Atuação do enfermeiro no serviço de hemoterapia

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO SERVIÇO DE HEMOTERAPIA

RESUMO

A transfusão de sangue tornou-se um procedimento importante quando falamos de tratamento de transplante, quimioterapia e diversas cirurgias. Esse procedimento requer comprometimento dos profissionais tanto do banco de sangue quanto da enfermagem esse entrosamento entre os profissionais tem a finalidade de garantir a segurança do processo durante o procedimento. Nos artigos lidos e materiais pesquisados vimos, a que atuação do enfermeiro no serviço hemoterapia e de tamanha importância quando falamos de segurança durante a transfusão o enfermeiro ele é responsável por todas as informações de dados do paciente, e junto à equipe medica com dados de diagnóstico e resultado de exame isso facilita a comunicação com o setor de serviço de hemoterapia na hora de solicitar uma transfusão enfermeiro ele também pode desenvolver um trabalho durante a doação de sangue, na triagem dos doadores o enfermeiro ele pode desenvolver habilidades e competências para o processo de trabalho no serviço hemoterápico.

Palavra-chave: Serviço de Hemoterapia, Papel do Enfermeiro, Transfusão de Sangue.

INTRODUÇÃO

O setor de assistência hemoterápica apresenta-se como área fértil para o desenvolvimento de estudos, pois se configura como um mercado carente e com múltiplas necessidades, devido ao crescente aumento da população e aos importantes avanços tecnológicos ocorridos na área da saúde. Os hemocentros, serviços de hemoterapia e bancos de sangue são instituições de importância social como suporte à realização de muitos tratamentos, como transplantes, quimioterapias e diversas cirurgias, atendendo pacientes que, sem reposição sanguínea, não sobreviveriam. Conforme determinações legais, um hospital não pode funcionar sem uma unidade hemoterápica.

A doação de sangue no Brasil é voluntária, mas por outro lado o Ministério da Saúde vem desenvolvendo a Política Nacional de Sangue e Hemoderivados, determinando a obrigatoriedade de testes sorológicos e programas de controle de qualidade de insumos utilizados em hemoterapia, o que introduziu avanços na prática de transfusão e reduziu a transmissão de doenças. Não obstante, ainda há riscos, relacionados ao período de janela imunológica do doador contaminado e à incidência de infecções na população. Daí a importância da triagem de doadores, conforme estabelece a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Associação Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A RDC n.º 153/2004 criou o regulamento técnico para procedimentos hemoterápicos, o qual instituiu o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, a ser assinado pelo candidato à doação de sangue, no qual constam informações sobre o processo de doação, os riscos associados e testes para detectar doenças infecciosas dos pacientes e da sociedade, o que faz com que a segurança do sangue usado para transfusão seja chave para qualquer sistema de saúde moderno.

A doação e a transfusão de sangue requerem o entrosamento e o comprometimento de uma equipe de saúde e o trabalho conjunto para diminuir ao máximo os riscos ao paciente. Os profissionais de enfermagem, em suas três categorias, detêm a responsabilidade pela administração de transfusões de sangue, e o fazem com grande frequência. No Brasil, as competências e atribuições do enfermeiro em hemoterapia são regulamentadas pela Resolução 306/2006 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), a qual estabelece a sua responsabilidade pelo planejamento, execução, coordenação, supervisão e avaliação de procedimentos de hemoterapia nas unidades de saúde. Acrescenta-se a estas atividades a participação do enfermeiro em programas de avaliação do doador e do receptor junto à equipe multiprofissional e de captação de doadores, além de pesquisas relacionadas à hemoterapia e à hematologia. Neste contexto, a realização deste estudo se justifica por se tratar de uma área que exige conhecimentos específicos e habilidades do enfermeiro no processo de transfusão e doação de sangue, visando à prevenção de riscos. Seu objetivo é analisar a atuação dos enfermeiros no serviço de hemoterapia de um hospital universitário.

A qualidade e segurança das transfusões de sangue são preocupações constantes dos especialistas, das autoridades de saúde e dos profissionais da saúde.

O estudo feito sobre a hematologia iniciou-se apenas em 1900 com uma series de pesquisas, o objetivo era estudar e analisar as complexas funções e características do sistema sanguíneo em 1901 surge à primeira transfusão em seres humanos feito por medico austríaco Karl Landisteiner, que descobriu que sangue humano ele pode ser dividido em quatro grupos, os quais são A, B, AB, O e chamamos de sistema ABO. Ainda nesta mesma época mais precisamente em 1940, este pesquisador junto com um pesquisador americano Wiener, descobriu nas hemácias do sangue humano um antígeno denominado fator Rh o qual diferencia se o sangue é positivo (+) ou negativo (-).

Atualmente a assistência hemoterapia tem crescido vários avanços tecnológicos, ocorrido na área da saúde os hemocentros e serviços de hemoterapia e banco de sangue são instituições de grande importância social, para tratamento como transplantes quimioterapias e diversas cirurgias, hoje se tornou uma pratica medica que consiste administrar sangue em paciente que tenha sofrido grande perda de sangue ou para tratamento como já citados anteriormente.

O papel do enfermeiro durante o procedimento de transfusão de sangue é fundamental junto a Agencia Transfusional são de grande importância porque geralmente esse profissional que gerencia o serviço de hemoterapia. O estudo mostra que profissionais sem habilidade técnica suficiente e sem conhecimentos em hemoterapia pode reduzir a segurança transfusional e causar danos importantes durante o tratamento do paciente.

Sendo assim passa ser responsabilidade do enfermeiro, a transfusão de sangue garantindo segurança e confiança ao bem-estar do paciente.

OBJETIVO

Mostrar as habilidades e conhecimento, enquanto enfermeiro na atuação de serviços prestados durante uma transfusão de sangue, sempre com atividades educativas, e com isso garantindo e qualificando o atendimento prestado ao paciente e seus familiares.

Desenvolver o conhecimento enquanto enfermeiro na atuação de serviços prestados durante uma transfusão de sangue, sempre com atividades educativas, e com isso garantindo e qualificando o atendimento prestado ao paciente e seus familiares.