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O Abuso Sexual

Por:   •  16/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.931 Palavras (8 Páginas)  •  354 Visualizações

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  1. O que é Abuso Sexual

É quando ocorre o ato sexual ou caricias, entre pessoas de sexo diferente, ou de mesmo sexo, sem que haja consentimento de uma das partes envolvidas ou em troca de favores. O abuso sexual ocorre geralmente com crianças e adolescentes, através de ameaças, violência física e, até através de convencimento. São diversas as artimanhas utilizadas pelos abusadores, alguns chegam a “pagar” crianças e adolescentes com balinha ou dinheiro para que em troca possam manter relações sexuais com a mesma. As formas de abuso sexual são várias, o que irá variar é o que o agente abusador tem em mente como, por exemplo, apenas tocar em certas partes do corpo, fazer certas carícias, beijar, fazer sexo anal, sexo vaginal, ou apenas observar a pessoa se trocando de roupa ou tomando banho, e até mesmo praticar o que chamamos de exibicionismo, onde a pessoa expõe seus órgãos a suas vítimas. A maioria dos abusadores são pessoas de convívio familiar, pais, irmãos, tios, padrastos, padrinhos, entre outros.O exibicionismo é o ato de mostrar os órgãos genitais ou se masturbar diante da criança ou do adolescente ou no campo de visão deles. A experiência, contudo, pode ser assustadora para algumas crianças e adolescentes.
O
voyeurismo é o ato de observar fixamente atos ou órgãos sexuais de outras pessoas, quando elas não desejam serem vistas e tiver satisfação com essa prática. A experiência pode perturbar e assustar a criança e ao adolescente. Nas relações sexuais entre adultos, o voyeurismo pode ser uma pratica sexual consentida.A pornografia essa forma de abuso pode também ser enquadrada como exploração sexual comercial, uma vez que, na maioria dos casos, o objetivo da exposição da criança ou do adolescente é a obtenção de lucro financeiro.

  1. Abuso Sexual em Crianças e Adolescentes

Os abusos sexuais têm sido descritos desde a antiguidade. O imperador romano Tibério, segundo obra de Suetônio sobre a vida dos Césares, tinha inclinações sexuais que incluíam crianças como objeto de prazer. Há relato de que ele se retirou para a ilha de Capri com várias delas, e que as obrigava a satisfazer sua libido através da prática de diversas formas de atos sexuais.O abuso sexual na infância é visto como fator de risco para a vitimização sexual na idade adulta independentemente da atuação família e para o desenvolvimento de psicopatologia futura.Esse tipo de abuso altera a vivência da sexualidade humana, sobretudo quanto aos menores, entendendo-se esta como a “integração das dimensões somáticas, emocionais, intelectuais e sociais do ser humano.O abuso sexual tem conseqüências psíquicas que vão além daquelas causadas pelo fato em si. Elas se referem, direta ou indiretamente, aos efeitos do processo legal e seus desdobramentos. O abuso sexual aumenta o risco de suas vítimas desenvolverem transtorno de estresse pós-traumático (PTSD) e apresentarem comportamentos autodestrutivos. Dificuldade nos relacionamentos sexuais também e descrita. Elas se referem, direta ou indiretamente, aos efeitos do processo legal e seus desdobramentos.

  1.  Abuso Sexual de Crianças

O abuso sexual de crianças tem surgido recentemente como um grave problema social nestes pais e no mundo como um todo. No Brasil, estima-se que em torno de 6 milhões de meninas e 3,1 milhões de meninos sejam vítimas de agressões sexuais a cada ano. Nos Estados Unidos, o National center onChild Abuse PreventionResearch estimou em 1992 que 20% das mulheres e 7% dos homens americanos teriam sido vítimas, pelo menos uma vez, de abuso sexual na infância. Organismos internacionais alertam, no entanto, que estes índices são freqüentemente subestimados e crescentes. A violência sexual contra crianças ocorre em todos os grupos sociais e em toda a estrutura de classes. Entre os ricos a violência contra a criança é ocultada para proteger a família, o agressor ou a criança de efeitos estigmatizastes. Entre os pobres o abuso permanece pouco visível porque famílias de classe baixa normalmente não esperam ajuda da polícia ou das instituições sociais e não notificam a violência. Em geral, o abuso sexual de crianças fica cercado por um complô de silêncio, visto que é um ato que envolve medo, vergonha, culpa, e que desafia tabus culturais (especificamente o sexo e a sexualidade da criança) e aspectos das relações de interdependência. O silêncio pode ser compreendido como uma tentativa de preservar o núcleo familiar, evitando dar-se conta da contradição existente entre o papel de proteção esperada da família e a violência que nela si dá. O abuso sexual de crianças faz parte da realidade de todos os países. É preocupante saber que milhares de crianças sejam vítimas desse tipo de violência a cada ano. Dessa forma, os profissionais da saúde devem estar conscientes da necessidade de uma capacitação adequada, de modo que seja possível conduzir intervenções corretas nos casos de abuso sexual, seja esse extra ou intrafamiliar. Portanto, os diferentes profissionais que trabalham com as crianças vítimas de abuso sexual e com suas famílias devem ser treinados para atuar em conjunto em uma equipe multidisciplinar.A intervenção legal, desconhecendo os aspectos psicológicos do abuso sexual e as necessidades terapêuticas da criança e das famílias disfuncionais, acaba produzindo um dano psicológico adicional à vítima.

  1. Prevenção ao Abuso Sexual

Família e escola precisam ter atitudes preventivas no sentido de evitar ou extirpar a ocorrência de abusos. É preciso orientar a criança que se afaste dessa pessoa e procure a mãe, irmã mais velha, uma avó ou a professora e conte o que aconteceu. Orientar as crianças para não terem vergonha e se preciso até gritar ou correr em situações em que se sintam ameaçadas. Os adultos precisam ser respeitados, mas isso não significa que as crianças tenham que obedecer e fazer tudo que eles mandam. Principalmente se isso envolver tocar, manipular, beijar ou machucar o corpo e se a criança não se sentir bem. Procure conhecer os amigos de seus filhos e suas famílias e também estimule as crianças a não ficarem isoladas, procurando ficar em grupo. Para isso é necessário que a criança tenha um vínculo de confiança com essa pessoa que orienta e saiba que poderá procurá-la para perguntar ou contar algo sem tomar ‘bronca’ ou ser criticada. Sancionada lei que altera a prescrição de crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A Lei 12.650, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi denominada Lei Joanna Maranhão, em homenagem à nadadora que denunciou seu treinador por ter sofrido abuso sexual quando criança.

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