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Fichamento do livro "o paciente como ser humano"

Por:   •  15/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.299 Palavras (6 Páginas)  •  2.726 Visualizações

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BACHARELADO EM ENFERMAGEM

DAYZE CARVALHO SANTIAGO

O PACIENTE COMO SER HUMANO

Fichamento apresentado no Curso de Enfermagem da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina de Farmacologia do 3º período, sob a orientação do Professor:

PARIPIRANGA/BA

ABRIL/2013

REMEN, Rachel Naomi. O paciente como ser humano. 3° ed - São Paulo: Summuns, 1993.

1 - O que está certo com o paciente?

        As pessoas que estão doentes ou com problemas, de certa forma se encontram fragilizadas, sendo de grande importancia o profissional de saúde estar apto a ajuda-los a encontrar forças para superar, pois mesmo a pessoa estando debilitada  possui forças no seu interior, o que falta é disperta-la, que ajudam na resolução do problema e reestabelece o bem-estar do individuo.  

        Quando uma pessoa que tem determinada doença ou problema, como por exemplo é taxado como o “asmático” ou o “psicotico” ao invés de ser tratado como ser humano, lhe acarreta grandes prejuizos e dificulta sua vida. Entretanto quando o profissional trata o paciente dessa maneira, isso não quer dizer que ele não se importe com a situação, mas que esta evitando o sofrimento, o medo e a solidão deles o afetem , pois a doença e a morte fazem parte de sua vida diaria.

“Há uma inegável tendência no pensamento contemporâneo a enxergar, a nós mesmos e aos outros, não como se tivéssemos nossas doenças, mas como se fossemos nossas doenças”. (p. 24)

“Os seres humanos são muito mais do que seus corpos, e assim o rótulo diabético nos diz pouca coisa a respeito da pessoa a quem está sendo aplicado, sobre quem ela é e no que pode se tornar”. (p. 26)

2 - Natureza humana e saúde humana

A habitual visão de saúde que é interpretada como a falta de doença, esta cada vez mais equívoca e também restringida. O entendimento de saúde não quer dizer que seja a falta, porém pode ser a presença de determinada coisa na vida, com relação à qualidade, e o que importa é tornar provável uma vida mais prazerosa.

A compreensão da saúde humana fundamenta-se, na visão do ser humano. As modificações no sentido atual de saúde expressam e obedecem também a uma visão da própria postura humana, que esta ligeiramente se transformando e se desenvolvendo na atualidade.

“Uma concepção comum da natureza humana, que tem se tornado cada vez mais predominante em nossa cultura, é a de que o homem é mais do que um ser físico, que cada um de nós possui um mundo interior nem sempre tão fácil de se enxergar quanto a nossa natureza física”. (p. 48)

3 - Uma maneira saudável de ter uma doença

Uma vida saudável compreende a habilidade de encarar as dificuldades de modo a descobrir alguma coisa importante. E conforme se passam os anos nos tornamos mais cultos, pois a destreza de compreender alguma coisa fundamental através da experiência configura-se uma habilidade humana natural e inata. A doença é consecutivamente uma paralisação e uma suspensão dos hábitos padronizados nos quais convivemos. Ela nos faz interrogar definidos valores, preferências e a forma de aceitação. A situação pode estimular em algumas pessoas a aptidão de compreender mais intensamente o que elas são e o que representa; e pode induzir outras pessoas a viverem mais cientemente, dando valor mais a realidade cotidiana.

“Os períodos de crise como os de uma doença parecem particularmente ricos nesse potencial, e o ganho subjetivo de compreensão, sabedoria, e compaixão, que talvez resultem dessa experiência, podem finalmente se integrar em nossa vida diária e nos enriquecer”. (p.99)

“Se aceitamos a capacidade natural das pessoas para aprender e evoluir, então os antigos inimigos do homem - a dor e a doença - adquirem o potencial de ampliar essa capacidade, transformando-se numa oportunidade e não somente numa infelicidade”. (p.100)

4 - Tempo do relógio e tempo da vida

O relógio, e não a máquina a vapor é o mecanismo que controla o mundo moderno.

LEWIS MUMORD apud REMEN 1993.

As influências do tempo são autênticas e é impressionante como dificulta o trabalho do profissional que para realizar o trabalho desejado tem lutar contra ele, o que quem sabe não seja verdadeira a hipótese de que a influência do tempo seja completamente ou ainda a principal culpada pelas restrições nos cuidados da saúde e de que, se existisse mais tempo, as restrições sumiriam.

 “O profissional que olha não apenas para as tarefas diárias imediatas, mas também para as de uma vida inteira de serviço, não deve deixar de perceber que, para ser útil de maneira responsável, precisa aprender a utilizar o tempo de maneira sábia, atendendo as necessidades das pessoas, cuidando de si mesmo e se desenvolvendo a fim de ajuda-las”. (p.133)

5 - Livre escolha

A saúde ultimamente é influenciada pela disposição de cada um de estabelecer e realizar as suas escolhas, a solução para algumas dificuldades que comprometem o nosso bem estar, as doenças que surgem nosso modo de vida, do ambiente e dos conflitos, determina que cada um de nós faça escolhas e seja da melhor maneira possível.

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