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As Maneiras Práticas De Intervenções Em Sala De Aula Com Alunos Autistas, Sindrome De Down E Deficiência Intelectual)

Por:   •  22/8/2023  •  Trabalho acadêmico  •  4.318 Palavras (18 Páginas)  •  56 Visualizações

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PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

 (MANEIRAS PRÁTICAS DE INTERVENÇÕES EM SALA DE AULA COM ALUNOS AUTISTAS, SINDROME DE DOWN E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL) RESUMO - 

Esse projeto tem como objetivo analisar, desenvolver e compreender as práticas aserem desenvolvidas dentro da realidade. Observando o trabalho do e ducdor na prática dentro dasala de aula do ensino regular com o aluno portador d e deficiência ou síndrome que necessita deauxílio de um especialista da educação especial para desenvolver suas habilidades de forma p lena.Relatório de estágio supervisionado, projeto pratico período covid19. O estudo foi desenvolvido através de pesquisa em vídeos disponibilizados pela instituição acadêmica Cento UniversitárioUnifaveni e conteúdos obtidos através de pesquisa em artigos projetos e pesquisas de especialistas,todos disponibilizados na internet, assim como conteúdos disponibilizados nos po rtais do MEC eEDUCAÇÃO do Estado e São Paulo. Pudemos desenvolver uma analise critica que permitiuelaborar um projeto e caminhe no desenvolvimento de um planejamento adequado ao educando daeducação especial em três deficiências com diferentes níveis de complexidades (Autismo, Síndromede Down, deficiência Intelectual), a mediação d o p rofessor de educação especial é relevante para odesenvolvimento d o educando, desenvolvendo uma pratica inclusa que respeita não só o educandocom necessidades especiais como engloba todos os educandos respeitando a base que todos somosdiferentes e temos habilidades e dificuldades diferentes que devem ser respeitadas. E specificamoscaracterísticas e formas de desenvolvimento de trabalhos como bases a serem desenvolvidas, partindo do conceito que não existe apenas uma forma de trabalho que seja correta e funcione para todos, existe a necessidade constante de flexibilizar ou adaptar conteúdos para que cada educandose desenvolva plenamente sendo ele público alvo da educação especial ou não. O projeto revela aimportância do profissional de educação especial para que seja desenvolvida práticas de ap rendizadoque busquem formas de mocráticas de ensino que busquem atividades com propostas desafiadorasque estimulem os educandos, buscando inserir o aluno em um contexto social um processo educativoque se baseia em como o professor pode organizar a sua prática pedagógica dentro do contextoinclusivo. Que permeia não apenas o profissional, o aluno p úblico alvo e os educandos que dividem asala de aula. I sso engloba toda a instituição escolar que n ecessita estar preparada para receber etrabalhar em conjunto para o desenvolvimento do aluno da educação especial como todos os alunosde forma plena construindo cidadãos aptos a viver e enfrentas a dificuldades da sociedade. Sendoassim seremos capazes de encontrar um novo olhar acerca da deficiência, inclusão e docência doProfissional de Educação Especial.

