que parecem aproximar-se da solução do problema na verdade não trazem esta solução e decorrem do fechamento das escolas rurais e este abandono de uma parcela significativa de jovens e estudantes que acabam de certa forma migrando para a cidade ou transportados de madrugada para ter aula fora do âmbito rural para outra realidade que não é a de seu entorno. Atualmente passasse por um processo interessante de discussão onde se percebe que é preciso investir em uma formação diferenciada para professores que trabalham em escolas do campo (OLIVEIRA, 2010).

Dosso e Brandao (2015) destacam que a educação do campo pode ser dividida em três fases:

O primeiro período é marcado pela negação dos sujeitos do campo como sujeitos sociais e cidadãos brasileiros nas políticas públicas educacionais, que se estendeu desde a colonização até a década de 1930. O segundo período marcado pela preocupação com a Educação Rural por parte do Estado, em função da migração campo/cidade e por iniciativas de educação popular e de embates dos movimentos sociais camponeses junto ao Estado. O terceiro período marcado pelo rompimento com a Educação Rural e o surgimento da Educação do Campo, onde o Estado reconhece a identidade e a cultura dos povos do campo. É a valorização dos sujeitos sociais do campo e sua prática, no entanto, com resistências regionais e em estados da federação (DOSSO; BRANDÃO, 2015).

Em prática existe várias diferenças da docência na área urbana e na área rural, a primeira dela é a quantidade de alunos, pois a turma do campo é bem menor, o que gera turmas multiseriadas, onde se deve trabalhar conteúdos que aborde diferentes séries. Desta forma, o professor deve estar preparado para trabalhar com esta diversidade de conteúdo.

De acordo com Rodrigues e Bonfim (2015):

A educação do campo deve ser vista não apenas como modalidade de ensino, mas também como uma política pública que garanta a população camponesa os mesmos direitos educacionais garantidos à população urbana, pois se percebe que no decorrer da história essa modalidade educacional sempre foi deixada em segundo plano, não houve um investimento significativo pelos representantes governamentais para que tivesse uma educação do campo condizente com a cultura e identidade do povo camponês (RODRIGUES; BONFIM, 2015, p. 4)

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