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O Portfólio Nutrição

Por:   •  23/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  155 Visualizações

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De acordo com dados mostrados no filme, 33% das crianças brasileiras são obesas. O documentário mostra e questiona os péssimos hábitos alimentares das nossas crianças hoje em dia. Ele também busca chamar a atenção para as indústrias de alimentos e bebidas industrializadas, que abusam de propagandas voltadas para o público infantil para vender produtos que não fazem bem para a saúde das crianças.

O documentário também faz uma análise da obesidade infantil principalmente no Brasil, mas também amplia a discussão para o âmbito internacional, mostrando como esta doença é tratada em diferentes lugares, abordando a falta de informação por parte dos pais, as propagandas prejudiciais e a predisposição da nova geração para a obesidade, afinal, com um ritmo de vida cada vez mais acelerado, a busca por uma alimentação mais prática e rápida aumenta. Uma verdadeira combinação de fatores prejudiciais à saúde. O documentário é um alerta urgente para o que já estamos vivendo e para o que ainda está por vir.

Segundo CARVALHO e PAIVA (2013) como fator determinante, temos o aumento do consumo de alimentos mais calóricos e pouco nutritivos como bolachas, salgado, biscoito, fast food e refrigerantes. Além das altas taxas de desmame precoce e a alimentação inadequada. Ainda a obesidade em crianças também pode ser decorrente de alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos a base de corticoides.

As escolhas alimentares podem ser decorrentes de vários fatores, como custo do alimento, renda, preferências, tradições culturais, bem como aspectos sociais e econômicos.

De acordo com TERRES (2006), a intervenção nutricional precoce, através de reeducação alimentar e incentiva a prática de atividades físicas, ainda nessa fase, é fundamental, já que estudos demonstram que adolescentes obesos tendem a permanecer obesos na vida adulta. Além disso, essa fase tem sido descrita como um momento propício para mudanças de comportamentos que podem permanecer ao longo da vida.

Se essa epidemia continuar, a OMS estima que os 41 milhões de crianças abaixo de 5 anos que apresentam sobrepeso e obesidade, devem saltar para 70 milhões até o ano de 2025, no mundo inteiro.

Familiares, profissionais da área da saúde, governo, mídias e indústria alimentar, precisam trabalhar juntas para modificar tais circunstâncias sociais de forma que as crianças sejam menos induzidas a ganhar peso. Além desses fatores, Vaz (2009) ressalta também a importância dos hábitos e comportamentos alimentares, da prática da atividade física e dos aspectos psicoafetivos, no adequado desenvolvimento infantil.

REFERÊNCIA

CARVALHO, T. P.; PAIVA, K. C.; Fatores determinantes da Obesidade Infantil: Revisão e Literatura. CuidArte Emfermagem, v. 7, n. 1, p.68-72, 2013.

MELO, F. R. G. de; BUCIOLI, S. A.; SILVA, J. B. da. Nutrição e Dietética. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2018. Material

TERRES NG, Pinheiro RT, Horta BL, Pinheiro KAT, Horta LL. Prevalência e Fatores Associados ao Sobrepeso e à Obesidade em Adolescentes. Rev. Saúde Pública 2006; 40(4):627-633.

VAZ, A.I.S; Determinantes comportamentais e psicossociais em crianças e adolescentes

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