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INFECÇÕES CUTÂNEAS PARASITÁRIAS - PEDICULOSE

Por:   •  23/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.175 Palavras (9 Páginas)  •  666 Visualizações

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FACULDADE xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

CURSO DE ENFERMAGEM

xxxxxx Mendes

xxxxx

xxxxxx

xxxxxx

INFECÇÕES CUTÂNEAS PARASITÁRIAS - PEDICULOSE

Porto Seguro/BA

2014

xxxx Mendes[pic 1]

xxxxxx

xxxxx

xxxxxxx

INFECÇÕES CUTÂNEAS PARASITÁRIAS - PEDICULOSE

Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem da xxxxxxxxxxx de xxxxxxx, como requisito para a disciplina de Saúde da Criança e do Adolescente em Enfermagem sob a orientação da Profª. xxxxxxxxxxx.

Porto Seguro/BA

2014

SUMÁRIO[pic 2]

INTRODUÇÃO        

CONCEITO        

INCIDÊNCIA NO BRASIL        

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS        

FATORES DE RISCO        

DIAGNÓSTICO        

TRATAMENTO        

CUIDADOS DE ENFERMAGEM        

CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        


INTRODUÇÃO

A infestação por piolhos afeta pessoas de todas as idades. Três variedades de piolhos infestam os seres humanos: Pediculus humanus capitis (piolho da cabeça), Pediculus humanus corporis (piolho do corpo) e Phthirus púbis (piolho pubiano). Os piolhos são denominados ectoparasitos, uma vez que eles vivem fora do corpo do hospedeiro. Dependem do hospedeiro para sua nutrição, alimentando-se do sangue humano aproximadamente 5 vezes/dia. Injetam seus sucos digestivos e excrementos na pele, o que provoca prurido (coceira) intenso.

O Pediculus humanus capitis, ou mais popularmente piolho, desenvolve o seu ciclo de vida no ser humano, se alimentando de sangue. Este ectoparasita causa a pediculose, uma doença que na maioria das vezes aparece na infância. A doença causa coceira no couro cabeludo, podendo evoluir para um quadro de infecção bacteriana, micose (fungos) e casos mais graves com miíases (desenvolvimento de larvas de moscas nas ulcerações).

Pela morfologia as espécies podem ser separadas em tamanho, cor e proporção de determinadas estruturas corporais. O habitat é a principal diferença entre as três espécies. O piolho de cabeça deposita os ovos junto à base dos cabelos, o do corpo, nas dobras internas das vestes e o P. púbis na região pubiana.

O ciclo de vida destes ectoparasitas passa pelas seguintes fases: ovo, ninfa e adultos. As fêmeas adultas do Pediculos capitis medem aproximadamente 2,7 mm de comprimento e os machos tem 2,4mm. São ápteros em todo seu desenvolvimento. Todo o ciclo de vida ocorre em 3 semanas e as fêmeas podem viver de 3 a 4 semanas e ovipõem +/- 10 ovos por dia.

A pediculose é um problema que acontece em toda a população mundial, com prevalência em crianças. Com relatos do P. humanus capitis encontrado em múmias séculos atrás (BARBOSA, 2014).

A criança com piolho tem sua auto-estima diminuída e o rendimento escolar é comprometido. A forma de transmissão é pelo contato direto, em brincadeiras e atividades em grupo, em que o parasita passa de uma criança a outra. No Brasil as crianças de 1° a 4° série do ensino fundamental são as mais afetadas tornando-se um problema de saúde publica.

Na faixa etária entre 7 a 11 anos, as crianças estão em fase de transformação e não possuem muitas noções de higiene, principalmente as meninas, que compartilham pentes de cabelo, toucas e prendedores de cabelo, que podem ser objetos (fômites) na transmissão do parasita. Geralmente os pais trabalham fora de casa e não tem tempo para examinar a cabeça de seus filhos e identificar a presença de piolho. Somando a isto, a falta de informação correta para tratar a infestação. A partir destas informações consideramos a importância dessa pesquisa.


CONCEITO

Dermatose pruriginosa produzida por piolhos. A principal manifestação é o prurido intenso, principalmente nas regiões retroauriculares e occipitais (pediculus capitis) encontrando-se pequenos grãos brancos aderidos aos cabelos (lêndeas). Na pediculose corporal há lesões papulo urticariformes e hemorrágicas preferencialmente no tronco, abdômen e nádegas, podendo haver escoriações, liquenificação, caracterizando a chamada “doença do vagabundo”. (BRASIL, 2002)


INCIDÊNCIA NO BRASIL

Apesar de ser considerado um problema de saúde pública, a pediculose, infestação de piolhos, ainda é abordada de uma forma extremamente equivocada associada à pobreza, à baixa renda, e à falta de higiene. Segundo estudos os casos de infestação no país chegam a 40%, índice não muito diferente do de outros países, independente de serem desenvolvidos ou não.

De acordo com o biólogo Júlio Vianna Barbosa (2013), os casos de pediculose são mais comuns entre crianças na faixa etária escolar, que compartilham objetos de uso pessoal. Não existe uma escola no Brasil em que não tenham casos de pediculose; o que há é a ocultação dos casos e, consequentemente, a proliferação. O piolho é uma praga milenar, se multiplica rapidamente, e é difícil controla-lo pela falta de orientação e pela falta de informações dos casos por conta da vergonha e da timidez. Além disso, as pessoas não sabem utilizar os medicamentos de forma correta e, principalmente, porque nenhum medicamento no mercado nacional ou internacional tem o efeito sobre a lêndea.

O controle da pediculose compreende uma proposta de abordagem interdisciplinar, e políticas de promoção à saúde. Para os estudiosos, a pediculose não deve ser tratada por uma área médica específica, mas tem de ser interdisciplinar e transdisciplinar, e deve ser trabalhada principalmente nas escolas.

No Brasil ocorre a ocultação dos dados porque ainda hoje, por incrível que pareça, a pediculose está de uma forma extremamente equivocada associada à pobreza, à baixa renda, e à falta de higiene. É comum ouvir que as pessoas que têm piolho não tomam banho, são pobres, uma vez que estudos indicam que o piolho gosta de áreas do corpo limpas.

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