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Amistad - Cultura Afro

Por:   •  31/5/2015  •  Resenha  •  822 Palavras (4 Páginas)  •  217 Visualizações

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Amistad

Resumo:

O filme se passa no ano de 1839, e é baseado na história real de negros africanos traficados pelo navio espanhol La Amistad.

Então na década de 1830, negros de Serra Leoa que estavam sendo levados pelo navio negreiro espanhol, como escravos, de um ponto para outro de Cuba, quando se revoltam e conseguem assumir o comando do navio, matando a tripulação e deixando vivo somente dois espanhóis para que eles o levassem de volta a África. Isso acontece graças ao Chinqué (personagem principal), que consegue se libertar das correntes que a mantinham preso.

Os espanhóis que haviam sobrevivido, com medo de serem mortos quando chegassem a África, mudaram a rota e direcionaram o navio para os Estados Unidos da América, onde, quando chegaram, além dos negros serem presos novamente, tornaram-se réus de julgamento.

Inicia-se então o julgamento no tribunal federal regional dos Estados Unidos, porém os americanos não conseguem se comunicar com os africanos, e os julgam com base na morte dos tripulantes. No julgamento estavam presentes a rainha Isabel da Espanha, uma menina pré-adolescente, que afirma serem os negros escravos de propriedade da Coroa espanhola, dois empresários de Cuba, que afirmam terem comprado os negros como escravos num ponto de Cuba e que eles estavam sendo transportados para outro ponto de Cuba exatamente para serem entregues a eles, envolvendo o tratado dos oceanos entre Estados Unidos e Espanha (Espanha mandava entregar à seu pais os escravos das colônias espanholas que fossem apresados em águas americanas), já que todos alegavam direitos sobre os escravos, além dos muitos movimentos abolicionistas e de direitos humanos que já haviam se formado no país, e que clamavam pela liberdade dos prisioneiros e a reintegração às suas terras de origem. Também no tribunal estavam presentes todos os negros que sobreviveram a tortura do navio.

Um advogado abolicionista, Roger Baldwin, achava errado julgar os negros sem ao menos entender o que eles dizem. Então Roger apresentou um inventário da carga do navio que provava a origem dos escravos como sendo de Serra Leoa. Foi um passo importante mas não garantia a liberdade aos prisioneiros, pois uma questão política surgia e o receio de uma Guerra Civil começar devido ao julgamento, fez com que o Poder Executivo mandasse um novo juiz para dificultar a ação da defesa.

Com esse problema Roger precisava provar mais do que a origem dos negros, mas também contar um pouco da história de vida de cada um, e por uma sorte muito grande ele encontra um africano que falava o inglês muito bem e que estava disposto a ajudar. À partir desse momento os relatos de Cinqué mostram todo o caminho percorrido, contando como ele e outros dos negros presentes eram livres em sua terra natal e como haviam sido capturados e levados à chamada Fortaleza dos Escravos, fora do território da Serra Leoa, a crueldade com que foram sequestrados e subjugados, o porão do Amistad e todas as intempéries até chegarem em terras americanas.

Diante da apresentação dos relatos de Cinqué, o novo juíz decidiu em prol dos africanos, e assegurou o direito de retorno ao país de origem em um navio custeado pelo governo americano, algo inédito que teve repercussão internacional. Porém com a ameaça de Guerra Civil, a luta ainda não estava ganha, tendo ainda que passar pela Suprema Corte Americana que era constituída em sua maioria por sulistas proprietários de terras e de escravos.

Então Roger faz um apelo e passa a contar com a ajuda do ex-presidente americano John Quincy Adams que baseado em seu discurso na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América que dizia igualdade e liberdade entre todos os homens, Adams, garantiu a liberdade dos negros, reconhecendo que eles haviam se rebelado contra aqueles que os tiraram de sua liberdade. Dessa forma os negros finalmente conseguiram voltar para a África.

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