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RELATÓRIO DO FILME “BABIES” DESENVOLVIMENTO HUMANO E MEIO AMBIENTE

Por:   •  25/10/2017  •  Resenha  •  670 Palavras (3 Páginas)  •  3.421 Visualizações

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UFBA – UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ESTUDANTE: MAYTTA MARTINELLI

EDCD65- MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER

PROF: JOSE NEY DO NASCIMENTO SANTOS

MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

RELATÓRIO DO FILME “BABIES”

Referência: BABIES. Direção: Thomas Balmès. [S.I.]: Focus Features, 2010. 1 DVD (79 min). NTSC, color.

É fundamental observarmos que o desenvolvimento humano é determinado pela interação de vários fatores. Até o comportamento mais simples costuma resultar de muitas influências distintas. Os fatores influentes, tanto internos quanto externos, estão em constante relação. Internamente temos, principalmente, a hereditariedade, que se caracteriza pelo conjunto de características genéticas transmitidas de pai para filhos e a maturação, que se refere aos padrões comportamentais decorrentes e dependentes do desenvolvimento físico e genético do sujeito. Externamente está o meio ambiente, referente a tudo aquilo que é assimilado pelo sujeito por meio dos órgãos sensoriais, como alimentos, as relações sociais e algumas substâncias químicas que podem alterar o curso de sua vida.

Todos os seres humanos choram, riem, dançam, brigam e brincam - não importa de qual lugar do mundo eles venham. O que nos faz diferentes é o modo como vemos o mundo, com o olhar da cultura sob a qual fomos criados.

Do cineasta francês Thomas Balmès o documentário Babies (2010), Sem diálogos ou depoimentos, mostra a realidade do desenvolvimento humano. Durante o primeiro ano de vida de quatro bebês, de quatro culturas e lugares diferentes, Balmès filmou desde seu nascimento, primeiras palavras, até seus primeiros passos. Foram mais de 400 dias de filmagens durante um ano de viagens entre as casas de Bayarjargal (Mongólia), Hattie (Estados Unidos), Mari (Japão), Ponijao (Namíbia), mostrando não somente o que acontece com os bebês, mas o que está no entorno, como com quem cuida.

O filme expressa o cotidiano destes bebês, no qual, cada um, sob suas condições, experimenta conhecer o mundo à sua volta, os objetos e os animais. É um retrato da infância de múltiplas nacionalidades, no qual a diversidade cultural faz parte da narrativa, demonstrando estímulos e hábitos de infâncias tão comuns, mas tão diferentes.

Mesmo em culturas quase que extremas, todos os bebês demonstram emoções, todos passam pelas mesmas etapas de desenvolvimento e ao mesmo tempo, os pais parecem ter diferentes modos de lidar com os mesmos problemas, além dos espaços da narrativa – rural e urbano – implicarem em modos de socialização diferentes.

É interessante e encantador perceber como as crianças são tão parecidas do ponto de texto vista do desenvolvimento natural, e como o contexto cultural influencia nesse desenvolvimento de diferentes formas

O que dá a entender é que o diretor procurou opor duas famosas teorias do desenvolvimento humano: enquanto uma defende o conceito de zona de desenvolvimento proximal, no qual a criança se desenvolve por meio da indução dos adultos, a outra defende que o desenvolvimento se dá por meio da interação solitária da criança com o meio.

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