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A OBSERVAÇÃO EM UMA PERCEPÇÃO ANTROPOLÓGICA NA ENFERMAGEM

Por:   •  9/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  286 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE –CCBS

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

DISCIPLINA: SEMINÁRIO TEMÁTICO INTEGRADOR I

CURSO DE ENFERMAGEM

DOCENTE: PROF.DRA. EREMITA VAL RAFAEL

A OBSERVAÇÃO EM UMA PERCEPÇÃO ANTROPOLÓGICA NA ENFERMAGEM

SÃO LUÍS

 2017

ALINE DE PAULA DA SILVA FIGUEIREDO

AMANDA COSTA SOUSA

EDNALIA COSTA RIBEIRO

GUILHERME DORIA PINHEIRO

MICHEL SANTOS COSTA

A OBSERVAÇÃO EM UMA PERCEPÇÃO ANTROPOLÓGICA NA ENFERMAGEM

Trabalho desenvolvido por alunos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão no ano de 2017, realizado para obtenção de nota na disciplina de Seminário Temático Integrador I.

Orientadora: Prof.Dra. Eremita Val Rafael.

SÃO LUÍS

2017

Sumário

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INTRODUÇÃO

A interdisciplinaridade ou de um uma colaboração complementar entre disciplinas científicas com áreas de atuação contíguas ou convergentes, ou com regiões de superposição, aparece como uma necessidade nestes tempos em que a complexidade como modo de pensar o conhecimento é reconhecida (Morin, 1991;Santos,1995). Assim, tendo em vista a integração das disciplinas curriculares que por hora já foram concluídas.

ANTROPOLOGIA

 A palavra antropologia deriva do  grego άνθρωπος anthropos, (homem / pessoa) e λόγος (logos - razão / pensamento). É uma ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano.

A Antropologia, inicialmente, era tratada apenas como uma área de estudo dentro da História e da Filosofia. Com o descobrimento das complexidades culturais a humanidade viu-se diante da gritante necessidade de uma área específica e subdividida a ponto de cobrir algumas fontes de perguntas sociais. Surgiu o Estudo do homem.

A reflexão sobre as sociedades, o homem e o seu comportamento social é conhecida desde a Antiguidade Clássica pelo pensamento de grandes filósofos. Em destaque há o grego Heródoto, considerado o pai da História e da Antropologia.

No entanto, foi somente com o Movimento Iluminista no século XVIII que a Antropologia se desenvolveu como ciência social, através do aprimoramento de métodos e classificações humanas. Neste período, o relato de viajantes, missionários e comerciantes sobre os hábitos dos nativos das novas terras descobertas e os debates sobre a condição humana, foram muito importantes para o desenvolvimento dos estudos antropológicos.

Estudar o ser humano e a diversidade cultural, envolve a integração de diversas disciplinas que procuram refletir sobre todas as dimensões humanas. Na ciência da enfermagem a antropologia possibilita a compreensão das dimensões culturais do processo saúde-doença, proporciona a valorização dos próprios saberes assim como o conhecimento do outro em relação a saúde.

Na ciência da enfermagem a antropologia possibilita a compreensão das dimensões culturais do processo saúde-doença, proporciona a valorização dos próprios saberes assim como o conhecimento do outro em relação a saúde. Está compreensão da doença relaciona-se às experiências e vivências de cada um dos atores sociais envolvidos no processo, dentre os quais destacamos: o indivíduo, a família e o profissional da saúde. Assim, tanto os modos de entender saúde como as práticas adotadas variam de indivíduo para indivíduo. Sem deixar de lembrar a relevante influência em que o meio social pode ter na saúde do indivíduo.

A antropologia reconhece as angústias, os medos, os sofrimentos, as questões filosóficas e culturais que afetam o ser humano. Sendo a enfermagem uma área da saúde, a antropologia apresenta um papel marcante nesta. Esta ciência leva a alguns fatos que são agora determinantes na enfermagem, tais como: - A atitude do doente é influenciada pela concepção social a que pertence a sua doença; - Afastamento do modelo biomédico na prestação de cuidados e medicalização de cuidados que tenderia a encerrar o usuário em quadros teóricos pré-estabelecidos; - Motiva os profissionais. (enfermeiros) para uma reflexão sobre a sua própria cultura e as suas tradições, bem como para as próprias representações de cuidados.

OBSERVAÇÃO

Wanda de Aguiar Horta preconizou os Instrumentos Básicos de Enfermagem (IBE), afim de que fossem utilizados para se alcançar um objetivo ou conseguir um resultado, eles são o conjunto de conhecimentos e habilidades fundamentais para o exercício das atividades profissionais. Daremos ênfase aqui ao instrumento da observação.

A observação refere-se à ação e o resultado de observar algo ou alguém. Quando se observa alguma questão o que se faz é examinar com muita atenção, analisar minuciosamente objetivando advertir as vantagens e desvantagens.

Tipos de observação:

  • Sistemática: caracterizada por obtenção de conhecimento de maneira casual realizadas espontaneamente, sem meios técnicos especiais, roteiros ou perguntas específicas. Serve para quando queremos as relações sociais humanas.
  • Assistemática: realizada para responder propósitos preestabelecidos. Utiliza-se roteiro ou instrumento para coleta de dados específicos.
  • Participante e não participante: respectivamente o observador é um espectador, tem contato com a realidade observada, porém sem envolvimento. O outro por sua vez tem a integração do observador.
  • Individual  e em equipe: os dados obtidos variam de acordo com a personalidade do observador. Na de equipe várias pessoas observam um mesmo aspecto de uma situação.
  • Vida real : a observação é feita no momento em que ocorre.
  • Laboratório: realizada dentro de condições estabelecidas, onde os fatores que podem interferir na ocorrência são controlados.

A ANTROPOLOGIA NA PRÁTICA DA OBSERVAÇÃO

Tradicionalmente, o modelo biomédico costuma tratar as doenças dos indivíduos com base na explicação biológica para suas causas e mecanismos de tratamento. Em geral, o significado que a doença assume para cada sujeito é pouco considerado e compreendido pelos profissionais da saúde que atuam embasados, prioritariamente, na biomedicina, fato que tem gerado conflitos e dificuldades na relação profissional-paciente. É indiscutível que as ações propostas com base no modelo biomédico trazem o alívio do sofrimento, da dor e, frequentemente, a cura das doenças, contribuindo para a melhor qualidade de vida do ser humano. Por outro lado, esse modelo também apresenta limites, em especial na esfera da subjetividade humana, como a compreensão particular da doença e a vivência do processo de adoecimento e sofrimento. Esse processo é bastante complexo e envolve várias dimensões, como a psicológica, a social, a cultural ou a transcendental.

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