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Resenha do texto: Retornando à patologia para justificar a não aprendizagem escolar: A medicalização e o diagnóstico de transtornos de aprendizagem em tempos de neoliberalismo.

Por:   •  14/4/2015  •  Resenha  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  1.220 Visualizações

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Resenha do texto: Retornando à patologia para justificar a não aprendizagem escolar: A medicalização e o diagnóstico de transtornos de aprendizagem em tempos de neoliberalismo.

O grupo concluiu que o texto faz críticas, a medicalização realizada nas escolas, para justificar a não aprendizagem. Esta concepção se originou em 1988, com a denominada “Constituição cidadã”, sendo base para abrir espaços para outros direitos civis e sociais, como a Declaração educação para todos em 1990. Onde a partir daí foram inseridos crianças com necessidades especiais, em redes de ensino comum, e estas não correspondiam ao sistema educacional, o qual estava inserido, gerando um “fracasso escolar”.

Fazendo assim uma retração da classe profissional de psicólogos escolares, para a área da saúde. Fortalecendo o pensamento de que o profissional de psicologia, pertencia a área da saúde e com uma abordagem que não contempla o processo educacional. Então o psicólogo passa a ter uma campo na área escolar de medicalização e diagnósticos de transtornos de aprendizagem, foi assim que reforçou que a ideia de que o problema de não aprendizagem está na criança. Fazendo uma concepção preconceituosa, colocando a causa do fracasso escolar as doenças, que sustentam a medicalização do processo de aprendizagem. Sendo tal concepção errada, pois o fracasso ou sucesso de aprendizagem escolar, está muito mais determinada por mecanismo institucionais, do que individuais.

Pois devemos compreendermos, que o processo de escolarização e os problemas de aprendizagem, é um fenômeno educativo, não algo individual do aprendiz, mas que suas relações de aprendizagem constituem se em dimensões do campo histórico, social e político que são superiores ao universo da neurologia. Isto é o aluno deve ser visto em seu contexto histórico, este é nosso dever profissionais de psicologia, e não somente compreender as necessidades, mas também atuar interferir nos rumos das políticas públicas.

Para aderir se esta concepção do aluno como um fenômeno histórico, é necessário uma reforma na estrutura do sistema educacional, onde a escola apresenta o professor como um facilitador de aprendizagem, e o aluno como um ser autônomo, com conteúdo escolares flexíveis a necessidade do aluno. E também na atuação do psicólogo escolar, sendo que este deve assumir o compromisso, de lutar por um ensino de qualidade que garanta, os direitos de educacionais as crianças, e não mascarar os problemas de aprendizagem como se fossem individuais. Este compromisso envolve uma construção de uma escola participativa, que possa se apropriar dos conflitos nela existentes de não aprendizagem, como sua responsabilidade.

Concluiu se que a um retrocesso visível no campo educacional, ao transformarmos em patologia, as dificuldades vividas no sistema escolar, por não desempenharem seus papeis sócias. No qual nos profissionais de psicologia, devemos trabalharmos para fazer uma reflexão que questione, o que muitos consideram como padrão normal de aprendizagem.

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