O CASO CLÍNICO

Caso clínico- Hipertensão :

Um paciente com idade de 40 anos, 1.60 de altura com 90 kg, sexo masculino, deu entrada em um hospital com queixa de fortes dores de cabeça, que se repetem quase todos os dias, acompanhado de outros sintomas como: tontura, dor na nunca, enjoo, dor no peito e com dificuldade de respirar. No momento da admissão sua pressão arterial encontrava-se em 165/80 mmhg, com uma freqüência cardíaca de 90 batimentos por minuto. Estes valores mantiveram-se inalterados nas últimas 48 horas. O paciente foi diagnosticado como tendo hipertensão arterial. No histórico familiar paciente tem parentes que sofre com pressão alta, o pai faleceu de infarto.

Para o controle da hipertensão para esse paciente foi adotado o tratamento medicamentoso e não medicamentoso conforme o critério médico. A adesão ao tratamento tem baixos índices o que acarreta complicações cardiovasculares.

Como uma profissional de enfermagem para adesão correta ao tratamento do paciente, primeiramente tenho que conversar sobre seus hábitos, o ambiente de trabalho, ambiente familiar e o local onde reside. Pois sabemos que tudo isso são fatores que pode influenciar no estado de saúde física e mental do paciente.

O paciente em questão não pratica nenhum tipo de exercício físico, encontra-se fora do peso, não tem uma alimentação saudável e vive um momento de muito estresse no seu local de trabalho. Assim orientamos o paciente a mudança de hábitos, a praticar exercícios físicos e adotar uma alimentação saudável com pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes e evitar ingerir bebidas alcoólicas.

Ao longo do tratamento pode-se perceber que ele estava com dificuldades de prosseguir com o tratamento. Não seguiu as orientações no qual foi indicado, paciente relatou que com a melhora dos sintomas parou de tomar o medicamento, e também informou que fica difícil fazer uma alimentação saudável, pois os restante da família não ajuda, por isso não teve mudanças nos seus hábitos, e também devido ao seu trabalho não teve tempo de fazer exercício.

Assim podemos perceber o quanto é difícil e temos o dever de informar ao paciente todos os riscos que ele corre, fazendo assim nosso papel como enfermeiros e acima de tudo, com amor ao próximo. Muitos pacientes desconhecem a gravidade dessa doença e da necessidade do tratamento contínuo, o que torna necessário que nós profissionais de saúde estejamos presentes no acompanhamento do tratamento.

Quando verificamos que o paciente tem dificuldade de aderir ao tratamento, deve-se ganhar a confiança dele, trabalhar com a verdade, mostrar o quanto é importante seguir o tratamento, mostrar que estamos realmente empenhado a ajudá-lo e dar assistência, mostrar as conseqüências que essa doença pode causar como; infarto e consequentemente outras sequelas e até mesmo vim a óbito.

É necessário explicarmos a importância do exercício físico, sendo o mais indicado o aeróbio pois provoca importantes adaptações, influenciando o sistema cardiovascular, desde a prevenção até o controle da PA. O sedentarismo pode piorar os sintomas, sendo preciso praticar exercícios não só para saúde física mas também mental, e uma boa alimentação pode evitar várias doenças, sendo que o controle do sal nos alimentos irá fazer com que ocorra um controle da hipertensão, melhorando

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