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Ciência da Enfermagem

Por:   •  10/3/2018  •  Resenha  •  466 Palavras (2 Páginas)  •  363 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

CAMPUS UNIVERSITÁRIO MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA

CCS – CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO: Enfermagem

DISCIPLINA: Metodologia da Assistência de Enfermagem

PROFESSORA: Dra. Grazielle Roberta Freitas da Silva

RESENHA CRÍTICA

Aluna: Lenice de Sousa Vanderley

Teresina – PI, 27 de fevereiro de 2018.

“Editorial: Ciência da Enfermagem”, (Acta Paul Enferm. 2012, 02 páginas), escrito pela professora titular Dra. Maria Júlia Paes da Silva da Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo – USP – São Paulo (SP), Brasil.

O editorial: “Ciência da Enfermagem” retrata a falta de compreensão de que muitos têm quanto à enfermagem ser uma arte ou ciência. Nos parágrafos iniciais a autora enfatiza que o foco da enfermagem é o cuidado humano, onde todas as suas teorias enfatizam a multidimensionalidade do ser humano e aceitam que trabalhemos com informações genéticas, sociológicas e aleatoriedades pontuais.

No decorrer do texto nos remete a aceitar o fato de que a complexidade de nosso objeto de ação não explica tudo, entretanto, desperta e leva a explorar tudo. Neste sentido devemos deixar a neutralidade ou ideias preconcebidas e observar de fato o cuidado humano como complexo e ao mesmo tempo peculiar de cada ser humano. A complexidade do cuidar implica reconhecer que a multidimensionalidade do ser humano exige de nós exatidão e capacidade de relacionamento interpessoal. Para isso devemos conhecer o “outro”, objeto de nossa ação fazendo com que o conhecimento de quais são nossos poderes e limitações seja uma via de mão dupla aos envolvidos.

Em seus parágrafos finais a autora conceitua de acordo com a origem latina das palavras, ciência como conhecimento e arte como habilidade, ambas, permitem aliar competência técnica com dignidade, compaixão, ética e individualização dos cuidados, onde o erro ao ser focado, pode provocar uma evolução no conhecimento. Reduzir a enfermagem a dados quantificáveis, apenas, é limitar o ser humano a uma noção simples, negando a complexidade das relações de suas dimensões: um ser bioantropológico e biossociocultural.

Para que a enfermagem continue ancorando toda a sua beleza e grandeza, necessita de profissionais capazes de autointerrogação, profissionais que relatam o único/individual da arte, mas também os processos que permitam refletir e aprender com a qualificação do coletivo pelas evidências de novas pesquisas nas ações em que precisamos ser precisos.

De um modo geral, a autora alerta-nos que devemos encarar a enfermagem como ciência pela sua complexidade na qual exige um amplo conhecimento, contudo também como arte, pois necessitamos de habilidades para decidir a melhor forma de exercer o nosso “objeto de ação”, o nosso foco que é o cuidado humano. Sem dúvidas, esse editorial é de suma importância, pois fornece subsídios de forma introdutória àqueles que estão estreitando laços com a enfermagem, pois possibilita ao aluno repensar o foco da enfermagem e entender que não podemos conhecer o todo sem conhecer as partes e vice versa, estimulando assim o nosso pensamento reflexivo.

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