A Educação Física Bacharelado

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI[pic 1]

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PRIMEIRA PARTE DO TG: introdução e fundamentação teórica

Autor Ewerton da Silva Teixeira

Prof. Orientador André da Silva Vargas

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Educação Física para Licenciado em Educação Física (EFL0777/8 - Rio Grande/RS)  

18/09/2020

1 INTRODUÇÃO

As salas de musculação tradicionais ainda continuam sendo a principal porta de entrada e a maneira mais procurada por pessoas que visam uma melhora qualidade de vida e benefícios estéticos, porém sua maneira sistemática e retrograda de trabalho acaba afastando diversos públicos e impossibilitando que todos possam praticar atividades físicas de forma prazerosa e que tragam reais resultados. A prova disso é o grande aumento de estúdios de treinamento funcional e boxes de CrossFit, modalidades que trabalham a musculação (treinamento de contra resistência/força) de forma diversificada e dinâmica e até competitiva, “roubando” muitos praticantes antigos e novos da tradicional modalidade.  

Em um país que tantos praticam esportes, principalmente o futebol, não termos essa relação do esporte e do treinamento em estúdios e academias para que estes também atraiam esse grande público só demonstra que devemos buscar formas diferentes de treinamento para melhorar capacidades físicas de maneira menos “engessada”.

O uso destes esportes como própria fonte de treinamento dentro de estúdios seria uma alternativa extremamente valiosa para unir os dois mundos e proporcionar muitas oportunidades para praticantes e treinadores, utilizando esportes coletivos e individuais que desenvolvessem aptidões físicas através de metodologias estruturadas, fazendo o aluno se desenvolver “jogando”.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

É notório que os esportes trazem inúmeros benefícios para seus praticantes, como a melhora de capacidades físicas e cognitivas, e, de acordo com Betinne (2010):

É possível afirmar que o esporte se manifesta de forma não homogênea, pois pode tanto se pautar em características e determinações do esporte de alto-rendimento, como pode proporcionar um ambiente norteado pela busca do prazer e sociabilidade, que valorize as relações interpessoais, transmitindo valores de respeito por individualidades, cooperação, integração interpessoal e participação voluntária.

O esporte, sistematizado, pode ser inserido dentro de ambientes convencionais de treinamento, afim de proporcionar benefícios funcionais. O treinamento funcional tem como função a melhoria das funcionalidades do aluno para a prática de atividades cotidianas ou para algum esporte específico, através de uma sistematização elaborada individualmente (TEIXEIRA, 2019), ou seja, o esporte é o objetivo, o fim. Neste caso, além do Atletismo, esporte que norteia todos os outros e que de acordo com Becher (2012) desenvolve, através de sua pratica, capacidades motoras como força, velocidade, resistência, coordenação e flexibilidade, modalidades coletivas como o Futebol que, de acordo com Lopes (2013), desenvolve capacidades como físicas velocidade, potência e resistência muscular localizada, adquiridas através de suas ações realizadas dentro do campo, durante a sua pratica), Basquetebol, modalidade que exige grande coordenação motora e movimentos de grande intensidade, o que permite o desenvolvimento de muitas capacidades físicas (OLIVEIRA et. al. 2014) e o Voleibol, que, segundo Suvorov e Grishin (2002), se destaca pelo desenvolvimento das capacidades físicas como velocidade, flexibilidade e resistência aeróbica, além da força para que possam dominar os hábitos motores do voleibol, os esportes amplamente difundidos podem ser trabalhadas de forma organizada através de métodos que priorizem os seus gestos motores e diminuam a ênfase na competitividade, transformando a pratica do esporte em meio, e não fim, se transformando em treinamento funcional desportivo. 

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