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Crianças com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física

Por:   •  21/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.043 Palavras (5 Páginas)  •  528 Visualizações

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PARTE 1: TEMA: Alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física

INTRODUÇÃO

A inclusão, no contexto escolar, é uma temática que adquiriu uma repercussão muito grande nos últimos anos em função de encontros como Salamanca, (1994), Guatemala (1999), Madrid (2002) e da pressão que entidades de defesa de PNE (Portadores de Necessidades Especiais) têm exercido sobre os sistemas educacionais.

No Brasil a aprovação da Lei 9.394/96 estabeleceu, entre outros princípios, o de "igualdade e condições para o acesso e permanência na escola" e adotou nova modalidade de educação para "educando com necessidades especiais." A partir daí, as escolas se viram na obrigação de trabalharem a temática da inclusão.

Uma vez que as atividades físicas são benéficas para o desenvolvimento psicomotor das crianças portadoras da síndrome aqui abordada, a Educação Física se torna uma matéria de fundamental importância para essas crianças, onde as aulas devem ser inclusivas.

Desta forma, tendo como plano de fundo a inserção dos alunos com síndrome de down nas aulas de educação física, o presente texto, objetiva abordar a respeito dos alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física, definindo o que é síndrome de down, suas características principais da síndrome, entre outros assuntos relevantes para o tema.

DESENVOLVIMENTO

A Síndrome de Down "é um acidente genético que ocorre aproximadamente a cada 1 ou 2 nascimentos em 1000" (KIRK & GALLAGHER, 1996, p.130). Esta é considerada a mais comum das anomalias genéticas e das deficiências mentais, sendo identificada pelo cientista francês Jerome Lejeune, em 1959, onde ao estudar os cromossomos dos portadores da Síndrome de Down, percebeu que o número de cromossomos era igual a 47, diferenciando- se dos indivíduos "normais" que possuem apenas 46 cromossomos. A síndrome de down se apresenta da mesma forma independentemente do sexo da criança. Pode aparecer em qualquer família, esta tendo ou não antecedentes com síndrome de Down ou qualquer outra síndrome.

Na escola, "pressupõe, conceitualmente, que todos, sem exceção, devem participar da vida acadêmica, em escolas ditas comuns e nas classes ditas regulares onde deve ser desenvolvido o trabalho pedagógico que sirva a todos, indiscriminadamente" (Edler Carvalho, 1998, p.170). Desta forma, as crianças portadoras da síndrome de down devem estar incluídas em todas as atividades desenvolvidas no âmbito escolar.

As pessoas que sofrem o acidente genético síndrome de Down possuem amplas capacidades de desenvolvimento, porém, em geral, as capacidades são inferiores em relação às pessoas que não possuem necessidades especiais. Por isso, desde crianças, as pessoas com Down necessitam de uma atenção maior quanto ao desenvolvimento psicomotor, cognitivo, da linguagem e da fisiologia ampla.

As crianças portadoras da síndrome de down necessitam de uma atenção especial a respeito do seu desenvolvimento psicomotor, bem como cognitivo, da linguagem e da fisiologia ampla. A Educação Física quando adaptada ao aluno portador da síndrome de down ou de qualquer outra deficiência, possibilita ao mesmo a compreensão de suas limitações e capacidades, auxiliando-o na busca de uma melhor adaptação (Cidade e Freitas, 1997).

Desta maneira, as crianças portadoras de Síndrome de Down devem participar das atividades realizadas nas aulas de Educação Física, com as demais crianças, de um modo inclusivo, ou seja, em um convívio onde os alunos poderão aprender a conviver com as diferenças.

Segundo ZUCHETTO (1999), é importante trabalhar nas aulas de educação física o objetivo orgânico uma vez que o portador da Síndrome de Down necessita desenvolver a força muscular, a resistência muscular, a resistência cardiovascular, que consequentemente causa o fortalecimento das articulações, diminuindo os riscos de infecções respiratórias e a hipotonia.

A realização de atividades com crianças, principalmente aquelas que envolvem jogos, devem ter um caráter lúdico e favorecer situações onde a criança aprende a lidar com seus fracassos e seus êxitos.

Considera-se, então, que a atividade física desenvolvida nas aulas de educação física tem vários objetivos no trabalho com a deficiência, aqui na figura do portador da síndrome de down: estimular o crescimento e o desenvolvimento motor, hipertrofia muscular, flexibilidade, melhoria na capacidade cardiorrespiratória, alegria, motivação e formação social do indivíduo.

É de grande importância

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