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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INTRAUTERINO ATÉ O NASCIMENTO

Por:   •  6/12/2021  •  Artigo  •  7.424 Palavras (30 Páginas)  •  290 Visualizações

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INTRAUTERINO ATÉ O NASCIMENTO

RESUMO

O enfermeiro possui um papel muito importante na contribuição do crescimento e desenvolvimento infantil, principalmente através de consultas preventivas que vão desde o pré-natal até o parto e pós-parto. Por meio de uma pesquisa bibliográfica objetivou-se analisar o papel do enfermeiro nesse processo de crescimento e desenvolvimento infantil, pois se percebe a importância da enfermagem nesse cenário de avaliação do desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida. A pesquisa analisa a prática de enfermeiro, assim como as vantagens e dificuldades encontradas pela profissão nesse acompanhamento do desenvolvimento infantil, focando principalmente na família e na atenção á saúde da criança, as consultas puericultura na detecção e prevenção de agravos e a importância de estreitar os vínculos de confiança entre o profissional, família e a comunidade, superando as diferenças culturais e orientando de forma adequada para os cuidados essências à criança por meio de um atendimento humanizado.

Palavras-chave: Enfermeiro. Papel. Crescimento. Desenvolvimento. Infantil

INTRODUÇÃO

A infância consiste em uma fase extremamente importante para o ser humano, mas também considerada uma fase de vulnerabilidade e cada vez mais vem se mostrando uma preocupação maior com os cuidados no desenvolvimento e crescimento infantil e a promoção preventiva da saúde.

Nesse sentido as consultas preventivas surgem justamente como ferramentas promocionais de prevenção a doenças na infância e que contribui para um bom  desenvolvimento e crescimento do indivíduo. Esses cuidados se iniciam desde a gestação e vão ate o nascimento e acompanhamento da criança nos primeiros anos de vida.

A consulta puericultura é justamente a ideal, pois trata de forma padronizada e sistemática o atendimento as crianças e famílias, no entanto atendendo as necessidades particulares de cada uma. Ela permite conhecer o histórico familiar, social, físico e econômico da criança, a fim de criar ações e estratégias que promovam o melhor atendimento e qualidade para o pleno desenvolvimento dessa criança.

O presente estudo por meio de um estudo de cunho bibliográfico tem por objetivo analisar o papel do enfermeiro nesse processo de crescimento e desenvolvimento infantil, pois se percebe a importância da enfermagem nesse cenário de avaliação do desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida, além de analisar a prática de enfermeiro, assim como as vantagens e dificuldades encontradas pela profissão nesse acompanhamento do desenvolvimento infantil, focando principalmente na família e na atenção á saúde da criança, as consultas puericultura na detecção e prevenção de agravos e a importância de estreitar os vínculos de confiança entre o profissional, família e a comunidade.

Para melhor elucidar essas questões e responde-las o trabalho apresenta-se da seguinte forma: Na primeira parte tem-se uma revisão bibliográfica sobre as teorias do desenvolvimento infantil baseadas nos estudos de Jean Piaget e Henry Wallon, em seguida sobre o desenvolvimento psicomotor e social, assim como as fases do crescimento infantil para compreender melhor como e quando ocorre cada etapa do desenvolvimento.

Em seguida relata-se sobre a primeira infância e a infância, seguindo sobre o papel do enfermeiro na avaliação do desenvolvimento infantil na USB e a importância da consulta puericultura bem como os problemas da assistência resolutiva das consultas de puericultura.

Em outra etapa foi aberta uma discussão a fim de problematizar as questões e colocar em pauta a relevância e a importância do papel do enfermeiro e das consultas preventivas para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento saudável infantil e a atuação do enfermeiro frente a essa avaliação e ações estratégicas na promoção da saúde e prevenção de doenças para essa faixa etária.

E por fim, foi feita uma conclusão sobre a importância das ações preventivas desde a gestação até os primeiros anos de vida. O foco do trabalho não tem por interesse esgotar o tema, mas sim, estabelecer um panorama atualizado acerca da temática em discussão, possibilitando novas reflexões para estudos futuros nesse segmento.

2 TEORIA DE DESENVOLVIMENTO DE JEAN PIAGET

De acordo com Castorina (2008) os estudos de Jean Piaget sobre os organismos vivos, em sua teoria afirma que esses organismos vivos se adaptam geneticamente a um novo meio, estabelecendo uma relação evolutiva entre o sujeito e o meio que convive.

Nesse sentido Davi (2003) assume a postura de que a criança tem a capacidade de reconstruir suas ações e ideias a partir das novas experiências que estabelece consigo e com o ambiente, a partir de sua realidade e a situação cognitiva que se estabelece na convivência social e afetiva com esse meio.

Piaget (1990) revela em sua teoria construtivista nos mostra que o conhecimento surge a partir da ação do sujeito-meio, sujeito-objeto e as formas de conhecer são construídas justamente nas trocas entre ambos, adaptando-se através de uma organização de estímulos e sensações, uma vez que o conhecimento que garante o processo de desenvolvimento do individuo ocorre por meio da assimilação e acomodação.

Na assimilação ocorre a incorporação de pessoas, ideia, costumes às atividades do sujeito, ou seja, a criança assimila a língua e o conhecimento a partir da sua realidade, daquilo que ouve, que vê, transformando tudo em conhecimento. Já na acomodação a criança além de assimilar os novos elementos passa a dar respostas a esses novos estímulos, acomodando os sons que ela ouve e que também emite, passando assim a se comunicar de forma compreensível (PIAGET, 1990).

De acordo com Faria (2008) existe ainda o esquema afetivo construído pela criança, sendo responsável pela formação do caráter e personalidade do sujeito. Os esquemas cognitivos são responsáveis pela formação da inteligência e racionalidade, e esses esquemas cognitivos funcionam na base da repetição e pela assimilação generalizadora, ou seja, a criança não pega apenas um objeto repetidas vezes, pega outros, vários de forma repetitiva, a qual ela identifica os objetos, reconhecendo quais pode pegar ou não, ou ainda quais ela tem prazer ou não de pegar.

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