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A FISIOLOGIA HUMANA

Por:   •  13/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.758 Palavras (8 Páginas)  •  701 Visualizações

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REVISÃO DE FISIOLOGIA HUMANA

  1. O que é homeostasia?

Consiste na regulação orgânica do organismo para a manutenção do equilíbrio dinâmico com o ambiente em que o mesmo se encontra. Condição de adaptação frente às mudanças do organismo.

  1. Diferencie feedback positivo de feedback positivo. (PROVA)
  • Feedback positivo – Corresponde a uma amplificação de uma resposta dada pela ação de uma resposta anterior.
  • Feedback negativo – Corresponde a uma inibição de uma resposta dada pela ação de uma resposta anterior.
  1. O que é uma placa motora?

É a junção entre a ramificação terminal neural e a fibra muscular.

  1. Como é causado o potencial de membrana na célula? (PROVA)

É provocado pelas concentrações iônicas dos líquidos intracelulares e extracelulares. Isto é, quando a membrana está em repouso:

  • Meio intracelular – muitos íons potássio e poucos íons sódio;
  • Meio extracelular – muitos íons sódio e poucos íons potássio.
  1. Quais as fases do potencial de ação. Descreva cada uma delas. (PROVA)
  • Repouso – potencial de repouso da membrana polarizada (-90mV), isto é, do lado interno é bem negativo, ao contrário do lado externo.
  • Despolarização – aumento da permeabilidade da membrana aos íons Na++ (abertura dos canais de Na++ e influxo dos mesmo para dentro da célula);
  • Repolarização – diminuição abrupta da permeabilidade dos íons Na++ a membrana, embora permaneça permeável ao K+ (efluxo). Devido à alta concentração do íon Na++ dentro da fibra, grandes quantidades de K+ voltam a se difundir para o meio externo, a perda dessas cargas positivas faz com o interior fique negativo.
  1. O que é período refratário?

É o intervalo de tempo em que a fibra está no seu estado refratário, ou seja, quando o impulso nervoso está trafegando a fibra nervosa e, essa fibra não pode conduzir um segundo impulso, até que sua membrana fique repolarizada.

  1. Por que a condução saltatória é importante para a fibra nervosa? (PROVA)
  • Porque aumenta a velocidade de propagação do impulso nervoso na fibra nervosa;
  • Porque diminui a quantidade de energia necessária para a transmissão do impulso nervoso – impede o influxo de grandes quantidades de Na++ para interior da membrana e o efluxo de K+ para o exterior da membrana, durante a impulso nervoso. Isso conserva a energia que será usada na bomba de Na++/ K+ para expelir o Na++ e trazer de volta o K+ para o interior da membrana.
  1. O que é efeito platô? (PROVA)

Despolarização prolongada e a repolarização não ocorre imediatamente após a despolarização (só começa alguns milissegundos após o normal).

  1. Com relação aos estímulos existentes. Caracterize cada um deles.
  • Limiar – atinge a excitação;
  • Sublimiar – incapaz de atingir a excitação;
  • Supralimiar – ultrapassa a excitação.
  1. Diferencie somação espacial e somação temporal. (PROVA)
  • Somação espacial – 02 ou mais sinapses estão ativas simultaneamente, assim, somando seus efeitos individuais no potencial pós-sináptico excitatório.
  • Somação temporal – os mesmos botões sinápticos apresentam 02 ou mais ciclos de atividades a intervalos muitos curtos, o que permite a adição do efeito do 2° ciclo de atividade ao do 1° (ainda não terminado).
  1.  O que interfere na condução nervosa?
  • Diâmetro – quanto maior o diâmetro (maior condução nervosa) e quanto menor o diâmetro (menor condução nervosa);
  • Resistência da membrana axônica ao vazamento dos íons para fora das células;
  • Número de sinapses – polissináptica (menor velocidade) e monossináptica (maior velocidade).
  1. Como acontece a comunicação nervosa?

Membrana pré-sináptica – neurotransmissor – receptor – membrana pós-sináptica (despolariza) – potencial de ação.

  1. Quais os fatores que podem interferir na condução nervosa?

Falta de neurotransmissores, ausência de receptores, fatores exógenos (como substâncias farmacológicas ou toxinas que podem interferir na passagem desses neurotransmissores, estimulando ou inibindo a condução).

