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Código de Ética em Enfermagem

Por:   •  17/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  6.920 Palavras (28 Páginas)  •  297 Visualizações

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ESCOLA PROFISSIONAL “OMEGA”

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

ANETTE PINHEIRO

ANGELA BARBOSA

DENISE CARDOSO

MARCILENE SILVA

PATRICIA ISSHIKI

PAULO MESCOUTO

CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

BELÉM-PARÁ

2021

ANETTE PINHEIRO

ANGELA BARBOSA

DENISE CARDOSO

MARCILENE SILVA

PATRICIA ISSHIKI

PAULO MESCOUTO

CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

Professor: Enf. Dany Lages Denis

BELÉM-PARÁ

2021

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
  1. HISTÓRICO DA ÉTICA NA ENFERMAGEM .............................................. 4
  1. A HUMANIZAÇAO DA ENFERMAGEM ...................................................... 5
  1. REGULAMENTAÇAO DA PROFISSAO ..................................................... 5
  1. CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM .............. 6
  1. CONCLUSÃO ........................................................................................... 21

REFERÊNCIA ................................................................................................ 22

 

  1. INTRODUÇÃO

O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem – CEPE reúne normas e princípios, direitos e deveres, pertinentes à conduta ética do profissional que deverá ser assumida por todos, levar em consideração, prioritariamente a necessidade e o direito de  assistência de enfermagem à população, os interesses do profissional e da sua organização. Está centrado na clientela e pressupõe que os agentes de trabalho de enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência de qualidade, sem riscos e acessível a toda população.

Definir ética é uma tarefa muito difícil. Em geral, nas áreas de saúde, a palavra nos leva a pensar em ética médica, associando o conceito ao conjunto de normas presentes nos códigos deontológicos. Mas ética tem, na verdade, sentidos muito mais amplos. É importante lembrar que, enquanto profissionais temos por dever, participar ativamente de tudo que diz respeito à evolução e melhoria da condição técnica e ética da nossa profissão.

O primeiro Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem foi aprovado, em 1958, durante o XI Congresso Brasileiro de Enfermagem, promovido pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn). Este Código vigorou até 1975, quando foi substituído pelo Código de Deontologia de Enfermagem aprovado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).

A enfermagem é uma profissão da área de saúde cuja essência e especificidade é o cuidado do ser humano no âmbito individual, familiar e da comunidade, desenvolvendo atividades de promoção, recuperação e reabilitação da saúde e prevenção de doenças, também compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência.

Por se tratar de uma área que lida essencialmente com o cuidado ao ser humano, o exercício da Enfermagem apresenta sempre desafios que levam à necessidade constante de tomada de decisões importantes por parte de seus profissionais.

Promover uma assistência de saúde adequada, de qualidade e acessível exige que o profissional siga princípios éticos em sua conduta. Ao se deparar com situações que gerem dúvidas durante o exercício de sua função, o profissional de Enfermagem poderá se amparar e encontrar os embasamentos necessários nas disposições do CEPE.

  1. HISTÓRICO DA ÉTICA NA ENFERMAGEM

O significado da palavra ética vem do grego ethos e refere-se ao modo de ser do individuo ou do caráter do ser humano. Na Grécia antiga os filósofos foram os primeiros a pensar sobre ética, associando a ideia de moral e cidadania. Precisavam de honestidade, fidelidade e harmonia entre os cidadãos. Atualmente, a ética tem sido um tema de discussão constante entre os diferentes espaços profissionais, principalmente quando se diz respeito a saúde humana. Espera-se que os profissionais da saúde conheçam profundamente não somente o aspecto técnico da profissão, mas que também saibam lidar com colegas, pacientes e sociedade em geral com uma postura de respeito e justiça.

A historia da enfermagem inicia-se com as práticas de saúde instintivas, com os grupos nômades que viviam em busca de alimentos e de proteção. O homem tinha a função de trabalhar na agricultura, enquanto a mulher tinha a função de proteger os homens e os deuses. Os doentes eram colocados perto de santuários e eram submetidos a rituais de magia para purificar o corpo. As práticas sacerdotais permaneceram por muito tempo até surgirem as escolas específicas para o ensino da arte de curar.

No final do século V e inicio do século VI a.C, a ciência e a filosofia se destacaram e sob o ponto de vista filosófico, o sofrimento causado pelas guerras sagradas colocavam em dúvida o poder dos deuses. As práticas de saúde que antes eram místicas e sacerdotais, passaram a ser baseadas no conhecimento da natureza, na experiência, no raciocínio logico, desencadeando uma relação de causa e efeito para as doenças. Esse período e considerado pela medicina grega como o período Hipocrático, em que a proposta para a saúde era por meio do método indutivo, da inspeção e da observação. O filósofo grego Hipócrates foi a expressão máxima dessa fase.

No período medieval, a enfermagem se destaca como uma prática leiga, sendo desenvolvida por religiosos. Esse período ficou marcado por uma serie de valores, que aos poucos foram sendo aceitos pela sociedade como características da enfermagem. No final do século XIII e início do século XVI d.C, houve uma evolução nas ações de saúde e também maior reconhecimento do exercício da enfermagem.

A Renascença e a evolução das universidades não podem ser lembrados com louvor pela área da saúde em geral. As condições de atendimento não eram adequadas, os hospitais encontravam-se precários e os doentes ficavam em depósitos e aglomerados em leitos coletivos.

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