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Educação Física Bacharelado – Cati Reckelberg Azambuja

Por:   •  28/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.617 Palavras (7 Páginas)  •  181 Visualizações

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Educação Física Bacharelado – Cati Reckelberg Azambuja

Artigo Bioquímica

Fernanda Hackbart Rosa

                                                         Daniela Cargnelutti

Santa Maria-RS
2019

1) Referência completa do artigo (autores, nome do artigo, nome da revista, e ano de publicação)
Levantamento do uso de anabolizantes e suplementos nutricionais em academias de musculação.
F. R. Inácio Acadêmico de Fisioterapia UNIPINHAL C. E. R. Costa Acadêmico de Fisioterapia UNIPINHAL A. R. de Barros Acadêmico de Fisioterapia UNIPINHAL P. A. Granjeiro Professor de bioquímica básica do curso de Fisioterapia UNIPINHAL.
Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 9, n. 13, Jul./Dez. 2008– ISSN 1679-8678

2) Assunto: qual o tema sorteado (ex: creatino-quinase)

anabolizantes e suplementos nutricionais.

3) Qual o objetivo do estudo? (deve estar escrito ao final da introdução)
Este estudo revela que um número crescente de jovens faz uso de esteróides anabolizantes androgênicos (EAA) e suplementos nutricionais, a fim de obterem um ganho rápido de massa muscular. Seu uso, contudo, provoca inúmeros efeitos colaterais fisiológicos e psicológicos que afetam a saúde.

4)  Qual a metodologia usada... o que foi feito, que tipo de experimento (relatar resumidamente como foi realizado o estudo).
Foram aplicados questionários em academias de musculação das cidades de Poços de Caldas, Águas de Lindóia, Monte Sião e Espírito Santo do Pinhal, para verificação do uso dessas substâncias, a determinação do grau de informação sobre as mesmas e a forma de aquisição e indicação. Foram entrevistadas 64 pessoas, entre homens e mulheres, com idade entre 15 e 40 anos. Notamos que: a) o uso de academia se deve à busca da hipertrofia muscular e de atividade física; b) entre os suplementos utilizados, os de maior incidêcia são os Aminoácidos Ramificados (64,28%) e a Creatina (64,28%); c) as indicação para o seu consumo foi feita nas próprias academias (64,28%). A freqüência de uso de suplementos é diária e sua aquisição se faz em lojas especializadas, a partir da orientação dos educadores físicos. Devido aos impedimentos legais, somente 14,06% revelaram o uso de anabolizantes, sendo que a maioria, freqüenta a academia há mais de 3 anos (66,66%), apresentando idade entre 18 a 25 anos (66,66%). O uso de anabolizantes é associado a suplemento alimentar com o objetivo de manter ou aumentar o volume de massa muscular. A conclusão deste estudo é que, mesmo sabendo dos riscos envolvidos, são os homens mais jovens que fazem uso de esteróides para obter hipertrofia muscular acelerada e que apesar das proibições legais, a aquisição de esteróides não é dificultada.

5) qual o resultado encontrado pelos autores?