SUMÁRIO

RESUMO - Esse projeto tem como objetivo analisar, desenvolver e compreender as práticas a seremde senvolvidas dentro da realidade. Observando o trabalho do educador na prática dentro da sala deaula do ensino regular com o aluno portador de deficiência ou síndrome que necessita de auxílio deum especialista da educação especial para desenvolver suas habilidades de forma plena. Relatóriode estágio supervisionado, projeto pratico período covid-19. O estudo foi desenvolvido através depesquisa em vídeos disponibilizados pela instituição acadêmica Centro Universitário Unifaveni econteúdos obtidos através de pesquisa em artigos projetos e pesquisas de especialistas, todosdisponibilizados na internet, assim como conteúdos disponibilizados nos portais do MEC eEDUCAÇÃO do Estado de São Paulo. Pudemos desenvolver uma analise critica que permitiuelaborar um projeto e caminhe no desenvolvimento de um planejamento adequado ao educando daeducação especial em três deficiências com diferentes níveis de complexidades (Autismo, Síndromede Down, deficiência Intelectual), a mediação do professor de educação especial é relevante para odesenvolvimento do educando, desenvolvendo uma pratica inclusa que respeita não só o educandocom necessidades especiais como engloba todos os educandos respeitando a base que todos somosdiferentes e temos habilidades e dificuldades diferentes que devem ser respeitadas. Especificamoscaracterísticas e formas de desenvolvimento de trabalhos como bases a serem desenvolvidas,partindo do conceito que não existe apenas uma forma de trabalho que seja correta e funcione paratodos, existe a necessidade constante de flexibilizar ou adaptar conteúdos para que cada educandose desenvolva plenamente sendo ele público alvo da educação especial ou não. O projeto revela aimportância do profissional de educação especial para que seja desenvolvida práticas de aprendizadoque busquem formas democráticas de ensino que busquem atividades com propostas desafiadorasque estimulem os educandos, buscando inserir o aluno em um contexto social um processo educativoque se baseia em como o professor pode organizar a sua prática pedagógica dentro do contextoinclusivo. Que permeia não apenas o profissional, o aluno público alvo e os educandos que dividem asala de aula. Isso engloba toda a instituição escolar que necessita estar preparada para receber etrabalhar em conjunto para o desenvolvimento do aluno da educação especial como todos os alunosde forma plena construindo cidadãos aptos a viver e enfrentas a dificuldades da sociedade. Sendoassim seremos capazes de encontrar um novo olhar acerca da deficiência, inclusão e docência doProfissional de Educação Especial.................................................................................................... .. ... 3 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................... 5DESENVOLVIMENTO...................................................................................................................... ... ... 6

5AUTISMO........................................................................................................................................... . 7SINDROME DE DOWN............................................................................................ .. ... .. ... ... .. ... .. ... . 11DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI).................................................................................. ... .. ... .. ... ... . 12CONCLUSÃO.............................................................................................................................. ... .. ... . 14REFERÊNCIAS.................................................................................................................... ... .. ... .. ... ... 