A GESTÃO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO- UNIDADE 3

ENFERMAGEM

FABIANA NEVES COIMBRA RA: 8486209385

TRABALHO DE GESTÃO DE ENFERMAGEM

SANTO ANDRÉ

2017

DISCIPLINA: GESTÃO DE ENFERMAGEM

Docente: Alexandre

ENTREVISTADAS

Enfermeira recém-formada: Daniele Fernandes Ribeiro COREN: 492.600

Enfermeira formada a mais de 10 anos: Euzarene Nunes dos Santos COREN: 173.764.

ENTREVISTA

1) Quais as perspectivas da sua profissão em relação a sua época de formação em relação ao mercado de trabalho (possibilidades de atuação) e salário.

Daniele- As perspectivas da minha profissão em relação ao mercado de trabalho são promissoras. Começar do baixo e voar o mais alto que eu conseguir, porque é aquela história o primeiro emprego a gente não escolhe, mas tudo é questão de tempo para pegar experiência e credibilidade no mercado de trabalho. As possibilidades de atuação na Enfermagem são amplas, vão desde a docência a gerência de enfermagem, mas chegar ao topo não é tão fácil quanto possa parecer, porém não é impossível, é necessário comprometimento e muito esforço. Mais é necessário aproveitar essa gama de oportunidades, tais como docência, auditoria, clínica médica, pronto socorro, dentre outros.

 Com relação ao salário é a mesma coisa, talvez o primeiro emprego não seja o valor almejado tipo uns 5 mil reais, mas o profissional que almeja ganhar mais vai atrás... Vai atrás de mais qualificação, cursos preparatórios para concursos, tenta melhorar seu currículo e conseguir um salário mais valorizado na sua profissão através da sua colocação e preparação no mercado de trabalho.

Euzarene- As minhas perspectivas quando me formei era entrar no mercado de trabalho ganhando ao menos 4 mil reais, porém quando você se forma tem a dificuldade de ingressar no mercado por falta de experiência, então o que aparece você acaba aceitando, porque os salários mais bem remunerados ficam para aqueles que além da experiência são bem mais preparados, no qual o currículo é requisitado e bem visto pelos empregadores. As possibilidades de atuação são diversas, o enfermeiro pode trabalhar no posto de saúde, na enfermaria, na clínica cirúrgica, home care, UTI adulto e neonatal, centro cirúrgico, na educação continuada (através de palestras), supervisor de estágio, professor de escola técnica, entre vários. Mas hoje em dia o mercado de trabalho exige indispensavelmente que para cada setor de atuação o enfermeiro possua pós-graduação, além da experiência, logo só a graduação por si só não é suficiente, é necessário especializar-se em algo e buscar cursos complementares.

Os salários mais bem pagos se destinam a saúde pública, em Rondônia o enfermeiro especializado em saúde pública ganham em torno de 7 mil reais, assim como em São Paulo, o enfermeiro da saúde da família concursado ganha este valor. As redes privadas em geral remuneram melhor o enfermeiro, hospitais conhecidos por sua alta qualidade como o Einstein e o Sírio Libanês pagam até quase 8 mil reais por um enfermeiro Sênior. Porém na minha época jamais sonhei com tais valores, sempre tive perspectivas com os pés no chão, sonhava com a média salarial da profissão, como o salário base (o mínimo pago) pela categoria profissional.

Hoje em dia ocupo um cargo de confiança como coordenadora de enfermagem de um hospital público onde moro e ganho um salário até bem remunerado no mercado de trabalho, sou professora em uma faculdade e supervisora de estágio aos finais de semana.

2) Como era trabalhado na graduação a Autonomia dentro da profissão?

Daniele- Durante a graduação, a autonomia do enfermeiro foi trabalhada de forma constante, sempre instigando do aluno sua posição sobre determinado assunto, sua independência e bom senso na tomada de decisões a fim alcançar melhores resultados na assistência prestada. Pautando sempre que o enfermeiro tem que ter autonomia e não submeter o trabalho de enfermagem ao trabalho médico. Para isso, é necessário inovação, criatividade, foco, organização e positividade sempre.

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