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OPÇÃO PELO PARTO CESÁRIO NO BRASIL E SUAS CONSEQUÊNCIAS: UMA VISÃO DA PSICOLOGIA.

Por:   •  11/5/2015  •  Resenha  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  293 Visualizações

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OPÇÃO PELO PARTO CESÁRIO NO BRASIL E SUAS CONSEQUÊNCIAS: UMA VISÃO DA PSICOLOGIA.

Alexandra Matos Meira1;Danila Pessoa da Silva1; Débora Laiane Ferreira Cruz1; Taisa Natali Badaró Teixiera1; José de Souza Abreu Junior2

1Acadêmicos do Curso de Psicologia Faculdade Guanambi;

2Docente da Faculdade Guanambi;

Resumo –

Palavras-chave:

Introdução

Material e Métodos

Referencial Teórico

O parto, sendo um fenômeno fisiológico nem sempre ocorre de forma natural, verificando-se atualmente um aumento das taxas de cesariana na maioria dos países desenvolvidos, com implicações no aumento da morbidade materna e encargos financeiros em saúde (BARROS, 2013).

O parto pode ser considerado marco de uma situação irreversível e imprevista. A impossibilidade de controlar e saber como será esse evento tão importante pode gerar grande ansiedade para a gestante. O parto marca o nascimento da criança e o início de uma série de mudanças significativas e intensas para a mulher, que variam desde as transformações no corpo feminino até as mudanças de rotina e do ritmo familiar.  (CUNHA; GONÇALVES, 2012).

Como a maternidade tem sido socialmente apresentada? Como que se regula a sociedade a partir dessas descrições? Que imagens de homem e mulher estão presentes nessas descrições? Que repertórios a mídia tem utilizado para descrever a maternidade? Com que funções eles são utilizados? Que descrições esses repertórios sustentam, permitem ou impedem em suas utilizações? Questões que podem levar a novas questões... (MOREIRA; RASERA, 2010).

Em países ocidentais, desde a década de setenta, há registros de aumento das taxas de cesariana que tem preocupado muitos pesquisadores de diferentes áreas da saúde médica, psicológica e social. Várias pesquisas têm chamado a atenção para o elevado índice de cesarianas realizadas no país. (MELCHIORI; MAIA; BORTOLOZZI, 2009).

A frequência de cesarianas no Brasil tem apresentado um aumento contínuo desde meados da década de 1990. Em 2009, pela primeira vez, a proporção de cesarianas superou a proporção de partos normais no país, alcançando o valor de 52% em 2010 (Departamento de Informática do SUS. http://www.datasus.gov.br, acessado em 18/Mar/2013), cifra muito superior ao limite máximo de 15% proposto pela Organização Mundial da Saúde, (DOMINGUES, 2014).

A forma como se organizou a assistência obstétrica, a formação dos profissionais de saúde e a demanda de cesarianas pelas mulheres, que temem a imposição dos profissionais de saúde frente à via de parto, são fatores que influenciam na escalada de partos cirúrgicos em nosso sistema de saúde. A percepção da dor no parto é considerada como um dos motivos que influenciam a mulher em sua preferência pela cesárea e está profundamente arraigada no imaginário popular como um evento associado à purgação feminina, (PIMENTA, 2013).

As mulheres mais pobres e dependentes do SUS, o modelo correcional parte do pressuposto de que “se o parto é um evento negativo e não estamos autorizados a preveni-lo, vamos pelo menos abreviar sua duração”, (DINIZ, 2009).

A assistência médica focada nos hospitais, a precária educação, a falha de orientação às gestantes, bem como causas de natureza econômica, são fatores que, provavelmente, promovem aumento no número de PC em detrimento ao de PN (BARCELLOS, 2009).

O medo da imprevisibilidade do parto vaginal e as consequências de um parto vaginal demorado são citados por médicos como razões pelas quais as mulheres preferem cesáreas (15). Na verdade, muitos são os fatores que influenciam o comportamento materno em relação à preferência doloroso nesse momento. Ao questionarmos sobre a dor e o sofrimento independentemente de sua preferência por via de parto, as mulheres indicaram mais dor e sofrimento antes do início do trabalho de parto no parto vaginal (66,8%), durante o trabalho de parto ainda no parto vaginal (75,5%), e no período pós-parto, sofrimento maior em cesarianas (78,5%), (IORRA, 2011).

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