Dos indivíduos entrevistados 31,87% são de Poços de Caldas-MG, 48,43% de Águas de Lindóia-SP, 26,56% de Monte Sião-MG e 3,12% Espírito Santo do Pinhal-SP, regiões do Sudeste do Estado de São Paulo e Sul de Minas. No gráfico 1 é possível observar que fazem uso de suplementos alimentares 71,42%, com idade entre 15 e 25 a anos; 17,85%, entre 26 e 30 e 10,71%, entre 31 e 40. A escolha por fazer academia foi avaliada e observamos que a atividade física (57,81%) e a hipertrofia (54,68%) apresentam maior interesse, seguidos pela necessidade de emagrecer (15,62%) e a indicação médica (4,69%) como podemos ver no gráfico 2. Entre os suplementos, o percentual de usuários é de 56,25%, sendo os mais usados Aminoácidos Ramificados (64,28%) e Creatina (64,28%), seguidos por Carnitina (46,42%) e Albumina (42,85%) (gráfico 3). As indicações para o seu consumo, como podemos analisar no gráfico 4, foram feitas em academias (64,28%), por amigos (28,57%), pelos meios de comunicação (7,14%) e por indicação médica (3,57%). A maior freqüência apresentada do uso de suplementos foi a diária (82,14%), apesar de uso semanal (10,72%) e mensal (7,14%) consideráveis. No gráfico 5 observamos que a aquisição dos suplementos acontece em lojas especializadas (75%), seguida de Drogarias (21,42%) e, discretamente, nas próprias academias (3,57%). Um dado importante é que 82,72% dos entrevistados sabem dos riscos causados pelo abuso dessas substâncias. As academias em sua grande maioria (96,42%) dispõe de profissionais habilitados a dar orientação aos seu freqüentadores. Mas, o quadro mais preocupante está relacionado ao uso de anabolizantes, uma vez que constatamos 14,06% dos freqüentadores de academia os utilizam (gráfico 5). Se aliarmos o fato dessas substâncias serem ilegais e a restrição em responder, por parte de alguns freqüentadores, podemos constatar abuso. No gráfico 6, observamos que a idade dos usuários é de 18 a 25 anos (66,66%), de 26 a 30 anos (22,22%) e de 31 a 40 (11,11%). O tempo de academia é de 22,22% com menos de 1 ano, 11,11% de 1 a 3 anos e 66,66% com mais de 3 anos. A associação de anabolizantes com suplementos se faz presente em 88,88% L-Carnitina, e 77,77% com Aminoácidos Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 9, n. 13, Jul./Dez. 2008– ISSN 1679-8678 292 ramificados e em 66,66% ,com Albumina e com Creatina (gráfico ausente). O objetivo dos usuários de anabolizantes está relacionado, em 88,88%, com a manutenção da hipertrofia; em 44,44%, com a manutenção da atividade física, por 11,11%, com o emagrecimento (gráfico ausente).

6) qual a conclusão dos autores?

O uso indevido de EAAs e suplementos causa diversos males nos indivíduos, mas um número cada vez maior de jovens os utilizam. Os EAA, juntamente com os suplementos, são utilizados, indiscriminadamente, por atletas, praticantes de atividade física e, inclusive, por adolescentes e crianças para prática esportiva recreativa. Isso ocorre devido ao comércio livre (mercado negro, farmácias de manipulação, farmácias veterinárias) e à obtenção sem prescrição médica ou com prescrição médica indevida. Essas substâncias são em sua maioria de procedência duvidosa, manipuladas sem cuidados adequados de higiene, provocando, muitas vezes, doenças infecto-contagiosas. Os dados apontam para a falta de informação dos jovens entrevistados sobre a extensão dos danos à saúde decorrentes do uso de anabolizantes, mostrando que, para muitos, o desejo de desenvolver massa muscular e alcançar um suposto corpo ideal se sobrepõe ao risco de efeitos colaterais. A comunidade científica vem alertando a sociedade quanto ao uso indiscriminado e aos efeitos nocivos do mau uso dessas substâncias. Frente a essa problemática, autoridades governamentais de diversos países se posicionaram a respeito do assunto, criando políticas de combate ao abuso de EAA Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, SP, v. 9, n. 13, Jul./Dez. 2008– ISSN 1679-8678 297 dentro e fora do esporte. Além da intervenção de profissionais da saúde, que, ao interagirem com os indivíduos, devem questionar durante a entrevista o uso indevido dessas substâncias, os pais também devem desencorajá-los. É importante a divulgação e orientação das pessoas envolvidas na prática esportiva sobre necessidades nutricionais e efeitos dos produtos utilizados para melhorar o desempenho e a aparência física. Campanhas publicitárias e educacionais que alertem sobre esse problema fazem-se necessárias, pois a intervenção educacional tem demonstrado ser um instrumento efetivo no combate ao uso dessas substâncias por adolescentes, diminuindo, assim, as chances de um prejuízo maior à saúde. Não há estudos suficientes, de longa duração, para dizer se o uso de suplementos traz benefícios ou malefícios aos usuários.

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