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A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA SUPERVISÃO DOS AUXILIARES E TÉCNICO DE ENFERMAGEM

Por:   •  26/10/2018  •  Artigo  •  5.652 Palavras (23 Páginas)  •  404 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA SUPERVISÃO

DOS AUXILIARES E TÉCNICO DE ENFERMAGEM

Marcia Grahl Brandalize Slob Edna2

Sayonara Nascimento da Silva Miguel 1

RESUMO

Na enfermagem este estudo será de grande utilidade, pois os técnicos e auxiliares de enfermagem não se sentirão coagidos e sim dispostos a melhorar a assistência prestada ao paciente, com isso o paciente e os familiares serão os maiores beneficiados. E que os funcionários e acadêmicos desenvolvam novas formas de interação para que ambos sintam-se mais seguros para lidar uns com os outros, sendo assim o enfermeiro consiga exercer a liderança, onde será positivo para todos. Atualmente, para ser ao mesmo tempo enfermeiro e gerente é imprescindível "conhecer além do que o banco da academia (formal) nos repassa, é preciso sim ter conhecimento teórico associado à prática, é necessário a práxis", é preciso aprender a reaprender, por meio de críticas, essas desenvolvidas por leituras reflexivas. Ao realizar esse estudo, fica nítida a importância da supervisão de enfermagem para a manutenção da assistência de qualidade. A supervisão de enfermagem deve ser trabalhada de forma coletiva, entre as equipes de saúde, tendo sempre como finalidade a cooperação e o estímulo do trabalhador.A supervisão é um instrumento positivamente a qualidade da assistência, entretanto, ainda gerencial com potencial para impactar positivamente a qualidade da assistência, entretanto, ainda hoje, um expressivo contingente de enfermeiros adota uma prática gerencial de base burocrática, ainda está distante da concepção de gerenciamento articulado/focado na assistência, prática esta que requer a adoção de medidas mais participativas e integradoras de supervisão. A equipe de enfermagem é responsável pela assistência e cuidados, portanto estabelece contato direto com o paciente, dessa forma torna-se necessário, que seja realizada a supervisão de forma eficaz, clara e objetiva, onde todos possam ser avaliados, e a partir dela sejam implementadas ações, que visem a redução de erros e a melhoria da qualidade da assistência prestada.

Palavras-chave: Enfermeiro. Supervisão.Enfermagem do Trabalho.

1 Introdução

             O presente artigo apresenta como objeto á avaliação da relação dos técnicos e auxiliares de enfermagem em relação à supervisão dos enfermeiros analisando qual o tipo de supervisão que são submetidos.

            O interesse no desenvolvimento deste estudo surgiu a partir de experiências vivenciadas por alguns técnicos de enfermagem, onde foi possível observar as consequências de uma chefia exercida sem liderança, podendo inferir no rendimento do serviço da equipe, causando um sentimento de coação, onde as expectativas dos profissionais não eram alcançadas. A partir desta questão acreditamos que era necessário conhecer como a supervisão chefia está sendo exercida nos dias de hoje.

            O objetivo deste estudo é manter a educação permanente e avaliar os cuidados da Enfermagem.

            O Ser-Enfermeiro é um ser humano, com todas as suas dimensões, potencialidades e restrições, alegrias e frustrações; é aberto para o futuro, para a vida, e nela se engaja pelo compromisso assumido com a enfermagem. Este compromisso levou-o a receber conhecimentos, habilidades e formação de enfermeiro, sancionados pela sociedade que lhe outorgou o direito de cuidar de gente, de outros seres humanos. Em outras palavras: O Enfermeiro é gente que cuida de gente.

             A supervisão de enfermagem pretende assegurar ou promover a qualidade, a eficiência e a eficácia dos serviços prestados, detectando problemas que possam prejudicar o desenvolvimento das ações de enfermagem, buscando meios de resolvê-los em especial aqueles que são mais visíveis.

             Assim, a habilidade comunicacional dos atores sociais participantes nesse processo está diretamente relacionada com o seu sucesso. Primeiramente é necessário entender que a grande maioria dos chefes não possui capacidade de liderança.

            As habilidades de um chefe pode não ser as mesmas de um líder, tão só a sua postura frente aos desafios e enfrentamentos. Todos os profissionais em especial o enfermeiro assumem posições que estão a todo o momento exigindo uma postura e um exemplo a ser seguido ou demonstrado.

           Ocorre havendo uma óbvia diferença entre chefe e líder, sendo que é sempre ideal que o chefe seja um líder, porém identificamos, que a maioria não o seja5.

           As habilidades de liderança são também necessárias para a formação de equipe em nível organizacional. A garantia de uma adequada seleção, á manutenção de uma equipe de enfermagem coesa e de um serviço de alta qualidade dependem de uma boa formação desta equipe.

            Algumas destas habilidades são necessárias para motivar a equipe e fazer um elo de estrutura formado entre o supervisor/chefe e seus subordinados.

           Os enfermeiros somente conseguirão exercer uma liderança adequada, a partir da compreensão do processo de liderar, do desenvolvimento das habilidades necessárias e da aplicação dessas habilidades na sua prática de trabalho. Segundo Gardner, á maior parte dos que buscam desenvolver jovens líderes em potencial tem em mente um modelo ideal, que é inevitavelmente reduzido. Deveríamos transmitir aos jovens uma noção dos diversos tipos de líderes e estilos de liderança e estimulá-los a orientarem-se para os modelos que lhes forem adequados.

             Na enfermagem este estudo será relevante também, pois os técnicos e auxiliares de enfermagem não se sentirão coagidos e sim dispostos a melhorar a assistência prestada ao paciente, com isso o paciente e os familiares serão os maiores beneficiados. E que os funcionários e acadêmicos desenvolvam novas formas de interação para que ambos sintam-se mais seguros para lidar uns com os outros, sendo assim o enfermeiro consiga exercer a liderança, onde será positivo para todos.

2  Breve Histórico Da Enfermagem Do Trabalho No Brasil

No Brasil em 1972 iniciou o Programa Nacional de Valorização do Trabalhador (PNVT), pela Portaria nº 3236/72, onde o Ministério do Trabalho subsidiou através da FUNDACENTRO a formação de Médicos, Engenheiros e Supervisores de Segurança. Iniciou-se movimento teve princípio vinte anos após o início do curso de especialização de Medicina do Trabalho, a medicina que atuava nas empresas, era sem qualificação especifica e passou anos sendo dirigida e administrada por médicos.

Segundo Mauro (1990), após muita luta e dedicação, foi incluída a categoria Enfermeiro do Trabalho na Equipe Ocupacional da empresa, no ano de 1975, sob a Portaria nº 3460 de 31/12/75. Aonde, rege a inclusão de 01 Enfermeiro para empresas que tenham acima de 3.500 funcionários.

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