A Liderança e Assédio Moral: A administração perversa do sentido do trabalho

Liderança e Assédio Moral: a administração perversa do sentido do trabalho

O presente texto nos traz uma análise sobre Liderança e Assédio Moral; tema tão vasto e importante nas relações de trabalho. Até há bem pouco tempo, este tema não era muito exposto por quem era abusado, devido a temores de represálias pelo abusador, as pessoas tinham receio por seus empregos, suas relações corporativas e “amizades”.

Podemos conceituar Liderança e Assédio moral como “degradar as condições de trabalho por meio de ofensas, pressão e críticas excessivas das autoridades sobre seus subordinados ou entre trabalhadores em um mesmo nível hierárquico dentro da organização”. Segundo Lima (2005), uma das grandes dificuldades encontradas é quando a agressão se torna constante e repetitiva, fazendo com que o indivíduo passe a internalizar a queixa, acreditando que é incapaz, perdendo sua auto -estima e motivação para o trabalho, o que traz consequências muitas vezes irreparáveis na vida dos trabalhadores, e muitas vezes impactando no ambiente fora do trabalho. "Um longo processo de assédio moral nos indica a existência de uma forma de organização do trabalho perversa, doentia, desrespeitosa em relação ao ser humano" (Heloani, 2004, p. 130). Esse processo com o passar dos anos pode gerar doenças como depressão, ansiedade, angustia e desajuste familiar.

Porém, esse conceito vem mudando gradativamente; segundo Fleury (2002); o novo Líder já pode ser visto como facilitador, incentivador, empreendedor, guiando a atenção com orientações concisas e eficientes para o bem estar de todos os participantes. Acredito que o Líder tem um papel fundamental na prevenção de Assédio, trabalhando em conjunto com uma equipe de gestores, psicólogos, RH, com ética, valores e cultura organizacional, conscientizando as pessoas de seus valores dentro e fora do ambiente de trabalho, diminuindo assim essa violência.

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