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A MÁ FORMAÇÃO FETAL EM DECORRÊNCIA DO USO DE SUBSTÂNCIAS TERATOGÊNICAS NA GRAVIDEZ

Por:   •  30/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.580 Palavras (15 Páginas)  •  305 Visualizações

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ESCOLA TÉCNICA VENCER

Curso técnico em enfermagem

Silvana Cruz

Ivanete Guimarães

Kathelyn de Oliveira

Jéssica do Nascimento

Lilian Regina

 Rio de Janeiro

2019

A MÁ FORMAÇÃO FETAL EM DECORRÊNCIA DO USO DE SUBSTÂNCIAS TERATOGÊNICAS NA GRAVIDEZ

Trabalho de anatomia, apresentado pela turma enf-79, como requisito para obtenção de nota referente à 3ª avalição, pela escola técnica Vencer.

Professor: Bruno Gonçalves

Rio de Janeiro

2019

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

TERATOLOGIA: O ESTUDO DOS MONSTROS        5

Histórico        5

FATORES BIOLÓGICOS        6

FATORES FÍSICOS E MECÂNICOS        6

FATORES QUÍMICOS        7

A TRAGÉDIA DA TALIDOMIDA        7

FOCOMELIA        8

A AÇÃO DO ÁLCOOL E DAS DROGAS NA GESTAÇÃO        9

EFEITOS DO FUMO NA GRAVIDEZ        10

SÍFILIS CONGÊNITA        11

SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE        12

SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA        13

DIABETE GESTACIONAL        14

CONSEQUÊNCIAS PARA O BEBÊ        15

TERATOGÊNESE E RECOMENDAÇÕES PREVENTIVAS NO PERÍODO DA GRAVIDEZ        16

CONCLUSÃO        17

BIBLIOGRAFIA        18

INTRODUÇÃO    

                                                 

       É definido como agente teratogênico tudo aquilo capaz de causar dano ao embrião ou feto durante a gravidez. O desenvolvimento saudável do embrião não depende apenas da influência genética ou da saúde materna. Existem outros fatores externos que podem acarretar danos severos ao feto, como por exemplo, expor esse feto a substâncias agressivas. Durante os três primeiros meses de vida intrauterina, ocorre uma transição anatômica do embrião. Nesse período, os agentes teratogênicos podem causar profusas alterações na constituição embriológica.

       A manifestação de irregularidades genéticas devido a exposição à agentes potencialmente teratogênicos podem sofrer intervenção conforme o período de exposição da gestante, do tipo de agente em que foi exposto, da duração da exposição e da dose exposta. Sendo capaz de provocar sequelas como aborto, malformações, prematuridade transtorno comportamental, dificuldades no aprendizado, como também, alterações no crescimento do bebê.

       É de muita importância enfatizar que algumas substâncias podem ser expelidas através do leite materno, por consequência, na fase de lactação, o bebê ainda corre o risco de desenvolver alguma alteração mesmo após o nascimento. Há uma ampla variedade de agentes teratogênicos, dentre eles, podemos citar alguns medicamentos como talidomida, misoprostol, ácido retinóico, entre outros. Algumas doenças maternas como a diabetes, epilepsia, hipotireoidismo, infecções congênitas como sífilis, toxoplasmose, rubéola e o citomegalovírus, radiações, substâncias químicas como mercúrio e chumbo. Drogas como álcool, fumo e cocaína, são hábitos que também devem ser deixados de lado quando se deseja engravidar.

Devido à grande ocorrência de complicações e falhas no desenvolvimento fetal, a partir de 1980, em vários países da Europa e na América do Norte, foram criados os serviços especializados em informação sobre agentes teratogênicos. Esses serviços são de suma importância, pois são fontes de informações necessárias para a obtenção de dados para investigação sobre o potencial teratogênico. O primeiro Serviço de Informação sobre agentes Teratogênicos (SIAT) foi implantado no Setor de Genética Médica do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, em 1990.

TERATOLOGIA: O ESTUDO DOS MONSTROS

Histórico  

        Em virtude do baixo nível de entendimento sobre a existência e o surgimento em relação aos seres humanos nas sociedades primitivas, a significante importância do homem na concepção dos filhos, era banalizada. Naquela época, julgava-se que eles eram a reencarnação de larvas ancestrais que pairavam ao redor de certas árvores, rochedos ou lugares que acreditava-se ser sagrado e que poderiam penetrar no corpo das mulheres através da boca, narina ou que apenas alojavam-se diretamente em seu ventre. Em outras gerações, acreditava-se que uma mulher não poderia ser virgem para que pudesse engravidar, como se o hímen impedisse a infiltração, então as mulheres passavam por todo um ritual de defloramento. Com o estabelecimento do patriarcado, o homem requeria o título pai e estabeleceu que a mulher teria o papel de gerar e nutrir a semente viva.

    Desde os primórdios, as complicações no desenvolvimento embrionário do ser humano atraem preocupação e atenção. As anomalias eram tão presentes que eram expressas através de esculturas ou pinturas. Acreditava-se, naquele período, que se uma mulher, durante a gestação, olhasse para algum animal ou imagem que lhe causasse medo ou um forte impacto, que o desenvolvimento daquela criança seria afetado ou que a criança nasceria com as mesmas características daquela imagem. Outras culturas afirmavam que crianças deformadas nasciam em decorrência da relação de uma mulher com espíritos malignos.

        O termo teratologia surgiu no início do século XlX. O vírus da rubéola foi um dos dois grandes marcos na história da teratologia humana. No ano de 1941 o vírus da rubéola foi identificado como a causa de uma síndrome capaz de danificar os olhos, orelhas e coração. 20 anos depois, houve o segundo marco, no final dos anos 50, mais de dez mil crianças nasceram com focomelia após o uso de talidomida.  Foi uma catástrofe que desencadeou a sensibilidade coletiva de médicos e sociedade para o grande perigo que algumas substâncias e outros fatores ambientais poderiam causar em embriões em desenvolvimento. Desde então, a teratologia começou a ganhar força.

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