1 5 INTRODUÇÃOO estágio é o momento onde se articula a teoria e a prática de todoconhecimento adquiridos no decorrer do curso e se configura como obrigatório naformação do professor na maioria dos cursos de Licenciatura, técnicos e pósgraduação. O estágio é parte fundamental na formação acadêmica, sendo esse omomento em que colocamos em prática todo o conteúdo didático aprendido nocurso, essa experiência vivida nos permite interagir com a realidade profissional doeducador.O presente relatório é resultado do trabalho de pesquisa e estudo dosprocedimentos a serem desenvolvidos para interação do aluno público alvo dainclusão na escola de uma forma plena, visando o desenvolvimento integral dosalunos. Esse estágio tem por objetivo que o discente do curso possa vivenciar essas 6práticas em sala de aula e a dquira conhecimentos e vivencie as peculiaridades daprática educacional no dia a dia. Desenvolver no estágio curri cular de educaçãoespecial uma análise crítica das ações desenvolvidas no meio escolar, é necessáriopara que saibamos identificar e de senvolver a melhor prática co m cada um dosalunos, explorando assim de forma correta cada recurso a ser desenvolvido co m oeducando.Analisando assim as necessidades de cada um conforme os níveis de cadaeducando que é único em suas peculiaridades, sabendo valorizar as suaspotencialidades. Elaborando um plano individual para ele dentro de suasnecessidades. Baseia-se todo e qualquer projeto para desenvolver a aprendizagemna LDB. Na construção do PPP da escola em conjunto com professores, alunos,pais e demais funcionários. Construindo um projeto político pedagógico que visa odesenvolvimento pleno dos alunos, focando n as competências e habilidades básicasa serem desenvolvidas conforme ano ou serie em que o aluno está matriculado.Considerar as evoluções dos alunos, respeitando sempre seu histórico pessoal suasvivências no contexto pessoal e familiar, buscando compreender os alunos em suaperspectiva geral de vida, como individuo pleno. O estágio curricular nos ajuda a compreender a estrutura que compõe aentidade escolar que possuem uma certa complexidade que nem sempre éconhecida pelas pessoas em um modo geral. Existem alguns aspectos que necessitam ser desenvolvidos na instituição quedevem ser assimilados pelos discentes para que possam desenvolver seu trabalhoem sala de forma plena, são diversos aspectos didático-pedagógicos que devem serestudados e desenvolvidos, político, pedagógico, curricular e afins. Estes estruturama instituição escolar. O estágio pro picia uma riqueza de informações, estas nos propiciam fazeruma reflexão para a construção de uma prática educativa, que nos ajuda adesenvolver um sen so crítico e reflexivo, possibilitando ao discente à formação deum profissional responsável, criativo, construtor de cidadãos, cap az de desenvolvernovas práticas e saberes 7AUTISMOInfelizmente muitas pessoas tem um olhar diferenciado do aluno portador doespectro autista, tendo a visão de que este aluno é um aluno de difícilrelacionamento. Temos como missão extirpar esse e stigma, desenvolvendo umnovo olhar podendo assim estimular suas h abilidades através de a tividades quevalorizam o seu potencial e também saber reconhecer suas resistências e limitaçõesdesenvolvendo um trabalho estimulante e atrativo para o educando. Devemostrabalhar com uma linguagem que seja objetiva, o autista gosta de entender o quevocê fala no sentido literal. O aspecto sensorial é importante ser trabalhado já que oaluno pode ap resentar dificuldades com alguns tipos de estímulos como som alto,cheiros, imagens, etc.O planejamento de trabalho para o aluno de educação especial portador doespectro autista, necessita de algumas referências básicas que são extremamentenecessárias para que o aluno autista consiga desenvolver seu aprendizado d entrode suas especificidades. O autista necessita de uma rotina para que ele saibaexatamente o que vai acontecer e se sinta mais seguro diante de uma determinadasituação temos que desenvolver uma linguagem objetiva, pois o aluno nãocompreende linguagens figurativas, compreende tudo de forma muito objetiva.Devemos iniciar o trabalho fazendo uma adaptação do currículo para o alunoportador do autismo, currículo esse que corresponde especificamente asnecessidades do educando. Cada aluno apresenta uma característica diferenteprecisamos identificar tais ca racterísticas e identificar alguma facilidade do aluno,fazendo um direcionamento trabalhando dentro desse interesse do educandodesenvolvendo estímulos ao aluno através de atividades que estejam dentro desseinteresse do educando.O professor deve organizar a sala de aula visando o efetivo desenvolvimentodo aluno, alunos autistas necessitam de um ambiente bem organizados, buscandoassim que os a lunos possam otimizar suas h abilidades e desenvolver também ashabilidades que estão mais