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CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A PUERPÉRIA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Por:   •  28/8/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.319 Palavras (6 Páginas)  •  407 Visualizações

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A PUERPÉRIA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Ana Cleide Souto[1]

 Cristiane Aguiar.[2]

Jéssica Teles.[3]

RESUMO

PALAVRAS CHAVES:

INTRODUÇÃO

        O conceito de cuidado, segundo Amora (2001), está vinculado ao ato de refletir, pensar, interessar-se por, preocupar-se com, julgar, considerar. Para o teólogo Leonardo Boff (1999, p.33), o cuidado é uma forma de atitude e é mais que um ato.  Para os dois autores, o cuidado abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. É uma atitude de ocupação, de responsabilidade e envolvimento afetivo e prático com o outro.

        No que diz respeito à enfermagem, como forma de cuidado, Hammer e Handerson, (1988, p.22), argumentam que a função do enfermeiro/a é prestar assistência ao doente ou sadio com vistas a manter a saúde ou para recuperá-la, (ou ter uma morte serena), capacitando-o para o desenvolvimento de atividades autônomas. Tais procedimentos, devem, conforme os autores citados, ser feitos de forma que ajude o doente a ganhar sua independência o mais breve possível.

        Assim, a partir da análise dos conceitos apresentados, o cuidado de enfermagem consiste no desenvolvimento de procedimentos que garantam o bem estar do paciente, bem como sua rápida recuperação. O cuidado, também, diz respeito à manutenção e a promoção da saúde.

        A importância do cuidado de enfermagem à mulher, antes, durante e após a gravidez, possibilita a redução da morbilidade[4] e mortalidade materna e neonatal. Nesse sentido, o objetivo do cuidado pré-natal e puerperal é acompanhar a mulher no período pré-gravídico, gravídico e puerperal, assegurando, para que esta, tenha uma gravidez tranquila até ao final da gestação, para que seu filho nasça saudável  e com a garantia do bem estar. (Brasil, 2006, p.10).

        O desempenho da grávida para o momento do parto requer cuidados diferenciados importantes, para que a mesma possa alcançar o objetivo de vivenciar e experimentar a maternidade de forma segura nos períodos do parto (Brasil, 2001, p.26).

        Segundo Zugaib (2012), o parto pode ser dividido em 2 períodos e 4 fases, a saber: 1º–Período que é o premunitório ou pré-parto;

2º–Período do trabalho de parto em si. No que diz respeito às fases, elas estão divididas em: primeira fase que é a da dilatação, a segunda caracteriza-se pela  expulsão, a terceira secundamento e a quarta que corresponde à primeira hora pós-parto. Este autor continua dizendo que:

O primeiro período é quando começa as contrações isoladas, sem um ritmo definido e aumento da movimentação fetal, buscando o melhor encaixe na pelve. O fundo uterino desce de 2 a 4 cm. Ocorrem também modificações ventilatórias (sensação de falta de ar) e circulatória, que aumentam a produção de muco (tampão mucoso). Ocorre também o amolecimento e apagamento (redução do comprimento) do colo uterino.

O segundo período o trabalho de parto, ocorre o mínimo de 2 contrações uterinas em cada 10 minutos, rítmicas, que se espalham por todo útero, com duração entre 50 e 60 segundos, apagamento (redução do comprimento) do colo em primíparas ou 2 cm de dilatação em multíparas. Também há protrusão da bolsa amniótica, ou seja, formação de bolsa das águas e perda de tampão mucoso. [5]

        

        A dilatação, primeira fase do parto, dá início às contrações uterinas com frequência e com intensidade e duração cada vez mais próximas, com a dilatação do colo uterino e do canal do parto, onde pode dilatar até 10 cm. Pode ser latente e ativa.

        A segunda fase é a continuação da fase ativa, consiste na expulsão e no alargamento total do colo uterino, terminando com o desprendimento do feto.

        A terceira é o secundamento ou dequitação ou delivramento, que tem início com o nascimento do bebê e termina na expulsão da placenta e membranas fetais.

        A quarta fase ou quarto período, diz respeito à primeira hora pós-parto, (Lima, UFCG 2013).

        O puerpério é o período entre o parto e o retorno do funcionamento anatômico e funcional do organismo da mulher ao seu estado pré-gravídico.

        Após a saída da placenta, em torno de 1 a 2 horas, começa o puerpério, no entanto, não se sabe o momento certo para este período terminar, pois enquanto a mulher estiver amamentando, ela estará em transformações da gestação (lactância).

         A 1ª e 2ª hora após o delivramento, que pode ser chamada também de secundamento ou dequitação, a puérpera deverá ser bem acompanhada no Centro Obstétrico ou na Sala de Pós Parto, pois podem ocorrer hemorragias ou outras alterações, só depois que ela estiver estabilizada nos parâmetros vitais e ter formado o globo de segurança de Pinard[6], deverá ser encaminhada ao alojamento conjunto.

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