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Plano de Aula - Como Ensinamos e Aprendemos

Por:   •  12/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  559 Palavras (3 Páginas)  •  289 Visualizações

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PROJETO DE PRÁTICA

A escola escolhida para a realização do projeto de prática, foi a mesma em que eu trabalho como professor de Arte, Colégio Estadual Presidente Vargas – Ensino Fundamental e Médio. É a única escola que oferece Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio, a maioria dos estudantes são filhos de agricultores.

A turma escolhida foi o 8º Ano “B” – Ensino Fundamental, pois por ser uma escola com aproximadamente 350 alunos, nessa turma há 24 alunos e um aluno destes é de inclusão, o qual veio transferido de Videira - Santa Catarina.

No Paraná ainda há o funcionamento das APAE’s, como escolas na Modalidade Educação Especial e não como Centros de Atendimentos Especializados, por isso que os alunos com alguma deficiência optam por frequentar as APAE’s e não as escolas de ensino “regular”. É o que acontece com os nossos alunos do município.

O aluno em questão, possui deficiência intelectual, segundo os laudos e observação dos professores da turma, possui dificuldades de socialização com os demais colegas. Na escola em que ele estudava anteriormente, havia em sala de aula um professor de apoio para ele, isso não ocorre na nossa escola, porém ele frequenta a Sala de Recursos Multifuncional. A professora da SRM está solicitando junto à Seed/PR um professor de apoio para o mesmo, pois ele precisa desse profissional, ao qual estava habituado.

A aula de educação física do 8º ano iniciou as 13:05 horas e terminou às 14:35 horas, sendo que teve duração de uma hora e meia.

A professora, tem 47 anos, é Licenciada em Educação Física, e pós-graduada em Educação Especial, Deficiência Intelectual e em Educação Física. Leciona na disciplina a mais de 14 anos na rede estadual e municipal, bem como treinamento esportivo.

Em um bate papo com a professora, ela me relatou que um professor de Educação Física, com requisitos básicos necessários, para incluir um aluno com deficiência em suas aulas, é aquele que conhecer o seu aluno, as suas limitações e suas potencialidades, bem como procura entender a deficiência de seu aluno, para que sua prática pedagógica atenda as necessidades básicas do aluno. Porém, na opinião da professora, muitas vezes os professores se especializam estão em constante aperfeiçoamento, mas as escolas, num âmbito geral, é que não estão oferecendo acessibilidade para os alunos de inclusão. A nossa escola, por exemplo, se houvesse aluno com deficiência motora, teria dificuldade para se locomover pelas dependências da mesma, e até na Ginásio de Esportes.

Durante a aula, a professora realizou a prática do voleibol, de forma adaptada, pois a mesma reduziu, com auxílio do giz branco, as medidas da quadra de voleibol, pode ser usado no lugar do giz, fita crepe larga, segundo a professora. Após delimitar o espaço, ela baixou a rede mais ou menos uns quarenta centímetros.

Foram adaptadas também as regras do voleibol, para que todos pudessem participar, por exemplo: o toque de manchete, a professora autorizou a popular “bandeja” e para o saque o aluno poderia jogar a bola de qualquer forma, desde que a bola ultrapassasse a rede.

Claro que antes da aula a começar a professora conversou com os demais alunos da turma ditos “normais”, e todos entenderam a necessidade da adaptação

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