comprometidas. É necessário que o professor tenhaconhecimento das possíveis dificuldades apresentadas pelo aluno autista para queassim possa desenvolver uma boa organização de trabalho e do ambiente escolar.O aluno apresenta dificuldade de compreensão das mensagens ouvidas, significaque ele tem problemas com a receptividade da linguagem. O aluno pode não ter 8uma linguagem oral, limitação de vocabulário e não consegue se expressarverbalmente sobre o qu e pensa, sente o u deseja e assim chama atenção através deum comportamento que parece rebelde, mas é birra por não saber se fazercompreender, pode ser também que o aluno n ão compreende a mensagem doprofessor e por esse motivo tem uma postura sem iniciativa ou agressiva. A questãosensorial, pode ser algo que representa uma dificuldade, alguns autista apresentamessa hipersensibilidade sensorial que desperta distúrbios no comportamento queinterferem no aprendizado do aluno ambientes tranquilos, co m regras bem definidasfazem com que o aluno autista se sinta confortável com o ambiente e se desenvolvade uma forma melhor mantendo seu foco e concentração, se o ambiente não fordessa forma ele perde a concentração e consequentemente aumenta suasdificuldades. A boa organização do espaço físico do ambiente de aprendizagem,atividades adaptadas de forma individual para aquele aluno, com um método detrabalho que valorize as suas potencialidades e estimule as suas limitações podetrazer resultados excelentes para que o e ducando portador do espectro autista sedesenvolva. A valorização da individualidade do aluno com autismo, assim como decada aluno em sala de aula devem ser respeitadas em suas particularidades.Uma disposição da sala de aula que considere as dificuldades do aluno erespeite suas limitações através de organização das carteiras e do espaço físico,mantendo regras, definindo limites, mantendo uma rotina para que o aluno se sintaseguro. Já que sabemos o aluno autista muitas vezes tem dificuldade deorganização de planejamento das atividades se sentindo perdidos sem saber onde ecomo fazer algo. É necessário um ambiente sem distrações, avalie a sala de aulaem u m contexto geral e evite uma poluição visual que possa gerar di stração para oaluno autista.Conhecer bem seu aluno e identificar as possíveis dificuldades que p ossa terpara desenvolver essa organização de e spaço de aprendizagem. Uma sala pequenacom muitos alunos pode gerar dificuldade do aluno em manter o foco e atrapalhar odesenvolvimento de suas atividades, localização próxima ao banheiro também deveser analisada, caso o aluno tenha dificuldades nesse aspecto ou ainda estejaaprendendo a ir ao banheiro. Caso seu aluno seja muito ativo, corra pela sala, serianecessário limitar o acesso do aluno as portas para que ele não corra para fora dasala. Conseguindo fazer a organização do ambiente onde o aluno vai desenvolversuas atividades, então poderemos iniciar com o desenvolvimento do aprendizado. Desenvolver um plano individual (PI) especifico para cada educando, definirao aluno onde deve estar como distribuir a organização dos seus materiais, ser claroe conciso na limitação do aluno utilizando materiais acessíveis ao aluno para que elese localize dentro do seu espaço e não se sinta confuso com as informações durantea aula e assim o professor não necessite dar instruções de forma repetitiva ao aluno.Tudo isso planejado dentro das potencialidades e dos comprometimentos(dificuldades) do aluno. Devemos também ponderar a questão da i dade doeducando, quando tratamos com alunos da educação infantil, trabalhar recursos,jogos, desenhos, desenvolver sua memória visual, cuidados pessoais, identidade,concentração e coordenação motora, autoajuda, etc. Devemos utilizar marcaçõespara que o aluno compreenda onde e o que fazer, como exe mplo marcar o chãocom uma fita na hora da fila para que ele saiba onde deve ficar, ou no lavatório dorefeitório para que saiba onde deve lavar as mãos. Na sala os armários devem ficarpróximos para que o aluno possa buscar com autonomia seus materiais de trabalhona aula, desenvolver adaptações ou fle xibilizações curriculares, utilizando imagens,símbolos, fichas, códigos, e tc. Cada aluno vai exigir uma forma diferente de trabalhoe desenvolvimento do seu aprendizado. O aluno vai necessitar que você disponha arotina do dia de forma