  1. Descreva o plano funcional do sistema nervoso.
  • Sistema sensorial – transmite informações de todas as partes superficiais e profundas do corpo para o SNC, por meio dos nervos cranianos e medulares. 1. Todos os níveis da medula – 2. Tronco cerebral (bulbo, ponte e mesencéfalo) – 3. Cerebelo – 4. Tálamo e 5. Córtex cerebral;
  • Sistema motor – controla as atividades do corpo. 1. Controle da contração dos músculos esquelético e liso – 2. Secreção das glândulas endócrina e exócrina;
  • Sistema integrador – processamento das informações para determinar a ação motora correta e apropriada para o corpo ou permitir o pensamento abstrato.
  1. Quais os níveis do sistema nervoso central?
  • Primeiro nível – medula espinhal que controla a maioria dos reflexos do organismo;
  • Segundo nível – regiões basais (bulbo, ponte e mesencéfalo).
  • Terceiro nível – córtex cerebral, responsável pelas atividades motoras finas e delicadas.
  1. Diferencie sinapse inibitória e sinapse excitatória. (PROVA)
  • Sinapse excitatória – acontecem quando um neurotransmissor (geralmente a serotonina, o glutamato ou a acetilcolina) se liga ao seu receptor na membrana do neurônio pós-sináptico e induz que se abra um canal catiônico na membrana e Na+ entre no meio intracelular, gerando uma despolarização do neurônio a partir do aumento da concentração de íons positivos.
  • Sinapse inibitória – acontecem quando um neurotransmissor (os mais notáveis são GABA e glicina) se ligam a proteínas transmembranas que abrem canais iônicos para a entrada de Cl- na célula e para saída de K+, logo, contribui para uma hiperpolarização do neurônio (o meio intracelular fica muito mais negativo) e isso inibe a propagação do impulso nervoso.
  1. Diferencie sinapse elétrica e sinapse química. (PROVA)
  • Sinapse elétrica – nesse tipo, as células estão praticamente coladas e existe uma abertura, como um canal, que une as membranas; esses canais são chamados de junções comunicantes. O potencial de ação corre diretamente de uma membrana para outra, sem precisar do auxílio de mediadores químicos.
  • Sinapse química – potencial de ação é transmitido através de neurotransmissores. Os neurotransmissores saem de uma célula (célula pré-sináptica), caem em um espaço (fenda sináptica) e interagem com a próxima célula (célula pós-sináptica), dessa forma a informação é repassada. É a forma com que os neurônios se comunicam, através de substâncias químicas
  1. Cite as características das sinapses.
  • Condução unidirecional;
  • Fadiga;
  • Função de memória;
  • Substâncias que deprimem ou facilitam a transmissão sináptica.
  1. Diferencie área de descarga e área de facilitação.
  • Área de descarga – na porção central do campo todos os neurônios são estimulados pela fibra aferente.
  • Área de facilitação – na porção periférica do campo, o número de fibrilas terminais que chega a um só neurônio é, em geral, pequeno demais para causar atividade neuronal, mas, mesmo assim, é suficiente para causar facilitação.
  1. Diferencie circuito simples e circuito complexo. (PROVA)
  • Circuito simples – o número de impulsos que chegam (aferente) a um grupo neuronal é igual ao número de impulsos que saem (eferente).
  • Circuito complexo – o número de impulsos que chegam (aferente) a um grupo neuronal é diferente ao número de impulsos que saem (eferente). Circuito completo divergente e convergente.
  1. Diferencie o circuito divergente e o convergente. (PROVA)
  • Circuito divergente – uma fibra nervosa estimula um número cada vez maior de fibras.
  • Circuito convergente – várias fibras nervosas com mesma origem convergem para uma mesma saída. Ou, fibras de diferentes origens convergem para um mesmo axônio de saída.
  1. Diferencie o circuito divergente amplificador e tratos múltiplos. (PROVA)
  • Circuito divergente amplificador – uma fibra nervosa estimula um número cada vez maior de fibras.
  • Circuito divergente em tratos múltiplos – sinais de uma via aferente transmitidos por vias diferentes com a mesma informação.
  1. Diferencie o circuito reverberativo e paralelo. (PROVA)
  • Circuito reverberativo – o sinal percorre várias vezes o mesmo circuito, só para quando um ou mais neurônios deixa de responder; sofre mais facilmente fadiga sináptica; um único sinal produz uma resposta duradoura.
  • Circuito paralelo – poucos neurônios participam desse circuito; não depende de fadiga na maioria dos casos; não pode controlar funções que durem mais que uma fração de segundo.
  1. Descreva todas as etapas do mecanismo de contração e relaxamento do músculo estriado esquelético. (PROVA)

Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas fibras musculares; Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de substância neurotransmissora, a acetilcolina; A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio flua para dentro da membrana da fibra muscular. Isso desencadeia potencial de ação na fibra muscular; O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e, também, passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo sarcoplasmático; Os íons cálcio + troponina (troponina-C) + tropomiosina provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina (ponte cruzada), fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil (nesse caso, cabe à enzima miosina ATPase o papel de “quebrar” (hidrolisar) o ATP, liberando a energia necessária para a ocorrência de contração); Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático (troponina libera a tropomiosina, e a tropomoniosina inativa os sítios de actina. A cabeça da miosina libera fósforo para formação de ATP), onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração (relaxamento muscular).

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