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A Hipertensão Arterial

Por:   •  13/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.965 Palavras (16 Páginas)  •  356 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial sistêmica (HÁ) é definida pelos níveis de pressão arterial a partir dos quais os benefícios da intervenção terapêutica que visa rebaixa-los superam os riscos e os custos envolvidos no tratamento. Sua natureza admite a confluência de múltiplos fatores tais como genéticos degenerativos, ou secundários a doenças não-cardíacas. Sua incidência aumenta com o envelhecimento e apresenta aspectos diferentes dos observados em faixas etárias mais jovens ainda não sujeita a alterações naturais ou de usuais com morbidade (PIEGAS, ARMAGANIJAN; TIMERMAN, 2006).

Brasileiro (2008) apud Brasil (1993) a elevação da pressão arterial acima dos limites definidos parece mais frequente entre as mulheres do que os homens com idade acima dos 40 anos de idade o contrario ocorre na faixa etária abaixo dos 40 anos entretanto, o risco de desenvolver complicações associados a hipertensão arterial é maior nos homens do que nas mulheres com o mesmo nível de PA.

Brasileiro (2008) apud Maciel et al (2004) afirmam que o tratamento da HÁ é por toda a vida, e na maioria das vezes não tem cura, mas tem tratamento e controle. A redução da pressão arterial deve ser associada a dieta, exercícios físicos, perda de peso e medicamentos, promovem um efeito dramático na prevenção das complicações, permitindo que o paciente leve uma vida absolutamente normal. Mais da metade dos pacientes hipertensos tem sua pressão reduzida apenas com eliminação de saleiro, conservas, enlatados, alimentos processados e industrializados.

O atual estudo tem o objetivo de se realizar um estudo de caso sobre a patologia hipertensão arterial, possibilitando assim mais conhecimento sobre este assunto e descrevendo sobre a mesma. O estudo foi realizado sob a orientação da enfermeira docente Sara Beuner que é a responsável pelo estágio supervisionado de saúde pública. Os dados foram colhidos através da verificação da entrevista com a paciente.

  1. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL:

  • Realizar um estudo de caso sobre a patologia hipertensão arterial analisando assim seus principais aspectos.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Descrever sobre a hipertensão arterial, anatomia e fisiologia dos sistemas envolvidos, definição, etiologia, fatores de risco e prevenção, fisiopatologia, classificação, manifestações clinicas, exames laboratoriais complementares, tratamento e complicações;
  • Realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE;
  • Apresentar os principais medicamentos utilizados pela paciente em seu tratamento;

  1. DESENVOLVIMENTO

3.1 ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS SISTEMAS ENVOLVIDOS

3.1.1 Sistema renina angiotensina aldosterona

Este sistema desempenha uma importante função na regulação da pressão arterial e da homeostase eletrolítica, através de sua cascata bioquímica sendo iniciada com a liberação de renina pelas células justaglomerulares renais, a renina é liberada pelas células justaglomerulaes que atuam no substrato angiotensiotensinogênio formando decapeptídeo, angiotensina (ECA) e outras proteases, sendo convertida nos endotélios vasculares e/ou enzimas solúveis do plasma no octapeptídeo angiotensina I.

3.2 DEFINIÇÃO

A hipertensão arterial é definida quando a media de duas ou mais medidas da pressão arterial em, pelo menos. Duas consultas medicas consecutivas situarem-se sistematicamente acima de 140/90mmHg (SALDANHA e CALDAS, 2004).

3.3. ETIOLOGIA

A HÁ é uma síndrome clinica, com múltiplas causas e geralmente representa uma tendência familiar. Ou seja, é uma doença que tem uma base genética e de acordo com o estilo de vida que a pessoa leva pode ser desencadeada precocemente. Fisiologicamente a hipertenso é gerada por um aumento da atividade no sistema nervoso. Este aumento de atividade ocorre como uma resposta ao estresse psicossocial (SALDANHA e CALDAS, 2004).

3.4 FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO

Silva e Lima (2006) os fatores de risco incluem: idade entre 40 – 60 anos, hereditariedade, excesso de peso, sedentarismo, elevado ingestão de sal, baixa ingestão de potássio e consumo excessivo de álcool.

Para Silva e Lima (2006) apud Brasil (2002) a prevenção primaria se faz com a interceptação dos fatores pré-patogênicos e inclui: promoção da saúde e proteção especifica. A prevenção primaria da doença deve ser direcionada para remover os fatores de risco associados à doença. Deve-se enfatizar o controle do tabagismo da obesidade, sedentarismo, consumo de sódio, bebidas alcoólicas, estimulo a alimentação saudável, além da pratica frequente de atividades física.

A prevenção secundaria de acordo com Silva e Lima (2006) apud Rouquayrol (2003) é realizada no individuo, sobre a ação do agente patogênico, ao nível de estado da doença, e inclui: diagnostico tratamento precoce, limitação da invalidez. A prevenção secundaria tem como objetivo evitar o aparecimento de complicações e retardar a progressão do quadro clinico.  A prevenção terciaria consiste na prevenção da incapacidade através de medidas destinadas a reabilitação. Realizando assim um processo de reeducação e readptação dos pacientes.

Medidas preventivas:

- Controle de peso corpóreo: é recomendável a manutenção do peso ideal, sendo o índice de massa corporal proporcional, pois o excesso de peso aumenta de duas a seis vezes o risco de desenvolver a hipertensão.

- Atividade física: o exercício físico regular reduz a pressão sistólica/diastólica, havendo relação inversa entre o grau de atividade física e a incidência de HÁ.

- Ingestão de sal e potássio: ao lado do controle de peso e da atividade física regular, reduzir a ingestão de sal é uma das medidas de maior impacto na prevenção da hipertensão. O ideal é ingerir até 6g/dia de sal (4 colheres de café rasas) e 2g de sal presente nos alimentos naturais. Deve-se realizar uma dieta rica em vegetais e frutas.

- Ingestão de álcool: para as pessoas que consumem álcool a ingestão deve ser limitada a 30g álcool/dia = 1 garrafa de cerveja (5% de álcool, 600ml) de destilados (uísque, vodca, aguardente). Esse limite deve ser reduzido a metade para homens de baixo peso, mulheres, indivíduos com sobrepeso e/ou triglicerídeos elevados. O consumo diário maior que as quantidade descritas e/ou grande quantidade de bebida alcoólica em um único dia associam-se a risco cardiovascular elevado.

3.5 FISOPATOLOGIA

Para ocorre a hipertensão é necessária que ocorra uma alteração de um ou mais fatores que afetem a resistência periférica ou o débito cardíaco. Além desta alteração deve também existir um problema com os sistemas de controle que monitoram ou regulam a pressão. Acredita-se que a maior parte dos tipos de pressão arterial são do tipo poligênico que é quando ocorre mutação em mais de um gene. A HÁ pode ter as seguintes causas:

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