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A Saúde Sexual da População LGBT e Sua Vulnerabilidade

Por:   •  11/4/2021  •  Abstract  •  479 Palavras (2 Páginas)  •  254 Visualizações

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INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde instituiu, por meio da Portaria nº 2.836, de 1° de dezembro de 2011, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Com isso, um ponto importante é a saúde sexual, onde estão cada vez mais frequente o índice elevado de DST nesse público, este que na saúde da mulher lésbica ou bissexual há a existência de discriminação, o despreparo dos profissionais para lidar com as especificidades dessa população e a negação do risco quanto às doenças sexualmente transmissíveis, em relação aos homens o cenário das infecções por HIV e das DST pode ser avaliado a partir de uma perspectiva ampliada de fatores, ou seja, para as dimensões das vulnerabilidades (social, individual e programática) e neste campo tem o grupo “T” dos travestis e transexuais, que muitas vezes vivem o preconceito onde não são aceitos pela família, não são respeitados diante da identidade que escolheram e isso acaba acarretando na vivencia deles sendo a prostituição a fonte de renda mais comum entre os travestis, o que acaba sendo um ápice para adquirir doenças. OBJETIVO: Reconhecer a saúde sexual da população LGBT e sua vulnerabilidade quanto a DST. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com base nos históricos observados e suas evoluções, utilizando dados de sites de pesquisa como Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SciELO. Usando os descritores: LGBT, Saúde sexual, DST e promoção a saúde. Foram selecionados três artigos científicos que contribuíram para a temática, sendo excluídos os que não estavam relacionados ao tema. RESULTADOS: A promoção de saúde para com o público LGBT é de suma importância, tendo em vista que há uma política de saúde onde deve haver a execução desse plano e uma maior conscientização, seja para com os profissionais, seja para o público. Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz com 600 voluntários gays, revelou que 7,6% tinham o vírus da Aids, 11% estavam infectados com Hepatite B e 10% com sífilis, além de cerca de 30% dos participantes terem coinfecções. E nas mulheres, no levantamento feito pela secretaria de São Paulo 33,8% tinham um desequilíbrio da flora vaginal chamado vaginose bacteriana, que causa corrimento, sendo este um número preocupante, pois a maioria não sabe como se prevenir ou não tem conhecimento de que pode pegar DST em uma relação lésbica CONCLUSÃO: Em virtude do que foi exposto, é de suma importância a educação sexual para o público LGBT, trazendo assim a saúde de forma integral, mostrando a mulher lésbica as formas de prevenção e sua importância, bem como respeitando a identidade das transexuais, para que sejam lhes dado acolhimento e focando também na prevenção e educação dos gays e bissexuais, assim, o uso de preservativos, por exemplo, não terá um foco apenas em épocas de carnavais, devendo mostrar as consequências do seu desuso, dessa forma expandido as campanhas e atingindo o público alvo.

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