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A Optativa da Formação II

Por:   •  4/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  293 Visualizações

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1) Relacione o que mais chamou sua atenção em cada abordagem administrativa (clássica e científica) das relações humanas e comportamental, estrutural e burocrática. Procure relacioná-las ao que você observa no contexto escolar.

A abordagem clássica e científica busca racionalizar os procedimentos industriais, com o objetivo de organizar e controlar a atividade dos subordinados de forma a obter o máximo de produtividade e lucro. Existe uma divisão de trabalho clara, uma organização de tarefas por departamento, a centralização de decisões, etc. No contexto escolar, podemos pensar na hierarquia que existe começando pelos órgãos superiores que controlam a ação do diretor escolar. Dentro da escola o processo de direção é centralizado no diretor e o processo de ensino é centralizado nos professores.

A abordagem das relações humanas surgiu em oposição à teoria clássica e administrativa, buscando a auto realização dos grupos de trabalhadores. O indivíduo passa a ser visto como ser humano, com objetivos e necessidades individuais de inserção social. A dominação não se dá pelo autoritarismo explícito, mas pela liderança centrada na influência psicológica com o ajuste do trabalhador aos processos produtivos. Na escola cabe a direção levar os sujeitos que participaram do processo educativo a se tornarem solidários, participativos e compromissados com trabalho planejado, mesmo não tendo participado da elaboração do planejamento das ações. Cabe aos docentes e aos diretores cumprirem planos elaborados por órgãos técnicos.

A abordagem comportamental não aceita a ideia de que é suficiente apenas a satisfação no trabalho para gerar eficiência e também critica a teoria clássica com o foco nas tarefas e seu posicionamento rígido e mecânico. Essa teoria leva em consideração o contexto organizacional de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo, e as perspectivas das pessoas diante das organizações. A liberdade complementada com responsabilidade. No contexto da educação, esta teoria espera que o administrador domine os mecanismos motivacionais para poder dirigir adequadamente as pessoas.

A abordagem estrutural e burocrática se caracteriza pela totalidade, pela interdependência das partes e pelo fato do todo ser maior do que a soma das partes. Apresenta múltipla abordagem: analisa a organização formal (organograma, regras, regulamentos e controles) e informal (as relações sociais). Os defensores entendem como vantagens: a racionalidade dos meios para atingir as metas, cargos com responsabilidades bem definidas, decisões rápidas via tramitação de ordens de papeis, uniformidade de rotinas e regulamentos que colaboram para a redução de erros e custos, critérios de seleção profissional apenas por competências técnica. A mediação dos conflitos se dá através de normais racionais que procuram envolver todos os aspectos de uma organização. No âmbito escolar, nesta visão, sobra pouca autonomia para os educadores, que estão sempre cumprindo leis, decretos, circulares, etc. Além disso, a burocracia vai além do administrativo, entrando na salas de aula, métodos e práticas que deveriam servir ao ensino e ao crescimento individual dos educandos, no decorrer do tempo, transformam-se em meras práticas que se repetem rotineiramente sem nenhuma ligação

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