O Suicídio na Enfermaria

1-TEMA

Suicídio: Solução permanente para um problema temporário

2-INTRODUÇÃO

O suicídio é a atitude destrutiva mais extrema por meio da qual uma pessoa desiste de viver. É um comportamento intencional, no qual a pessoa escolhe morrer e alcança a morte caso não seja detida. Inclui muitas atitudes e cognições, cujos limites são vagos. A vasta literatura sobre o suicídio revela que, apesar de ser tema muito estudado, ainda há pontos obscuros que continuam mobilizando pesquisadores na busca pela compreensão dos múltiplos fatores que levam ao suicídio. Embora faça parte do ciclo natural da vida, o tema morte ainda causa bastante polêmica e na maioria das situações torna-se um verdadeiro tabu, causando medo e insegurança em grande parte dos indivíduos. A visão sobre suicídio tem mudado ao longo da Historia, de tradição em certas culturas ou opção aceitável em outras, para pecado na Idade Média e, posteriormente, sinal de doença mental nos dias de hoje. O suicídio não é apenas um ato individual que depende exclusivamente de fatores pessoais que se situam unicamente no campo da Psicologia, ou seja, o estudo conjunto dos suicídios cometidos em determinada sociedade, durante dada unidade de tempo, tem natureza própria e é eminentemente social. Os índices de suicídio têm aumentado consideravelmente nos últimos anos, inclusive no Brasil. Infelizmente pouco tem se falado no assunto. Com tudo, nas ultimas décadas tornou-se grave problema de saúde publica.

3-JUSTIFICATIVA

O presente trabalho irá expor sobre um tema que tem se tornado comum nos dias de hoje. Já que a maioria da população apresenta uma elevada e considerável tendência ao Suicídio, tendo em vista as dificuldades da vida moderna, trabalho, finanças, perda de entes queridos, isolamento social. Devido a grande ocorrência de Suicídio veio à possibilidade de expor fatos que ocorreram e possivelmente virão a ocorrer durante a elaboração do trabalho. Ressaltando o ato, suas características, faixa etária, poder aquisitivo e a maneira como foi realizado.

4-OBJETIVO

Analisar a literatura pertinente ao assunto com o intuito de identificar suas inquietações medos e anseios. Entender sobrea história do suicídio suas características traçando um perfil sobre seus principais determinantes. Colher dados e fazer uma estatística dos casos cometidos no decorrer do trabalho.

5-FUNDAMENTAÇÃO

A tentativa de suicídio foi definida em 1995 como qualquer ato de ameaça à vida e que foi cometido com a intenção de pôr fim a esta. Esse tipo de comportamento engloba atitudes variadas, desde os atos mais simples de autoagressão e que não necessitam de atenção médica, até ações mais graves, nas quais a hospitalização do paciente é necessária. (FERNANDES; MIRANDA. 2003)

A Organização Mundial da Saúde avalia o suicídio como um problema de saúde pública, estando entre as dez causas mais frequente de morte, além de ser a segunda ou terceira causa de morte entre 15 e 34 anos de idade. Estimativas mostram que para cada suicídio, existem pelo menos dez tentativas. (GONÇALVES; GONÇALVES; JUNIOR. 2011)

Historicamente, o suicídio tem sido relatado desde os primórdios da humanidade, sendo ora condenado, ora tolerado. Na Grécia antiga, um indivíduo não podia se matar sem prévio consenso da comunidade, por ser um atentado contra a estrutura comunitária. Na Idade Média, o suicídio foi condenado pela Igreja e pelo Estado, que igualavam os suicidas a ladrões e assassinos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2000), o custo do suicídio representou 1,8% do gasto total com doenças em todo o mundo. No Brasil, o suicídio acarretou perda total de R$ 1,3 bilhão para o ano de 2001. Em termos de valores os suicídios custam R$ 163 mil por vítima, enquanto os homicídios e os acidentes de trânsito apresentam médias de R$ 189,5 mil e R$ 172 mil, respectivamente. (GONÇALVES; GONÇALVES, JUNIOR 2011).

As pessoas cometem suicídios com mais freqüência nas segundas-feiras; suicídios ocorrem mais entre o final da manhã e o meio-dia; a estação preferida para o suicídio é a primavera. As mulheres têm uma alta taxa de suicídio durante a primeira e a última semana do ciclo menstrual e uma baixa taxa durante a gravidez e no primeiro ano após o nascimento do bebe. (SOLOMON 2002)

Homens manifestam com mais frequência intenção de morrer, e utilizam meios mais violentos para as tentativas ou concretizações dos suicídios, provavelmente por desejarem mais a morte, por conhecerem métodos mais violentos e temerem menos a desfiguração corporal (NETO; ELKIS 2007)

A velhice se caracteriza por ter o índice mais elevado de suicídio porque, nesse período, se vivem situações altamente desvitalizantes como: isolamento social, desemprego, aflições econômicas e perda de entes queridos. (GONÇALVE, GONÇALVES, E, JUNIOR. 2011)

É extremamente rara a ocorrência de suicídio até os 12 anos. Tipicamente, o suicídio é uma ocorrência das faixas etárias mais altas, mas tem sido observado um grande aumento do numero de suicídio nos que estão entre 20-40 anos. (TRANSTORNOS mentais 2003)

Dessa maneira, de forma quase explicita a sociedade como um todo espera de seus membros determinadas condutas até mesmo diante daqueles que buscam a morte. Pode-se afirmar que até mesmo os instrumentos utilizados nos atos de suicídio são determinados a partir do prisma social. É como se respondêssemos de modo afirmativo aos determinantes sociais até mesmo quando queremos colocar fim à própria vida e por assim dizer, ao social presente em nós mesmos. È como se o homem tenta-se romper aquilo que fizerem dele, mas simplesmente faz aquilo que dele é esperado. (ANGERAMI 2002)

Segundo (DURKHEIM 2003) o suicídio não seria um ato individual na medida em que é a sociedade que determina, com as suas regras e constrangimentos, a necessidade de alguém decidir morrer. P 206

Nesta perspectiva são identificados quatro tipos de

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