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A REVISÃO DA LITERATURA

Por:   •  27/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.708 Palavras (7 Páginas)  •  96 Visualizações

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Epígrafe

“Quem chega ao fundo do poço precisa lembrar que o fundo é o melhor lugar do poço pra se tomar impulso”

                                                                                         Eduardo Marinho

SUMÁRIO[pic 2]

INTRODUÇÃO        5

  1.  REVISÃO DA LITERATURA         6
  1.  REVISÃO DE ANATOMIA        6
  2.  DEFINIÇÃO DA DOENÇA         6

2.2.1 Fisiopatologia          6

2.2.2 Manifestações clínicas          7

2.2.3 Etiologia          7

2.2.4 Complicações          7

2.2.5 Métodos diagnóstico         8

2.2.6 Tratamento e prognóstico        8

2.2.7 Prevenção        9

REFERÊNCIAS           11

INTRODUÇÃO

A depressão é um transtorno de humor e saúde mental muito comum. Caracteriza-se principalmente pela tristeza persistente e pela falta de interesse ou prazer em atividades que antes eram satisfatórias e prazerosas. Além disso, pode alterar o sono e o apetite, e é corriqueiro conciliar com a fadiga e a falta de concentração. Há formas brandas de depressão, que podem passar despercebidas, e também há formas graves e debilitantes. Os efeitos da depressão podem ser prolongados ou recorrentes, e podem prejudicar drasticamente a capacidade de uma pessoa de agir e viver uma vida (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2022).

A depressão de acordo com a Organização Mundial da Saúde é uma doença psiquiátrica crônica que anualmente afeta milhões de indivíduos no mundo. Caracterizada principalmente por uma tristeza profunda, recorrente e aparentemente infindável (FIOCRUZ, 2015).

A escolha desse tema deu-se com a finalidade de proporcionar conhecimento para o autor e contribuindo assim para o aprendizado sobre a depressão. Conhecimento este indispensável para prestar um cuidado correto e humanizado na enfermagem.

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2.          REVISÃO DE LITERATURA

2.1           REVISÃO DE ANATOMIA

O cérebro humano localiza-se no interior da caixa craniana e atua como a central de comando do corpo humano. É para o cérebro que são encaminhadas todas as informações recebidas pelo sistema nervoso. O cérebro é o responsável pelo controle da coordenação motora do corpo e atua no funcionamento dos órgãos dos sentidos, na memória, nos sentimentos e na capacidade de raciocinar (OLIVEIRA; NETO, 2015).

2.2        DEFINIÇÃO DA DOENÇA

A depressão pode ser definida como um estado subjetivo interno de tristeza ou infelicidade acompanhado por pensamentos negativos acerca de si próprio, do seu passado e futuro. E caracterizam-se de sintomas físicos que, em conjunto, limitam o funcionamento habitual, profissional, social, interpessoal, etc. (DSM-IV, 2000).

A depressão é dividida em leve, moderada e grave. Existem vários tipos de transtornos depressivos que podem tomar diferentes rumos. Os sinais e sintomas variam em número, aparecimento, gravidade e persistência, mas em geral são bastante semelhantes. Dado que os diferentes subtipos de depressão podem requerer tratamentos diferentes, é importante identificar qual o tipo específico que o está a afetar para um melhor tratamento. Existem também diferenças na forma como os indivíduos experienciam a depressão e os sintomas, dependendo da idade, género e cultura (CID-10, 1992).

2.2.1.         Fisiopatologia

A depressão está relacionada a um conjunto complexo de fatores biológicos, socias e psicológicos. Algumas características pessoais podem tornar uma pessoa mais suscetível de desenvolver o problema e determinados fatores estressantes provenientes do exterior podem provocar o início da doença. Investigações cientificas indicam que ocorrem mudanças na composição química do cérebro durante a depressão, mas não está claro com ou por que começam. Esse conhecimento tem estimulado a descoberta de novas drogas, que ajudam a restabelecer o equilíbrio da química cerebral (ERNST, 1998).

A depressão pode resultar de experiências de vida estressantes que causam danos neuronais substanciais e consequentes defeitos no processamento cerebral. Portanto, por mais que as monoaminas continuem tendo seu efeito fisiopatológico na depressão, as causas de origem passam a ser de domínio comportamental, exigindo, dessa forma, não somente a farmacoterapia, como também tratamentos psicoterapêuticos (PORTELLA et all, 2019).

2.2.2.         Manifestações clínicas

As manifestações clinicas de depressão são a tristeza, desânimo, angústia, falta de vontade, choro com facilidade e anedonia, sendo esta última muito característica. Outros sintomas importantes são alterações no apetite, no peso e no sono, diminuição da libido, agitação ou retardo psicomotor. O padrão de pensamentos do paciente deprimido está relacionado com sentimentos de inferioridade, desvalorização, incompetência, culpa e dificuldade para tomar decisões e concentrar-se. Estes pensamentos podem estar relacionados ou não com ideias, vontade ou tentativa de morte (CID-10, 1992).

2.2.3.         Etiologia

Ainda não se tem conhecimento das causas especificas que levam a depressão, entretanto, há estudos sugerindo que a doença possui multifatores causadores. Nos estados depressivos graves nem sempre há presença de um fator psicobiológico que o desencadeie. Há evidência de que fatores somáticos, genéticos e ambientais estejam envolvidos com a doença, destacando-se especialmente distúrbios na função hipotalâmica e de neurotransmissão. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Esta é uma dinâmica complexa que envolve alteração dos mecanismos intracelulares relacionados à produção e à condução dessas monoaminas, como a sinalização de segundos mensageiros e a síntese de precursores e metabólitos, assim como a localização neuro anatômica dos neurônios, receptores e transportadores sinápticos relacionados à transmissão (BRATS, 2012).

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