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A SEGURANÇA DO PACIENTE EM CLINICA CIRURGICA

Por:   •  31/5/2022  •  Resenha  •  9.240 Palavras (37 Páginas)  •  144 Visualizações

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SEGURANÇA DO PACIENTE EM CLINICA CIRURGICA

SEMINARIO PQP...KKKK

(Pessoal eu vou jogar tudo que pesquisei de cada tópico, e você faz seu resumo de sua parte e organiza o que quer falar)

 ORGANIZE AS IDEIAS, PESQUISE MAIS SOBRE O ASSUNTO, ENFIM ESTUDEM!!!

  1. INTRODUÇÃO (01 PESSOA)

O centro cirúrgico é a unidade do ambiente hospitalar onde são realizados procedimentos anestésico-cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, tanto de caráter eletivo quanto emergencial. Esse cenário apresenta uma dinâmica peculiar de assistência em saúde, em função do atendimento a uma variedade de situações e realização de intervenções invasivas que requerem o uso de tecnologias de alta precisão. Além disso, o trabalho no centro cirúrgico é marcado pelo desenvolvimento de práticas complexas e interdisciplinares, com forte dependência da atuação individual de alguns profissionais, mas também a necessidade do trabalho em equipe em condições, muitas vezes, marcadas por pressão e estresse.

Por essas características, os centros cirúrgicos são considerados cenários de alto risco, extremamente suscetíveis a erros. As complicações cirúrgicas respondem por grande proporção das mortes e danos (temporários ou permanentes) provocados pelo processo assistencial, consideradas evitáveis. Por esse motivo, em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma campanha intitulada "Cirurgias Seguras Salvam Vidas" , com que o parte da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, visando despertar a consciência profissional e o comprometimento político para a melhoria da segurança na assistência à saúde, apoiar o desenvolvimento de políticas públicas e a indução de boas práticas assistenciais.

No contexto das organizações de saúde, uma boa prática é aquela que, por meio da correta aplicação de conceitos, técnicas ou procedimentos metodológicos, possui uma fiabilidade comprovada para conduzir a um resultado positivo para o paciente. Para isso, o desenvolvimento de boas práticas em Saúde e Enfermagem requer, além de evidências científicas e fundamentos teóricos, a compreensão do ambiente e contexto em que a assistência é desenvolvida. Também é importante considerar as crenças, os valores e os princípios éticos daqueles que constroem e dos que são alvo das ações e serviços, focando na promoção e melhoria das condições de vida e saúde da população. Portanto, a formulação de boas práticas pauta-se na análise das ações desenvolvidas pelos serviços de saúde por meio de um processo de reflexão crítica sobre o que funciona bem em determinada situação. Isso requer pensar a ação, seu porquê e como ela poderia ser mais efetiva.

Os avanços tecnológicos e científicos na área da saúde têm propiciado aumento significativo no número de intervenções cirúrgicas, as quais são, muitas vezes, realizadas em condições inseguras, interferindo na promoção e na recuperação da saúde dos pacientes. Assim, a insegurança e vulnerabilidade dos clientes tem-se ampliado consideravelmente no meio científico e assistencial, visto que a ocorrência de eventos adversos acentua-se nas instituições hospitalares, representando grave problema de saúde pública. Pela segurança do cliente, busca-se a redução e/ou atenuação de atos considerados inseguros atrelados ao sistema de assistência à saúde, bem como o emprego das melhores práticas, no intuito de obter os resultados esperados. Ressalta-se ainda que o cuidado seguro reflete direta e intimamente a qualidade da assistência prestada à população; esta, por sua vez, tem adquirido mais ciência de seus direitos, estabelecendo critérios que refletem suas escolhas e atitudes diante dos serviços de saúde, visando, assim, evitar a ocorrência de eventos adversos, torná-los visíveis se ocorrerem e minimizar seus efeitos com intervenções

  1. ASSISTÊNCIA OFERTADA PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM CLINICA CIRÚRGICA (01 PESSOA)

A assistência ao paciente cirúrgico, em qualquer uma das etapas operatórias, implica em uma série de ações que os profissionais devem atentar para manter a segurança do paciente. O cuidado no pré, trans e pós-operatório determina a qualidade da assistência prestada e a recuperação do cliente submetido ao procedimento cirúrgico. Estudos apontaram para a observação da etapa transoperatória no procedimento de preparo da sala cirúrgica, em que procedimentos como preparo seguro de medicamentos e hemoderivados e conferência de materiais e equipamentos cirúrgicos interferem diretamente na segurança do paciente(7). Além do transoperatório, na fase pós-operatória algumas atitudes de segurança podem ser implementadas para a assistência ao paciente; no caso da enfermagem, a aplicação de todas as etapas do processo de enfermagem é considerada uma metodologia eficaz para garantir não apenas a observação de sinais e sintomas à beira do leito, como também assistência integral e adequada até a completa reabilitação do paciente cirúrgico. Durante o pré-operatório, são identificados fatores que interferem no enfrentamento positivo do paciente em relação ao procedimento cirúrgico, dentre eles destacamos a ansiedade. A ansiedade foi frequentemente associada ao procedimento cirúrgico em si, bem como à expectativa e preocupação com familiares. Nesse sentido, os profissionais podem utilizar recursos de tecnologia leve para trabalhar a ansiedade, como o encorajamento ao procedimento, o detalhamento das ações assistenciais a serem realizadas e o trabalho conjunto com os familiares reforçando a fé e a esperança.

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A IMPORTÂNCIA do SAEP NA SEGURANÇA DO PACIENTE EM CLINICA CIRURGICA

(02 PESSOAS)

O que é a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória

A Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória – SAEP tem como objetivos:

  • levantar e analisar as necessidades individuais do paciente a ser submetido ao procedimento cirúrgico;
  • diminuir  os riscos decorrentes desses procedimentos e promover segurança do paciente;
  • esclarecer dúvidas e promover a orientação;
  • prever, providenciar e controlar os recursos humanos e recursos materiais;
  • promover assistência numa perspectiva multiprofissional e integral;
  • implementar a assistência de enfermagem integral, individualizada, participativa;
  • diminuir a ansiedade do paciente e contribuindo para sua recuperação
  • estabelecer diagnósticos de Enfermagem e planejar a assistência como um todo.

Os Enfermeiros podem atuar nos seguintes momentos:

  • Pré operatório
  • Intraoperatório/Transoperatório
  • Recuperação anestésica
  • Pós operatório

Etapas ou passos para a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP)

As etapas previstas na Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória incluem: visita pré operatória, planejamento das intervenções, implementação da assistência, reformulação da assistência a ser planejada de acordo com os resultados obtidos, sendo necessária a realização desta sistematização em cada momento perioperatório. Resumidamente temos as fases:

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