clara para que ele possa identificar e executar, o autistaprecisa saber a sequência correta de suas atividades, fazer isso de forma visualdisponibilizando uma rotina com fichas que contenham imagens da sequência dodia, o aluno vai saber o que fazer em seguida, essa prog ramação pode ser fixada naparede e revisada assim que chegar à sala, assim o aluno poderá ver que deveorganizar o material de trabalho da aula sobre sua mesa, depois guardar a mochila,sentar na sua mesa (marcações podem ser utilizada para auxiliar o aluno). Assim elepoderá desenvolver bem suas atividades. Lembre-se de utilizar comandos curtos,alunos autistas tem dificuldade de compreender comando extensos. O educadorpode utilizar cartaz com as atividades semanais ou diárias, podendo ser interativopara que o aluno com o auxílio do educador disponha as atividades no cartazreconhecendo e identificando a sua sequência diária, podenda assi m executar comfacilidade suas atividades. Adaptações e mudanças podem se r necessárias edesenvolvidas conforme cronograma da i nstituição assim mantendo a integração doaluno autista com as atividades e o andamento da sala e cronograma escolar.Algumas ações devem ser trabalhadas para que o e ducando desenvolva bem suasatividades como exemplo a i dentificação de cada atividade subsequente conforme o 10educando finalizar sua atividade, o educador deve apontar ao aluno a próximaatividade a ser executada no cronograma da rotina diária. Dessa forma o alunotambém aprende a identificar a sequência conforme fixação, essa podendo ser decima para baixo, da direita para esquerda, da primeira para a seg unda játrabalhando identificação de numerais, noção e spacial, lo calização etc. devemosutilizar todo o ambiente e sua disposição como veículo para desenvolver oaprendizado do aluno, finalizar sempre com uma atividade lúdica é uma forma de oaluno se sinta estimulado. Caso o aluno seja muito agitado também pode sernecessário um acordo com os pais ou responsáveis para que ele possa entrar e sairna instituição 5 minutos depois do horário de entrada e 5 minutos antes da saídapara evitar o barulho e a aglomeração pertinentes a esses horários.Utilizar um sistema de recompensas pode ser também incentivador para oaluno, como quando ganha u ma estrelinha a cada atividade realizada e no fim dasemana com 5 estrelas ganha uma recompensa como ter mais tempo de atividadescom jogos que você vai trabalhar de forma direcionada ao desenvolvimento doaluno, ou algo que esteja relacionado ao aprendizado como incentivo. Semp reutilizando atividades e jogos claros e concisos para que haja o perfeito andamentodas atividades do educando e do andamento d a sala de aula no geral. Depois daadaptação do aluno com as regras e rotinas de atividades diárias o aluno tende a sesentir seguro e desenvolver bem suas atividades e interações co m a turma da sala.Estimular essa i nteração com os amigos de turma é essencial para desenvolver oconvívio social do a luno portador do espectro autista, esse desenvolver da rotina,execução de atividades, convívio com os colegas e interação com espaço escolarvai também influenciar positivamente o educando no seu convívio com a família e asociedade de um modo geral. Lembrando sempre de focar nos objetivos a serem alcançados peloeducando, os alunos portadores do espectro autista possuem característicasdiferentes conforme os níveis do a utismo podem ser verbais ou não verbais, calmosou agitados, possuem características diversas por isso ao desenvolver o seuplanejamento de trabalho com o aluno é necessário conhecer o aluno sua realidadede vida, estrutura familiar. E identificar o que atrai a atenção daquele educando.Assim desenvolver um PI (plano individual) que possa estimular o seu alunodesenvolvendo plenamente suas potencialidades e sempre respeitando suas limitações trabalhando para desenvolve-las também dentro do tempo de cadaeducando portador do espectro autista.SINDROME DE DOWNAs crianças com Síndrome de Down, geralmente tem associada a DeficiênciaIntelectual (DI) o que faz com que esse aluno tenha uma maior dificuldade deaprendizagem. Essas dificuldades são relacionadas a autonomia, memórialinguagem, raciocínio lógico e socialização. Assim se torna necessário umplanejamento individualizado que considere todas as características do aluno.Identificar as