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A Graduação em Enfermagem

Por:   •  5/9/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.081 Palavras (5 Páginas)  •  186 Visualizações

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Graduação em Enfermagem

Joelma Carvalho Moura

RA: 8027303

 Impacto hormonal e inflamatório de diferentes composições dietéticas: ênfase em padrões alimentares e fatores dietéticos específicos.

Atividade referente à disciplina de Imunologia, sob orientação da professora: Maria Isabel da Silva.

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Boa Vista/RR

2017

IMPACTO HORMONAL E INFLAMATÓRIO DE DIFERENTES COMPOSIÇÕES DIETÉTICAS: ÊNFASE EM

PADRÕES ALIMENTARES E FATORES DIETÉTICOS ESPECÍFICOS.

Em decorrência do aumento prevalência de doenças crônicas e do reconhecimento de que a adoção de uma dieta saudável representa um dos principais determinantes dessas doenças, a demanda por atendimento nutricional tem crescido significativamente. Desse modo, a enfermagem assume o papel na pratica clinica de orientação nutricional, isto é, direcionar a escolha do método de avaliação do consumo alimentar e adequar ao estado nutricional do paciente. Além de contribuir na prevenção de outras intercorrências.

Vários estudos epidemiológicos vêm utilizando os padrões alimentares para avaliar o risco para doenças crônicas e a variação de biomarcadores relacionados à exposição à dieta como um todo. O índice de alimentação saudável (Healthy Eating Index, HEI) foi desenvolvido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para avaliar a qualidade da dieta com relação às recomendações dietéticas e nutricionais para os norte-americanos. Outro padrão alimentar utilizado é o escore de alimentos recomendados (Recommended Food Score, RFS), que tem como base o consumo (≥ 1 vez por semana) de alimentos recomendados em guias alimentares.Da mesma forma, o índice de qualidade da dieta (Diet Quality Index, DQI) (27) mede o consumo de oito grupos de alimentos e de nutrientes. Já o índice alternativo de alimentação saudável (Alternative Healthy eating Index, AHEI) foi desenhado a partir do HEI, mas com o objetivo de eleger a priori fontes de alimentos que capturam um padrão alimentar associado à redução do risco para doenças crônicas como as DCV e o câncer. O padrão alimentar saudável global (Comprehensive Healthy Dietary Pattern, CHDP) foi desenvolvido para a avaliação do risco para aterosclerose e DCV em relação ao nível de exposição à dieta na coorte, sendo 47grupos de alimentos segmentados em positivos (efeito de proteção), negativos ou neutros para DCV e marcadores da ocorrência de aterosclerose.

Um estudo transversal com mulheres com sobrepeso ou obesidade, na qual se avaliou a associação do padrão alimentar com marcadores de inflamação e função imune, uma maior qualidade na dieta (avaliada pelo índice DQI) foi associada a menores concentrações de PCR e SAA. Outro estudo transversal, em uma amostra japonesa, encontrou que uma aderência maior a um padrão alimentar saudável, caracterizado por um alto consumo de frutas e hortaliças, produtos de soja e peixe, foi inversamente associado às concentrações plasmáticas de PCR. Um padrão alimentar saudável, definido por um alto consumo de frutas, hortaliças, tomate, aves, leguminosas, chá, sucos de frutas e grãos integrais, foi inversamente associado a menores concentrações de PCR, sVCAM-1 e seletina-E, permanecendo a associação significativa para os dois primeiros, depois que o modelo foi ajustado pelo índice de massa corporal (IMC) e pela circunferência da cintura. Ao mesmo tempo, indivíduos que seguiam um padrão alimentar ocidental (rico em grãos refinados, carnes vermelhas e processadas, manteiga, lácteos integrais, doces, pizza, ovos, gorduras hidrogenadas e refrigerantes) tiveram maiores valores para SAA e IL6, independentemente de fatores de confusão.

O consumo de ácidos graxos saturados (AGS) e de ácidos graxos trans (AGt) é considerado um importante fator de risco para as DCV. Com relação ao efeito desses ácidos graxos sobre os biomarcadores inflamatórios, os estudos epidemiológicos têm mostrado uma associação positiva entre a quantidade ingerida de AGS e as concentrações de PCR, bem como da ingestão de AGt com maiores concentrações de biomarcadores inflamatórios como o TNF-α, a IL6, a PCR , a sVCAM-1 e a sICAM-1.Em relação ao seu efeito sobre o estado inflamatório, estudos observacionais têm encontrado uma associação inversa entre o consumo de azeite de oliva e a expressão de TNF-α e sVCAM-1, bem como com o risco de desenvolver aterosclerose. Os ácidos graxos oleico e w-3 possuem importante papel anti-inflamatório, devendo seu consumo ser considerado, dentro de uma porcentagem calórica recomendada para ingestão total de lipídeos, como uma estratégia dietética para o tratamento da obesidade e da SM e para a prevenção das DCV.

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