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As Lesões na Musculação

Por:   •  6/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.504 Palavras (7 Páginas)  •  231 Visualizações

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Lesões na Musculação

                 Edlley Victor Gomes da Costa Melo*

                 Luiz Paulo Bessa de Paiva Lima*

                 Maria Irany Knackfuss**

*Discente do curso de educação física da UERN

**Docente do curso de educação física da UERN

Resumo

O treinamento resistido, conhecido popularmente como musculação, é praticado normalmente em ginásios ou academias, para o treinamento e desenvolvimento dos músculos esqueléticos. A musculação vem ganhando muita força na atualidade, com muitos adeptos do treinamento, mas em compensação, as lesões também se encontram presente nessa atividade.  O estudo tem como objetivo, analisar a frequência de lesões em praticantes de musculação, de ambos os sexos, matriculados na academia Bioflex, na cidade de Mossoró-RN. Foi adotado como coleta de dados, um questionário, para identificar a frequência de lesões em praticantes de musculação, e classifica-las. A frequência de lesões na academia foram de 40%, onde teve a lombalgia como lesão mais recorrente, e o principais motivos apresentados foram: o exercício mal orientado e o desvio postural durante a execução do movimento.

Palavras Chave: Musculação, lesão, atividade física.

ABSTRACT

Resistance training, popularly known as bodybuilding, is commonly practiced in gyms or gyms for skeletal muscle training and development. Bodybuilding has gained a lot of strength nowadays, with many training fans, but in compensation, injuries are also present in this activity. The study aims to analyze the frequency of injuries in bodybuilders of both sexes, enrolled in the Bioflex academy, in the city of Mossoró-RN. It was adopted as a data collection, a questionnaire, to identify the frequency of injuries in bodybuilders, and to classify them. The frequency of injuries in the gym was 40%, when it had a low back pain effect as recurrent, and the main reason was poorly oriented exercise and postural deviation during the movement.

Key words: Bodybuilding, injury, physical activity.

Introdução

Dentre as várias formas de atividades físicas, exercícios com cargas vêm se mostrando mais eficiente para a promoção de saúde no geral, gerando uma melhora significativa em pessoas debilitadas. Estes exercícios são conhecidos como musculação, sendo “exercícios resistidos”, comumente conhecidos entre os acadêmicos. Neste cenário, a musculação sem dúvida, é de um benefício notório para o ser humano e sua prática vem ganhando cada vez mais adeptos, atingido o público que visa hipertrofia, perda de peso, ou prioritariamente bem estar e qualidade de vida. (SANTOS; LIMA; TEIXEIRA, 2018)

A musculação ou treinamento com pesos é uma modalidade que está consideravelmente em alta, muito em decorrência da expressiva procura do corpo perfeito por meio da sociedade. A modalidade é capaz de proporcionar vários benefícios ao nosso organismo, tais como o aumento da força, resistência muscular, massa muscular, e redução da gordura corporal, além da melhora estética e da autoestima, contribuindo de tal maneira para a melhoria da saúde e qualidade de vida de seus praticantes. (SOUZA; MOREIRA; CAMPOS, 2015)

É consideravelmente notável a otimização fisiológica que a musculação proporciona ao ser humano, onde através do exercício, trabalha desde o psicológico, ao físico e emocional do indivíduo. Entretanto, apesar dos estudos comprovarem a importância do treinamento resistido na saúde e classifica-lo como muito seguro quando comparado com outros esportes, sua ação quando não realizada de maneira correta pode causar um aumento no risco de ocorrência de lesões nesse grupo de praticantes, sobretudo entre aqueles que realizam as atividades desportivas de forma profissional. Estas lesões podem ser cruciais não somente para o afastamento da prática da atividade física como também da atividade profissional, além da necessidade de buscar atendimento especializado. (SANTOS; LIMA; TEIXEIRA, 2018)

As lesões estão corriqueiramente presentes na musculação, dentre as mais frequentes as lesões musculoesqueléticas, pode-se citar as tendinites(SANTOS; LIMA; TEIXEIRA, 2018), a dor e desconforto na musculatura e complexo articular do ombro e também a discinese escapular (SANTANA; FERREIRAR; RIBEIRO, 2009), a lombalgia (UNIVERSITÁRIO; UNITOLEDO; JESUS, 2006) e também as distensões, contusões e disfunções musculares.

Portanto, o treinamento inabitual, excessivo em cargas e irresponsável é tendencioso a ocasionar lesões, com isso, é de fundamental importância, o acompanhamento de um profissional de educação física durante o treinamento de musculação, para que toda a movimentação e recrutamento muscular seja realizado de maneira correta e eficaz.

Nesse contexto objetivou-se analisar a frequência de lesões em praticantes de musculação.

Metodologia

O trabalho foi elaborado a partir de uma pesquisa descritiva, onde se foi aplicado um questionário com alunos, de ambos os sexos, matriculados na academia Bioflex, na cidade de Mossoró-RN, objetivando analisar a frequência de lesões em praticantes de musculação.

Como critérios de inclusão, os alunos deveriam estar treinando há no mínimo 3 meses, e ter no mínimo 16 anos.

Resultados

        Em relação a população que responderam o questionário, foi observado que 60% dos alunos matriculados na academia não obtiveram lesões, e consequentemente 40% já tiveram, ou atualmente possuem lesões. A idade variou entre 18 e 50 anos, e com tempo de prática de no mínimo 3 meses. A frequência, tipo e motivo das lesões nos alunos da academia são apresentados a seguir na Tabela 1.

        

Tabela 1- Lesões dos praticantes de musculação

N

%

Quantidade de pessoas com lesões

12

40

Quantidade de pessoas sem lesões

18

60

Total

30

100

Tipos de leões 

Lombalgia

6

20

Distensão

4

13

Tendinite

1

3,3

Torsão

1

3,3

Total

12

40

Motivo das lesões

Exercício mal orientado

2

6,6

Desvio postural

7

23,3

Treinamento excessivo

2

6,6

Tipo de exercício

1

3,3

Total

12

40

Mediante os resultados da tabela 1, pode-se observar que das 12 pessoas que apresentaram lesões na academia, 6 pessoas ou 20% da amostra, apresentaram lesões na lombar (lombalgia). Diante desse resultado, conclui-se que metade da amostra relatou sofrer com a lombalgia, o que já era de se esperar, uma vez que a dor lombar em população de atletas é bastante comum em levantadores de peso, ginastas, mergulhadores, dançarinos, bailarinas, lutadores, porém não muito frequente em nadadores (NYSCA, 2000).

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