potencialidades do aluno e suas limitações é primordial para realizarum planejamento adequado ao educando. A participação da família ou responsávelpara desenvolver um planejamento adequado.Crianças com Síndrome d e Down aprendem muito pelo concreto. D evemosvalorizar seus progressos, incentivando sempre o raciocínio lógico. Paradesenvolver um trabalho em sala com o aluno Down é ne cessária a adaptação docurrículo sempre adequando as necessidades do educando, o conteúdo vai ser igualao conteúdo dos demais alunos da sala, porem desenvolvido de forma especifica, oaluno aprende com maior facilidade quando utilizamos recursos visuais, o concreto ébem melhor assimilado pelo aluno portador da Síndrome de D own, a repetição parao aluno com Down é muito importante, trabalhar em etapas, fragmentandoconteúdos, o aluno memoriza com maior facilidade as atividades.As orientações d o educador, de ve ser sempre objetiva e clara pa ra que se jacompreendido pelo aluno. Assi m sabendo das ne cessidades do aluno podemosdesenvolver as atividades da sala de aula de maneira que chame a atenção doeducando, atraindo seu interesse.Crianças com D own geralmente apresentam dificuldade na pegada do lápis,isso devido a uma flacidez nos braços, fraqueza muscular e isso torna necessária autilização de adaptadores ou lápis mais grossos, estes facilitam o apoio do d edo oque facilita a aprendizagem da escrita. Elas também apresentam uma boa memóriaisso deve ser trabalhado de forma visual com associações de imagens e sons, essaforma de trabalhar com o concreto facilita o ap rendizado já que ele possuidificuldade de compreensão dos sons o que interfere muito no desenvolver daleitura, todo o trabalho com o Down deve ser desenvolvido de forma a contextualizar os conteúdos a serem aplicados, facilitando sua compreensão. O que devemos tercomo primordial é o desenvolvimento d o educando, ele deve se sentir estimulado asuperar as dificuldades, evoluir nas habilidades. A dificuldade de fala é outro ponto aser trabalhado com atenção, a maioria dos alunos Down possuem dificuldade napronuncia, praticar diálogos de forma clara e objetiva e a repetição das palavras efrases ajudam o e ducando a desenvolver a sua dicção. Devido a uma dificuldadeacentuada na visão característica de alunos com Down, devemos sempre trabalhara e scrita com letras maiores. Existem uma serie de dificuldades que podem seridentificados no aluno com Síndrome de Down, assim como também variaspotencialidades que devem ser identificadas para elaborar estratégias que possamevoluir a aprendizagem do educando. O aluno portados do Down com o estimulo eestratégia correta se desenvolve de forma satisfatória podendo ser inseridoplenamente na sociedade e chegando até os níveis superiores de educação, comoum cidadão capaz de exercer todos os seus direitos.DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI)Somos todos di ferentes, somos singulares e somos únicos. Isso é a premissabásica da inclusão, um aluno com Deficiência Intelectual é um aluno diferente, comoqualquer outro aluno, todos possuem potencialidades e dificuldades em níveisdiferentes que devem ser trabalhadas pelo educador. Um plano individual de aprendizagem é primordial para o de senvolvimento doeducando facilitando assi m seu aprendizado, reconhecer as potencialidades e asdificuldades de cada educando é a base para desenvolver plenamente todo equalquer educando, desenvolvendo um plano especifico a cada um.Cada aluno se desenvolve e assimila no seu tempo e devemos respeitar isso,o aluno deve ter se apropriado de d eterminado conteúdo para que possa evoluirpara o próximo, no entanto devemos sempre estimular os alunos a superar su ashabilidades e evoluir u tilizando estratégias pedagógicas que desenvolvam o seupotencial, desenvolvendo interações no ambiente de forma que o educando socializecom outros estudantes e assim possa conviver com a comunidade. Isso faz com queo aluno evolua no aprendizado e no seu desenvolvimento como i ndividuo, o alunoDeficiente Intelectual deve ser desafiado a se superar através de estímulosespecíficos desenvolvidos pelo educando no PI. O ser h umano é mutável e reconhecendo e stá capacidade do ser humano, acapacidade intelectual portanto também não é imutável, ela é capaz de evoluir.Então se desenvolvermos atividades que estimulem o aluno com DeficiênciaIntelectual ele poderá se desenvolver, cla ro que dentro de suas habilidades é nissoque devemos focar em cada evolução através do processo.