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O Projeto de Pesquisa

Por:   •  18/8/2021  •  Projeto de pesquisa  •  3.167 Palavras (13 Páginas)  •  88 Visualizações

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Melisson Alves Aguilar – 8094426

Raiany Coelho Peixoto – 8094446

Uriel Rodrigues de Assis – 8094444

 Educação Física - Bacharelado

OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O APARELHO LOCOMOTOR

Orientador: Prof. Ms. Samuel Coelho da Silva

Centro Universitário Claretiano

VITÓRIA – ES

2021

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RESUMO

Podemos observar uma crescente busca por um padrão estético social ideal, porém a pratica de atividade física tem como princípio a melhora e auxilio da saúde. O exercício físico tem como benefício o desenvolvimento o sistema muscular, esquelético e articular assim trazendo benefícios tanto para o corpo quanto para o cérebro. Com o passar do tempo nosso corpo tende a ficar mais fraco,  devido a diminuição das taxas hormonais e produção de neurônios, assim perdendo a capacidade de processar e desenvolver musculatura, ficando mais difícil de reproduzir e suprir os nutrientes necessários que ele precisa, a prática regular de exercícios nos ajudará a retarda essas mudanças no nosso organismos e nos ajudará a manter o aparelho locomotor forte, pois quando deixamos de praticar atividade física nossos músculos iniciam naturalmente a atrofia e enrijecimento. O exercício físico pode auxiliar muito na juventude como o desenvolvimento muscular através de estímulos com a atividade física, sendo essa base de seu desenvolvimento tanto em termos de fibra muscular, capacidade aeróbica e posteriormente formando uma base para velhice, pois ajuda na prevenção de doenças como a obesidade, ansiedade, e com a resistência do aparelho locomotor.

Palavra-chave:  aparelho locomotor, muscular, exercício, esquelético, articular.

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INTRODUÇÃO

Com o passar dos anos, a atividade física se tornou muito importante para a prevenção de doenças, pelo fato de antigamente não se ter muitos estudos comprovando a eficácia ou pessoas que incentivassem a prática, a sociedade se via mais fechada para esse tipo de causa.

Para efeito da discussão proposta pelo nosso trabalho, compreendemos atividade física como uma das principais alternativas para evitar possíveis doenças causadas pela inatividade ou pelo sedentarismo. Tendo em vista que tanto na população idosa ou em pessoas que já possuem um quadro crônico da doença, a prática de atividade física traz benefícios como a diminuição e melhora significativa desses quadros. Segundo Malafaia e Buglia (2019, p. 25):

O processo de envelhecimento está associado a alterações físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais, bem como ao surgimento de doenças crônicas-degenerativas advindas de hábitos de vida inadequados que acabam por levar à redução da capacidade para realização das atividades da vida diária.

Os benefícios da atividade física segundo Malafaia e Buglia, (2019) em adultos, reduz riscos de cardiopatias, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus (tipo II), osteoporose, obesidade, câncer de colo, câncer de mama, depressão e ansiedade. Já em idosos reduz risco de quedas, lesões decorrentes de quedas, previne limitação funcional e reduz limitações já existentes.

A qualidade de vida, o bem-estar físico e até mesmo emocional é um dos principais benefícios causados e desenvolvidos pela atividade física. As mudanças de hábito atualmente em meio a sociedade que vivemos nos traz maior comodidade, sendo assim, maiores causas de comportamento sedentário no mundo atual.

Diante disso, os indivíduos que praticam atividade física constantemente, mostram melhora na capacidade funcional, vital e até em aspectos sociais, pois o indivíduo com autoestima baixa, se torna inseguro e mostra até mesmo dificuldade de auto aceitação diante do padrão colocado pela sociedade atual.

Uma pessoa que prática atividade física regular acompanhada de um profissional da área tem como consequência bons resultados afim de conseguir executar sua rotina basica do dia a dia, como caminhar, correr, agachar, coisas que para uma pessoa com sedentária teria maior dificuldade para executar. Já atividades que envolvem exercícios resistidos por exemplo, nos mostram uma melhora na capacidade aeróbia, maior disposição, e consequentemente a hipertrofia muscular.

Com isso podemos citar o exemplo de crianças com Síndrome de Down (SD), que a inclusão da atividade física na sua rotina traz melhoras significativas para a saúde desses indivíduos. Crianças com SD se envolvem menos em atividade física em comparação com seus colegas que não possuem. A participação regular na atividade física das crianças, incluindo as pessoas com deficiência, melhora a composição corporal, a saúde óssea, a saúde psicológica e promove o engajamento social.

No mundo atual as crianças são levadas a um comportamento sedentário por diversos motivos dentre eles podemos pautar a ausência de exercícios praticados na rua devido a violência, o advento da internet acompanhado do desenvolvimento de jogos eletrônicos, celular, tablets, mídia sociais junto ao consumismo. Embora temos partes conflitantes entre o sedentarismo atual e a maior expectativa de vida a Organização Mundial da Saúde (OMS), diz que uma criança nascida no Brasil em 2015 apresenta um aumento da expectativa de vida ao redor de 20 anos, quando comparada com a de 50 anos atrás. Estima-se ainda que em 35 anos um terço da população tenha idade superior a 60 anos. A medicina tem evoluído e procurado engajar crianças especiais que tem SD em novos ciclos de vivência, podemos esperar que o desenvolvimento e expectativa de vida também deste grupo acompanhe a evolução como um todo.

 O exercício físico regular reduz o risco de doenças crônicas entre os indivíduos em geral e pode também reduzir essas doenças nos grupos com SD. No entanto, ainda não existe consenso na literatura a respeito das variáveis de treinamento (intensidade, número de séries e repetições, intervalo de recuperação, frequência, velocidade da ação, seleção e ordem dos exercícios) ideais para crianças e jovens com SD. O exercício físico resistido e aeróbico como a natação pode ser considerado um “tratamento ideal” para crianças e jovens com SD, já que este tipo de treinamento interfere em vários pontos de mecanismos fisiopatológicos e psicológicos destes indivíduos.

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