Filosofia e Sociologia Aplicada à Saúde

Atividade 7° Semana

Nome: Ronyelsen Patricio da Silva                                           RA: 8011668

Saúde reflete a conjuntura social, econômica, política e cultural, não representa a mesma coisa para todas pessoas, depende de vários fatores para ter uma concepção, a doença era vista de várias formas em tempos distintos, várias causas eram atribuídas as doenças até de forma fantasiosa, religiosa, social entre outras, pouco se sabia sobre as doenças alguma delas por exemplo não existiam pois praticas religiosas não permitiam o contato com seus transmissores.

Os cuidados primários da saúde, adaptados às condições econômicas, socioculturais e políticas de uma região deveriam incluir pelo menos: educação em saúde, nutrição adequada, saneamento básico, cuidados maternos-infantis, planejamento familiar, imunizações, prevenção e controle de doenças endêmicas e de outros frequentes agravos à saúde, provisão de medicamentos essenciais.

Deveria haver uma integração entre o setor de saúde e os demais, como agricultura e indústria.

Corpo e saúde na contemporaneidade o Psicanalista e Filosofo André Martins fala sobre a dicotomia do corpo e mente, cita Sócrates que dizia que o corpo seria uma prisão da alma ou um obstáculo, e Descartes retomou essa dicotomia corpo e alma ou corpo e mente, dizendo que o corpo seria uma máquina, análogo a um relógio, mas que não foi o homem quem o construiu mas foi Deus, a alma sendo sempre vista com outra substancia que não o corpo. Essa dicotomia que também se poderia se chamar natureza/cultura, seria um desprezo a natureza e uma valorização da ação do homem sobre a natureza, o nosso corpo é a natureza entre nós, e a nossa mente seria o que haveria de divino e humano.

O culto ao corpo não é um culto ao corpo real e sim um culto a mais uma ideia de corpo, quando pensamos em uma saúde ideal ou corpo ideal nos pensamos em uma saúde ideal ou corpo ideal, o culto ao corpo ainda é um platonismo, o que temos hoje é uma ideia do que seja o corpo perfeito, saúde perfeita ou felicidade perfeita, então ao buscar esses ideais a gente se afasta da felicidade real, do corpo que temos e da saudade que podemos ter, o corpo material poderia ter tal saúde, tal forma ideal, so existe porque ainda penso o corpo como algo material, separado da mente que essa mente pensando qual é o corpo ideal? O que é ser feliz, e ao buscar esse ideal eu distancio de mim mesmo do meu corpo.

A medicina se calcava em uma dicotomia correlata que pensava o corpo como uma máquina e a alma como um princípio material que rege o corpo. O corpo tem uma normalidade de funcionamento e as doenças seria uma anormalidade do funcionamento, segundo Bernard, chamada até hoje de definição da negativa da saúde, saúde é a ausência de ausência de doença, olhando dessa forma a medicina é consertar o problema fisiológico, ser saudável é adequar-se a norma.

A saúde é do indivíduo tomando na sua totalidade, a saúde são as normas biológicas x meio ambiente.

Com o passar dos anos a concepção da saúde diz que a saúde não pode ser somente objeto da medicina, o pensamento positivo seria a multi-profissionalização da saúde, a saúde dividida em várias áreas e não só na medicina.

Esse momento que vivemos a busca por um corpo perfeito, o culto ao corpo, nos trouxe novas psicopatologias como anorexia, bulimia e vigorexia. A ciência está muito evoluída buscando sempre a perfeição, mas tudo tem seu preço se pensa não só na saúde dos homens da humanidade mas no lucro em quanto vai se ganhar e ao se pensar nisto se desconsidera a humanidade do homem. Com o passar dos anos a imagem do corpo foi se alterando, um corpo hoje de uma modelo magérrima não se adequaria a épocas passadas assim como a subtração de fragmentos, como clitóris, prepúcio, pelos, dentes, etc.

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