É muito importante que a instituição e a equipe da instituição também sejampreparados para trabalhar com esses alunos, para que não haja uma infantilizaçãodo educando, não se deve subestimar o educando nem selecionar os alunos emgrupos de idade inferior ou deficiências, dessa forma os segregando dentro dainstituição e lhes negando o direito de igualdade e expansão de seus horizontes,como citado acima o educando deve ser estimulado a superar suas habilidades edificuldades para que evolua e se desenvolva de forma plena.A deficiência intelectual não é uma d oença. Ela é apenas uma l imitação. Queatrasa o desenvolvimento, por isso o indivíduo precisa de mais tempo paradesenvolver suas tarefas, para aprender, interagir. Suas h abilidadessocioemocionais são comprometidas e atividades do dia a dia levam um tempomaior e necessitam de ajuda para serem desenvolvidas. Isso não significa que oaluno não é capaz. Entender suas limitações e saber lidar com elas fara que o alunocom Deficiência Intelectual alcance sua inclusão social. Algumas características a serem notadas no educando com DI, a presentamdeficiências motoras que podem atingir a coordenação, podendo apresentardificuldades para andar, dificuldade de comunicação, atenção, lentidão paraassimilar conteúdos, conceitos abstratos, a disparidade mental também ocorre emalguns casos, no e ntanto como citado acima eles devem ser inseridos na mesmafaixa etária para que estimule o seu desenvolvimento.Estímulos social, motor e cognitivo devem ser desenvolvidos pelo educador epela instituição visando o pleno desenvolvimento do aluno. Sendo necessária àvisão ampla de inclusão escolar com a contribuição de todos os funcionários, assimcomo a estrutura física da instituição devem ser adequadas ao educando.As estratégias a serem desenvolvidas com os alunos não servem de regras,afinal não existe uma estratégia pedagógica que sirva para todos, conhecer o aluno,identificar as suas habilidades a serem de senvolvidas e elaborar atividades queestimulem sua potencialidade, recursos que desenvolvam b oas estratégias 14pedagógicas e organização serão extremamente necessárias para odesenvolvimento do Deficiente Intelectual.Para desenvolver um planejamento que seja elaborado com objetivosdeterminados a serem alcançados pelo educando, é necessário conhecer ascaracterísticas do aluno, a família é um ponto importante, valorizar a construção doconhecimento respeitando as diferentes formas de aprendizagem, buscar ointeresse do aluno, algo que ele goste e sirva de estimulo, um sistema decooperação pode estimular esse educando a desenvolver suas atividades. Oeducando Deficiente Intelectual necessita ser estimulado por isso devemosdesenvolver atividades direcionadas com jogos, cartazes, murais, computadores,todos esses exemplos devem ser sempre desenvolvidos e mediados pelo educador.Todas as atividades devem ser explicadas repetidamente de forma clara paramelhor compreensão do educando. O educador deve elaborar projetos que serelacionem com a vida co tidiana desenvolvendo o educando para a vida, através deuma boa socialização, autonomia e que possa desenvolver todo o seu potencial. Oacesso à educação é um direito da criança, assi m como a o portunidade dedesenvolver e expandir seus horizontes através do desenvolvimento de suacapacidade in telectual. Tornando esse aluno um cidadão pleno consciente d e seupapel dentro da sociedade, garantindo a integração d esse educando como cidadãoe proporcionando oportunidades iguais. CONCLUSÃO É importante lembrar q ue na educação inclusiva a diferença é reconhecidacomo um valor e cada um tem o direito de ser como é. É muito importante ter umsistema de ensino que esteja preparado para receber o aluno público alvo daeducação especial. O profissional de Educação Especial tem como missão tambémproporcionar a inclusão social dentro do ambiente escolar, desenvolvendo suasatividades, refletindo sobre os processos de aprendizagem pa ra que seja possíveldesenvolver estratégias de ensino que sejam eficazes para desenvolver aspotencialidades dos alunos e estimulem as su as dificuldades, sabendo respeitar e

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