RELATÓRIO DA VISITA ACADÊMICA AO PROJETO VIDA VÔLEI

ARTHUR VETORAZZI

RELATÓRIO DA VISITA ACADÊMICA AO PROJETO “VIDA VÔLEI”

Na visita acadêmica ao projeto “Vida Vôlei” o momento em que se começou a observar a aula do projeto foi no aquecimento específico, no qual um aluno atacava e o outro defendia tentando dar sempre sequência, depois os 2 levantadores e o líbero faziam toques tentando acertar a cesta posta de um lado da rede. Após seguiram para ataquescom bloqueador fixo primeiro na ponta depois no meio, durante os ataques o professor e o treinador falavam as possibilidades de ataques para que durante o jogo possam realizar o ponto de modo mais efetivo.

Dando seguimento a aula os alunos faziam recepção, levantamento e atacavam primeiro com um alunos sacando e depois com um dos professores atacando. Depois dessa atividade os alunos foram liberados para uma pausa para tomar água e descansar, e retomaram a aula fazendo abdominal, flexão. Novamente o professor atacava, para os alunos fazerem a recepção, levantamento, ataque e novamente mostrando as possibilidades de ataque na ponta e na saída de rede, também algumas jogadas de meio. E consertando erros técnicos básicos e no esquema tático, sempre dando orientações técnicas e táticas.

Para finalizar as atividades do juvenil fizeram um jogo de 2 alunos contra 2, depois fizeram 2 filas para que os alunos atacassem e acertassem o aluno da outra fila, e devendo realizar 3 toques para recepcionar, levantar e atacar e finalizando a aula fizeram um coletivo, com somente 5 jogadores para melhorem a recepção e o passe dos alunos.

Em reunião com o Robson, vulgo Robinho, ele nos disse que o projeto existe há5 anos, porém começou sendo como “Escola Aberta” e com a luta dele e da esposa para conseguir o avanço do projeto. Assim aproveitando a oportunidade entraram com processo na prefeitura de Vila Velha para ocupar uma rua abandonada há 12 anos que ficava entre a escola e o centro comunitário, e que servia para tráfico de drogas e prostituição, depois de uma batalha de 2 anos conseguiram toda a documentação adequada para a construção de atualmente 1 quadra, e futuramente uma segunda quadra.

Quando o projeto começou atendia a 70 crianças à noite na quadra escola com 3 redes uma de iniciação, outra para feminina e outra para infantil e juvenil. Atualmente o projeto atende a mais de 150 alunos com o devido uniforme, contudo atende as modalidades de vôlei,futsal, capoeira, ginastica e inglês gratuitamente.

O projeto é de inclusão e participação, ou seja, pretende transformar o bairro que era referencia em violência em referencia social. E é de participação para revelar “talentos do esporte”, e tem como meta levar algum aluno para a seleção brasileira em 5 ou 7 anos.

Todavia o projeto visa avaliar alunos para campeonatos para poder montar times de competição, e assim, leva-los a seleção. O projeto é patrocinado atualmente pelo Ministério do Esporte e pela EDP Escelsa. E tem como visão ensinar o esporte e mais, ensinar como agir socialmente.

Robson também comentou que são poucos os treinadores que possuem capacitação e que todos deveriam fazer as capacitações. Uma outra finalidade do projeto é ajudar os alunos mais destacados a ganharem bolsas em instituições de ensino superior e abrir mais possibilidades para todos os alunos do projeto.

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