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TERAPIA OCUPACIONAL: PROPOSTA DE PROJETO DE INTERVENÇÃO EM UMA ENFERMARIA DE PEDIATRIA

Por:   •  29/9/2016  •  Monografia  •  2.464 Palavras (10 Páginas)  •  1.486 Visualizações

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ALICE LOPEZ RAPOSO DE ALMEIDA

TERAPIA OCUPACIONAL: PROPOSTA DE PROJETO DE INTERVENÇÃO EM UMA ENFERMARIA DE PEDIATRIA

BOTUCATU

2015

ALICE LOPEZ RAPOSO DE ALMEIDA

TERAPIA OCUPACIONAL: PROPOSTA DE PROJETO DE INTERVENÇÃO EM UMA ENFERMARIA DE PEDIATRIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Aprimoramento Profissional em Terapia Ocupacional em Saúde Mental Infantojuvenil da Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP

Orientadora: Mariana Santos De Giorgio Lourenço

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

1.1 A proposta terapêutica ocupacional 4

1.2 A enfermaria de pediatria e o papel da aprimoranda nesta 4

2. O PROJETO, A RELAÇÃO COM AS MÃES ACOMPANHANTES E O IMPACTO DA INTERNAÇÃO 6

3. CONTEXTUALIZANDO A TERAPIA OCUPACIONAL E O HOSPITAL 7

4. OBJETIVOS 9

5. METODOLOGIA 10

6. DISCUSSÃO 11

6.1. A hospitalização 11

6.2. Observações na enfermaria 11

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14

1. INTRODUÇÃO

1.1 A proposta terapêutica ocupacional

Este trabalho trata-se de uma proposta de intervenção direcionada aos familiares e acompanhantes de crianças que estão internadas na ala C da enfermaria pediátrica do Hospital das Clínicas da Unesp de Botucatu. Nesse, serão discutidas possibilidades de ações direcionadas a essa população no âmbito da Terapia Ocupacional e da Saúde Mental.

O desenvolvimento deste projeto insere-se no programa de Aprimoramento Profissional em Terapia Ocupacional em Saúde Mental Infantojuvenil, vinculado ao Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, com duração de um ano. O programa ocorre, em sua maior parte, dentro do Ambulatório de Saúde Mental da Criança e do Adolescente do referido hospital, porém a enfermaria também pode ser um dos campos de atuação do programa de aprimoramento.

A proposta de deste projeto surgiu a partir das reflexões originadas sobre quais poderiam ser as consequências para o acompanhante, da internação de crianças por um longo período de tempo.

1.2 A enfermaria de pediatria e o papel da aprimoranda nesta

A enfermaria pediátrica possui 46 leitos divididos em três alas: cirúrgica, clínica e isolamento. A faixa etária atendida nessa enfermaria é de 29 dias a 14 anos, 11 meses e 29 dias, sendo direito da criança e do adolescente ter um acompanhante. De acordo com o artigo 12, do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069 de 1990), “os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente”.

A equipe trabalha de forma multiprofissional, tendo na enfermaria diversos profissionais, como médicos de diferentes especialidades, enfermeiros, professores, técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, psicólogo, além de profissionais que atendem por interconsulta, como terapeuta ocupacional, nutricionista e outros.

A aprimoranda em Terapia Ocupacional participa da passagem de casos com um docente da medicina, três médicos do primeiro e segundo ano de residência e três aprimorandas do programa de Psicologia Hospitalar em Pediatria.

Após a passagem dos casos, é discutido com a equipe sobre cada criança que está internada na ala B da enfermaria e qual será a conduta adotada em cada um dos casos.

O público alvo foi selecionado a partir da observação de que, na ala C, encontram-se as crianças que geralmente permanecem internadas por um período maior de tempo. Sendo assim, a intervenção terapêutica ocupacional com os familiares, em geral mães, pode ocorrer de forma mais contínua.

2. O PROJETO, A RELAÇÃO COM AS MÃES ACOMPANHANTES E O IMPACTO DA INTERNAÇÃO

O foco do presente projeto são as mães que acompanham seus filhos na enfermaria, pois a internação traz importantes consequências para toda família da criança. De acordo com Milanesi et al. (apud SCHNEIDER e MEDEIROS, 2011) a criança estar hospitalizada não afeta a família apenas pelo fato de existir uma doença, mas gera sofrimento pelo fato de afetar todo o contexto familiar.

De acordo com Chiattone, apud ANGERAMI (2003), as reações mais comuns da família diante da doença e hospitalização da criança são: insegurança, pressão, desestruturação pessoal e familiar, superproteção, redução de afetividade, separações conjugais, abandono do lar, abandono da criança, angústia e pânico ao ambiente hospitalar.

Ver a criança hospitalizada gera sofrimento e a hospitalização traz dificuldades referentes às transformações provocadas na vida da família e destes familiares envolvidos, que experienciam muitos medos e angústias, além do desgaste de atender às necessidades e demandas específicas da criança (SCHNEIDER; MEDEIROS, 2011).

Em especial, mães acompanhantes passam por situações estressantes em consequência de noites mal dormidas, cansaço, desestruturação familiar e máxima atenção voltada para a criança e, em muitos casos, seus sentimentos e necessidades não são prioridades, considerando que estar hospitalizado pode ter diversos significados e caracteriza-se por não ser uma opção, mas uma necessidade (SCHNEIDER; MEDEIROS, 2011)

Muitas vezes a informação, o esclarecimento e o relaxamento auxiliam os pais e as crianças a enfrentar com mais tranquilidade a situação de internação (LEITÃO apud SCHNEIDER; MEDEIROS, 2011).

3. CONTEXTUALIZANDO

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