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Interdisciplinaridade na Educação Física

Por:   •  4/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.500 Palavras (10 Páginas)  •  119 Visualizações

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PORTIFÓLIO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

Produção textual interdisciplinar

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SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO.......................................................................... 03

  1. DESENVOLVIMENTO.............................................................. 04
  1. CONCLUSÃO........................................................................... 10
  1. REFERÊNCIAS........................................................................ 11

INTRODUÇÃO

Neste trabalho, analisou-se a interdisciplinaridade em uma proposta curricular e o papel da Educação Física em todo esse contexto. Baseou-se em estudos que veem o currículo como um espaço de conflitos, contradições e conquistas e de estudos sobre diferentes concepções de interdisciplinaridade no currículo escolar. Os procedimentos metodológicos empregados foram análises de documentos e formas de trabalho, desempenhando o papel central da interdisciplinaridade como método de ensino. Constatou-se que as noções sobre interdisciplinaridade, em sua grande maioria, são elaboradas tendo como base o conteúdo das disciplinas curriculares colocando o conteúdo da Educação Física como um facilitador para agregar ao ensino de uma forma perspicaz. Assim, a proposta do trabalho aqui realizado traz consigo o objetivo de analisar as práticas feitas e mostrar que muito se tem buscado para mudar e aperfeiçoar esse quadro atual.

DESENVOLVIMENTO

O planejamento na Educação Física e a interdisciplinaridade no contexto educacional.

No Brasil, em meados da década de 70, alguns autores iniciaram muitos estudos com objetivo central de refletir e analisar o conceito de interdisciplinaridade (TRINDADE, 2008). Dentre os estudiosos brasileiros, Hilton Japiassú (1976) apresenta-se como um dos primeiros pesquisadores a estudar o conceito em questão. O autor coloca que nos encontros de especialistas (professores, pedagogos, gestores, etc.) devem ocorrer significativas trocas de informações e de críticas na tentativa de superar a divisão do saber expressas pela disciplinaridade dos conteúdos diversos.

Diante disso, nas comunicações realizadas entre os mesmos, deve-se buscar a redução de possíveis obstáculos ao enriquecimento recíproco, em que os conflitos, o espírito de concorrência e de propriedade não aconteça entre os pesquisadores, para que promova atitudes que vislumbrem e deem lugar ao trabalho em comum de busca de interação, entre duas ou mais disciplinas, de seus conceito, de sua metodologia, de seus procedimentos, de seus dados, bem como da organização da pesquisa e do ensino que dela possa promover (JAPIASSÚ, 1976, p. 32). Todavia, é pertinente ressaltar que tudo isso exige que o professor tenha um conhecimento prévio da aplicabilidade e das práticas pedagógicas interdisciplinares para que realize um trabalho efetivo no ambiente escolar.

Do ponto de vista de Trindade (2008, p. 82), “a prática interdisciplinar pressupõe uma desconstrução, uma ruptura com o tradicional e com o cotidiano tarefeiro escolar”. Sendo assim, o professor que utiliza esse princípio trabalha em meio a situações onde o eu convive com o outro sem abrir mão de suas características, possibilitando a interdependência, o compartilhamento, o encontro, a conversa e as mudanças necessárias para ocorrer o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. Diante dessas ponderações, o autor afirma que a interdisciplinaridade caracteriza-se por atitudes frente ao conhecimento. Essas atitudes interdisciplinares referem-se a novas formas de refletir, pensar e agir sobre as questões que envolvem a sociedade, formando o aluno para interferir de forma efetiva nos problemas sociais, econômicos, ambientais, políticos em meio a sociedade do qual faz parte.

Nessas circunstancias, não se pode cair na armadilha de achar que o uso da interdisciplinaridade seja a salvação dos problemas educacionais no contexto do processo de ensino-aprendizagem. Ela permite enxergar o conhecimento sob diferentes ângulos do saber, procurando dar mais sentido ao trabalho docente e as questões que permeiam o cotidiano escolar. Contribui, portanto, para a abertura de um constante exercício do diálogo entre os professores e a equipe de ensino.

A interdisciplinaridade pretende obter uma integração de campos de conhecimento e experiências que facilitem uma compreensão mais reflexiva e crítica da realidade, ressaltando não só dimensões centradas em conteúdos culturais, como também, o domínio dos processos necessários para conseguir alcançar conhecimentos concretos e verdadeiros. Nessa perspectiva, supõe-se que essas características demandem dos envolvidos saber conviver com as diferenças culturais, sociais e econômicas evidenciadas no trabalho docente. Encarar as práticas interdisciplinares como um processo de atitude, ação, intenção é um exercício que deve ser feito, constantemente, pelos professores, pois convida a refletir sobre as possibilidades de criar vínculos entre os diversos saberes, possibilitando assim novas maneiras de suprir as necessidades impostas pela educação.

Todavia, é válido ressaltar que cabe à escola propiciar um ambiente que promova e estimule o envolvimento e interesse dos professores em desenvolver projetos que almejam a prática interdisciplinar e que o objetivo do projeto pedagógico esteja centrado não só no processo de ensino aprendizagem, mas também no aluno. Com isso, deve-se levar em conta que os professores não podem trabalham em contextos de complexidade, incerteza, singularidade, instabilidade e conflito de valores identificados no ambiente escolar.

É preciso considerar nossos problemas, interesses e peculiaridades educacionais para que as políticas voltadas para a educação – que tem por princípio a interdisciplinaridade como um dos meios para selecionar os conteúdos das disciplinas escolares – sejam capazes de contribuir, efetivamente, para estimular a produção do conhecimento e para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. No entanto, a seleção dos conteúdos – que poderá ser a base para investigar e solucionar as questões surgidas das demandas e necessidades dos alunos, contribuindo para compor o currículo escolar e, consequentemente, futuros projetos interdisciplinares – não ocorre de maneira tranquila, pacífica e desinteressada. Nesse contexto, nunca é demais lembrar que o currículo deve ser considerado como um processo informal de interação entre aquilo que é realizado, o que é interpretado e o que é efetivado, de maneira transformadora ou até mesmo subvertida. Tendo em vista essas ponderações de ordem política e social, cabe aqui reafirmar que as propostas curriculares seguem as didáticas relacionadas aos conteúdos escolares direcionados às orientações interdisciplinares, cujo objetivo está focado em “um currículo integrado por meio de projetos de trabalho, que favorecem a participação de alunos com variadas competências” (BARRETTO; SOUZA, 2005, p. 672).

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