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Resenha Crítica : A Educação Física Escolar e a Ginástica Geral com Sentido Pedagógico

Por:   •  15/10/2018  •  Resenha  •  1.219 Palavras (5 Páginas)  •  526 Visualizações

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NOME COMPLETO: Bruno Amâncio dos Reis Grilo

 

DATA: 10/10/2018

PÓLO: Lagoa Santa

DISCIPLINA: Ginastica Para Todos

Professor: Neil Franco Pereira de Almeida

Tutor: Rayssa Lopes Bastos

Resenha: “A Educação Física Escolar e a Ginástica Geral com Sentido Pedagógico”.

                                                                                   De, Jorge Sérgio Perez Gallardo,

 O artigo em questão possui como tema a Ginástica Geral e os parâmetros a serem observados e considerados na Educação Física Escolar, tendo em vista fatores os socioculturais e a atuação do profissional da área no Brasil. O estudo em análise teve como objetivo salientar a necessidade de um parâmetro mais educacional para a Educação Física e estabelecer alguns critérios a esse respeito, tendo em vista a formação dos profissionais brasileiros, que possuem formação superior, sendo, em sua maioria, licenciados. Para isso, Gallardo aborda a questão da dificuldade de definição do que seja Ginástica Geral, salientando as concepções diferentes de Educação Física na Europa e no Brasil. Lá, a educação física seria voltada para o esporte, orientado para a competição. Em relação à população adulta, predominam as práticas de atividades artístico-recreativas voltadas para a saúde. Já no Brasil, a educação física visaria mais a formação do cidadão que do atleta, uma vez que os profissionais da área possuem formação acadêmica, em sua maioria orientada para a formação escolar. Outra diferença assinalada é que os participantes brasileiros dos eventos Ginástica Geral são, em sua maioria, um público infanto-juvenil oriundos das camadas sociais com maiores recursos financeiros, uma vez que, em relação aos demais, a prática da educação física não é orientada para a competição. Além disso, há uma constância das atividades, com vistas à participação na Gymnaestrada (principal evento de Ginástica Geral) observadas no velho continente, ao passo que, no Brasil, tais atividades são esporádicas e com objetivos difusos.

Outro ponto destacado é o caráter artístico cultural das Gymnaestradas e o envolvimento de profissionais e participantes das mais diversas culturas. Segundo o autor, a Ginástica Geral não possui um caráter pedagógico, uma vez que a CBG apenas define os critérios para participação em seu evento principal, que é a Gymnaestrada Mundial.

O fato dos profissionais brasileiros possuírem formação acadêmica, ao contrário dos Europeus e norte-americanos, é outro problema apontado pelo autor, que defende que profissionais daqui deveriam ver a Gymnaestrada como oportunidade de enriquecimento das práticas no âmbito profissional. A partir daí, Gallardo defende uma abordagem sociocultural para uma orientação pedagógica, considerando para isso fatores como: processos de formação de cultura, organização social, exploração de recursos alimentares, fatores lúdicos historicamente situados, isso de acordo com cada grupo social e suas culturas corporais. Em relação à principal atividade dos profissionais de Educação Física brasileiros darem-se no âmbito escolar, sendo esse delimitado pelo espaço e pelo tempo, o autor aborda três objetivos diferentes: primeiro, a Vivência, a Prática, e o Treino, esse com vistas ao aprimoramento da técnica. Tal atividade se daria fora do espaço escolar e com a orientação técnica especializada. Ao abordar a respeito dos conteúdos da cultura corporal o autor considera em primeiro lugar as Ginásticas, por serem a base da Educação Física, sendo uma orientada para o domínio da técnica (Ginástica Formativa); outra, que deriva da Formativa, que é a Ginástica Competitiva , por fim, aquela que se agrupa na Ginática Geral, orientada para a exibição.

Em seu artigo, Gallardo elenca ainda outros conteúdos da Educação Física Escolar de composição coreográfica de Ginástica Geral, que são os Jogos e/ou Brincadeiras  nesse, o autor chama a atenção para sua importância, por serem a base de nossa experiência; os Esportes, as Lutas, por possuírem as mesmas características dos esportes e as Experiências de vida, que referem-se aos conteúdos partilhados com outras áreas do conhecimento. A respeito da dança, o autor elabora uma classificação segundo sua origem, a saber: ancestrais, originárias ou autóctones, tradicionais ou folclóricas, populares e clássicas ou eruditas. O autor defende que as danças tradicionais e as populares são as que devem fazer parte do contexto escolar e comunitário. Gallardo chama a atenção ainda para a erotização das danças populares no Brasil. O autor divulgou uma classificação realizada no estudo A dança no contexto da Educação Física: os (des) encontros entre a formação e a atuação profissional (Sborquia, 2002), que considera “os valores morais da sociedade brasileira que são veiculados pelo MEC na escola”. Nesse sentido, as danças daqui são, então, classificadas como: representativas (mítica ou religiosa); sensoriais (habilidades acrobáticas); sensuais (movimentos disfarçados do ato sexual); eróticas (sensualidade revestida de sutileza, como a paixão); pornográfica (imitação explícita do ato sexual).

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