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EDUCAÇÃO DO CAMPO: DESAFIOS ESTRUTURAIS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE ITAPITANGA

Por:   •  30/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.065 Palavras (9 Páginas)  •  366 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC

PROGRAMA DE AÇÕES ARTICULADAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CURSO ESPECIAL DE PRIMEIRA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ALISSON JESUS SANTOS

CAMILA DA SILVA OLIVEIRA

EDUCAÇÃO DO CAMPO:

DESAFIOS ESTRUTURAIS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE ITAPITANGA

ILHÉUS, BA

MAIO/2017

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC

PROGRAMA DE AÇÕES ARTICULADAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CURSO ESPECIAL DE PRIMEIRA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ALISSON JESUS SANTOS

CAMILA DA SILVA OLIVEIRA

EDUCAÇÃO DO CAMPO:

DESAFIOS ESTRUTURAIS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE ITAPITANGA

Pré-projeto apresentado como parte da avaliação da disciplina Metodologia da Pesquisa III, do Programa de Ações Articuladas de Formação de professores – Parfor Turma de Pedagogia da Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC.

Profº Me. Jeroaldo de Souza Santos.

ILHÉUS, BA

MAIO/2017

SUMÁRIO

1 . APRESENTAÇÃO

1.1. PROBLEMA DE PESQUISA

1.2. HIPÓTESES

2. JUSTIFICATIVA

3. OBJETIVOS

3.1 GERAL

3.2 ESPECÍFICOS

4. REVISÃO DE LITERATURA

5. METODOLOGIA DA PESQUISA

6. CRONOGRAMA

7. RESULTADOS ESPERADOS

8. REFERÊNCIAS

PRÉ-PROJETO DE PESQUISA

1. APRESENTAÇÃO

Este pré-projeto tem como finalidade apresentar as dificuldades que o educador que leciona na Educação do Campo vivencia no dia-a-dia em sala de aula, bem como, os diversos desafios no qual são expostos, tanto na sua formação estrutural como docente quanto para á sua prática com os alunos de várias séries, idades e níveis de conhecimentos e desenvolvimento cognitivo. Portanto, mostrar o processo de ensino-aprendizagem nas classes multisseriadas, as dificuldades para ir e vir para essas escolas e o apoio que estão sendo oferecidos pelos responsáveis pela educação do município.

E por último explicitar o que o professor enfrenta e como consegue vencer alguns desses desafios estruturais, diante dessa realidade desestruturada e impraticável.

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

Diante da real situação educacional no Brasil e todos os índices que levam a degradação dos avanços, percebe-se que há uma divisão no que se julgam oportunidade para todos os Mediadores do Conhecimento – docente nas Classes Multisseriadas em determinadas escolas, sobretudo na educação do campo, pois sabemos que existem diversas dificuldades na elevação da educação no geral. Mas, o que não parece ser explicito

1.2 HIPÓTESE

Diante da associação teoria e prática apresentada por vários especialistas da Educação do Campo sobre a construção do conhecimento e sobre tudo os desafios estruturais na formação do docente que atua na educação do campo, visualizamos de forma clara e objetiva o formato de profissional da educação que queremos em sala de aula, contudo percebemos que a prática é outra.

2. JUSTIFICATIVA

A Educação do Campo começa a fazer parte da discussão nacional no final da década de 1990, precisamente em 1998, quando da realização da I Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo, realizada em Luziânia (GO). Esse evento fortaleceu o conceito de Educação do Campo, defendendo o direito dos povos do campo às políticas públicas de educação, no sentido de garantir a ampliação do acesso, da permanência e do direito à escola pública de qualidade no campo; além de respeitar o conhecimento, a cultura, os saberes e o modo de produção do ambiente.

A I Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo procurou, assim, apontar ações para a escola do campo, de forma que se compreendesse que o povo tem o direito de estudar no lugar onde vive, sobrevive, mora e trabalha. Essa perspectiva de educação é incorporada nas Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (CNE/ CEB n.1, 2002), que define a identidade da escola do campo. Tomando base nessa realização e nessas garantias para uma educação de qualidade no Campo, em vista disso, de vários outros objetivos para essa formação, compreende-se e podemos argumentar que os professores não estão preparados para atuar na educação do campo de forma a atender ao paradigma da Educação do Campo. Por quê?

A história nos mostra que não temos uma tradição nem na formulação de políticas públicas, nem no pensamento e na prática de formação de profissionais da educação que focalize a educação do campo e a formação de educadores do campo como preocupação legítima (ARROYO, 2007, p. 158).

A formação dos professores para o campo não existiu na história da educação brasileira. Ela teve, como modelo, o parâmetro urbano, experiências urbanas, currículos urbanos, além de condições precárias de trabalho, baixo salário, conforme salienta o documento do Ministério da Educação, (BRASIL, 2007, p.33), Que a condições de trabalho do professor do Ensino do Campo para com o da Cidade é injusto nos aspectos, salariais, estruturas

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