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A LESÃO MEDULAR

Por:   •  26/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.220 Palavras (9 Páginas)  •  95 Visualizações

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BACHARELADO EM ENFERMAGEM

 O ACOMPANHAMENTO DO SUS NO TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR

DALVANA CRISTINA LOPES SEBASTIÃO

NAIR DE OLIVEIRA

ROSEMEIRE DE LIMA SILVA

FLAVIO GUILHERME DOS SANTOS

JAU/SP

2020

INTRODUÇÃO

É de fundamental importância salientar que a lesão medular tem se tornado cada vez mais frequente em nossa sociedade, não só brasileira mais também mundial. Isso se dá ao aumento progressivo da lesão no decorrer dos anos, o que a torna um problema de saúde pública, atingindo principalmente os jovens, que são aqueles que estão em plena atividade produtiva.

Além de detalhar as causas e efeitos de uma lesão medular, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do SUS na trajetória, melhoria, tratamento e recuperação em casos de pacientes que sofrem uma lesão como essa. Nesse caso vamos usar como exemplo a situação da Aline nossa paciente que sofreu um espancamento durante um assalto e devido a isso sofreu um trauma raquimedular com hemissecação de medula espinhal, resultando em edema com diminuição do tônus muscular e plegia de membros inferiores, identificada como reversível pelos médicos que a atenderam e examinaram.

Ao fazer uma análise sobre a lesão medular em relação a situação problema da paciente em questão, buscam-se descobrir como o Sistema Único de Saúde pode contribuir para que ela passe por esse processo de forma tranqüila e eficaz, tornando sua recuperação completa.

As fibras musculares são as células estruturais de um músculo, ou seja é a construção básica do músculo. Existem diferentes tipos de fibras musculares, cada uma projetada para um tipo específico de atividade muscular. Algumas dessas fibras são boas para exercícios de resistência, outras funcionam melhor para movimentos súbitos e curtos de exercícios de força. Ou seja, especialmente uma das células cilíndricas e multinucleadas que compõem os músculos esqueléticos e é composta de numerosas miofibrilas que se contraem quando estimuladas.

A junção neuromuscular é uma sinapse especializada em liberar grandes quantidades de acetilcolina que geram um potencial pós-sináptico excitatório de placa motora, sempre supralimiar. Cada fibra esquelética recebe apenas uma sinapse que é a placa motora, não existe uma transmissão inibitória sobre o músculo. A unidade motora compreende o motoneurônio e as fibras musculares inervadas por ele. Ou seja, quanto mais fino o trabalho do músculo menor a unidade motora. O acoplamento excitação-contração é como um sinal elétrico convertido em contração muscular. Esse potencial gerado na região da junção neuromuscular se propaga pelo sarcolema, invadindo os túbulos T, nesses túbulos T, os receptores de dihidropiridina, que são canais de cálcio dependentes de potencial, sente a despolarização, e altera a conformação do canal de cálcio do retículo sarcoplasmático, o receptor de rianodina. Essa comunicação entre as duas proteínas é física, já que elas interagem fisicamente entre si. O cálcio sai então do retículo sarcoplasmático e interage com a troponina, que afasta a tropomiosina e expõe os sítios de ligação da miosina na actina, permitindo assim a formação da ponte cruzada, e o início do ciclo do ATP e o encurtamento do sarcômetro.  O cálcio é recaptado pela Ca-ATPase do reticulo sarcoplasmático (SERCA) diminuindo o cálcio mioplasmático, que se desliga da troponina que retorna a tropomiosina para a sua posição original, impedindo a formação das pontes cruzadas. A tensão desenvolvida pela fibra muscular é proporcional ao número de pontes cruzadas formadas. a. A tensão é proporcional ao nível de sobreposição dos filamentos finos e espessos no sarcômero. No músculo cardíaco o acoplamento é químico. O cálcio que entra pelos canais de cálcio dependentes de potencial, se liga aos receptores de rianodina, que então libera o cálcio reticular. No músculo liso o cálcio mioplasmático pode vir tanto do meio extracelular quanto do retículo sarcoplasmático. No músculo liso o cálcio se liga a calmodulina, que ativa a miosina quinase, que fosforila as cadeias leves da miosina, permitindo então a formação das pontes cruzadas. A miosina fosfatase desfosforila a miosina, impedindo então a formação das pontes cruzadas. Se a miosina fostatase de                                                                                     sfosforilar a miosina antes do fim do ciclo do ATP, a ponte cruzada é mantida e nesse modo o ciclo é mais lento, o que leva a uma contração tônica mais forte e com menor gasto de ATP. Porém ao fim do ciclo uma nova ponte cruzada só pode ser feita se a miosina quinase fosforilar novamente a miosina. Por isso para entrar nesse modo é necessário ter uma concentração de cálcio mioplasmática intermediária para termo uma ativação de uma fração das moléculas da miosina quinase.

Com a ocorrência do fato de Aline sofrer um assalto e ser espancada por um grupo de adolescentes, ela foi socorrida e levada para um hospital onde recebeu os primeiros tratamentos , após analises de exames foi observado que Aline apresentava um trauma raquimedular com hemissecção de medula espinhal que resultou em edema com diminuição do tônus muscular e plegia de membros inferiores, identificada pelos médicos como reversível; que refere-se a um tipo de fraqueza tão intensa que os músculos não conseguem se contrair ou seja é a perda total de todos os movimentos. Existem dois tipos de lesões, a completa (que atinge todas as vias motoras ou sensitivas abaixo da lesão sendo causada por uma compressão grave) e a incompleta (quando compromete somente algumas vias motoras) ou sensitivas abaixo do nível da lesão, decorrente de contusões ocasionadas por pressão exercida por osso ou tecido mole deslocado.

Com a perda da sensibilidade dolorosa contralateral existe um conjunto de sinais e sintomas resultante de uma lesão do motoneurônio inferior que tem como características a interrupção dos sinais gerados pelos motoneurônios inferiores para o músculo, o que diminui ou impede a contração muscular.            

A paralisia muscular acontece quando um grupo muscular não se contrai promovendo o movimento normal deste segmento. Quando um grupo muscular reduz ou perde a capacidade de contração a pessoa não é capaz de operar adequadamente a parte afetada do corpo e resulta na perda total ou parcial de realizar um determinado tipo de movimento. Dependendo do motivo, a paralisia poderá ser temporária enquanto o fator causador estiver presente ou permanente se os nervos e músculos estiverem danificados. A paralisia muscular pode ser decorrente da falta de alguns elementos importantes para o bom funcionamento dos nervos e músculos.

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