Diversidades Culturais na Escola: Um desafio para Práticas Pedagógicas

Tema:

Diversidades Culturais na Escola: Um desafio para Práticas Pedagógicas

Problemática

De que forma as práticas pedagógicas podem contribuir no combate a intolerância religiosa?

Justificativa

Vivemos em uma sociedade que muitas pessoas discutem a questão da multiculturalidade. A diversidade religiosa muitas vezes é tratada com rejeição no âmbito escolar, é preciso conhecer e respeitar as diferentes culturas que são essenciais no âmbito escolar.

O Ensino Religioso deve ser valorizado com patrimônio cultural, histórico da humanidade, enfatizando as diversas expressões religiosas.

A compreensão da diversidade é um dos aspectos mais importante do exercício cidadão, por isso o Ensino Religioso pode ser considerado um exercício de compreensão em relação ao mundo que nos cerca.

O Ensino Religioso é outra linguagem, entre outros, que no processo do conhecimento integra na vida humana, ajuda no contexto das tradições cultural e religiosa, a discernir o saber de si próprio diante do desafio de um mundo completo pelo pluralismo religioso.

Dessa forma, sentimos a necessidade de discutir tal temática onde a escola promova o reconhecimento da multiculturalidade religiosa, pois valoriza as diferenças crenças é um passo muito importante para o diálogo no espaço escolar.

A partir dessa perspectiva, promovemos discussões capazes de garantir o respeito à diversidade, a pluralidade e o reconhecimento da importância de todas as tradições religiosas.

Objetivo Geral

 Discutir de que forma as prática pedagógicas podem contribuir no combate a intolerância religiosa.

Objetivos Específicos

 Identificar diferentes situações cotidianas que refletem a intolerância e o desrespeito à diversidade no contexto escolar;

 Conhecer a relação entre a diversidade cultural e os direitos humanos;

 Discutir a intolerância religiosa na escola.

Referencial Teórico

Os conhecimentos religiosos, portanto, são elementos simbólicos de grande influência social que acabam por caracterizar e estruturar as sociedades. Tais conhecimentos, disponíveis de modo diverso nas diferentes religiosidades, credos e tradições religiosas, são referenciais utilizados pelos sujeitos e grupos sociais para (re) construir sua existência e responder às diferentes situações e desafios do cotidiano.

Segundo a LDB 93/94 (Lei de Diretrizes e Bases Comum) em seu artigo nº 33 de 22 de julho de 1997 diz que: O ensino religioso da matrícula facultativo é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. Percebe-se que, o ensino religioso mesmo sendo de livre escolha vem a contribuir na formação do indivíduo proporcionando a vivência no ambiente escolar, familiar e social, perpassando às áreas do conhecimento a ponto de influenciar no psicológico de cada indivíduo.

Mas, para promover a liberdade religiosa e os direitos humanos, é necessário o desenvolvimento de práticas pedagógico-didáticas que despertem para o exercício da sensibilidade diante de qualquer discriminação religiosa no trato cotidiano, no respeito à identidade na alteridade, no encontro com as diferentes expressões religiosas, ateias ou agnósticas. Estes procedimentos permitem que os estudantes, aos poucos, ampliem seus conhecimentos; reflitam sobre as diversas experiências religiosas a sua volta; formulem respostas fundamentadas cientificamente; analisem o papel dos movimentos