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PROMOVENDO A SAUDE

Por:   •  21/4/2015  •  Artigo  •  3.097 Palavras (13 Páginas)  •  320 Visualizações

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Luana Silveira de Carvalho

Faculdade Anhanguera de Pelotas / RS

Tairane Veleda da Silva

Faculdade Anhanguera de Pelotas / RS

Jordana Wozeak Caniela

Faculdade Anhanguera de Pelotas / RS

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INVESTIMENTO EM PRÁTICAS AMBIENTAIS E PROMOÇÃO DA SAÚDE EM ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES: O ENFERMEIRO COMO PRINCIAL AGENTE

RESUMO

O trabalho possui o objetivo central de propor ações para reduzir o descarte ineficiente de resíduos decorrentes das atividades hospitalares, como forma de promover a saúde tendo como o enfermeiro o principal agente desse cuidado, por ser considerado o profissional que atua diretamente no manejo dos materiais. O artigo divide-se em três seções, afora a introdução e as considerações finais. Primeiramente, foi tratada a questão ambiental dentro das empresas e suas considerações iniciais sobre o tema. Em seguida, tratou-se dos poluentes advindos de atividades hospitalares, bem como o seu melhor manejo. Assim, foi possível identificar que agentes físico-químicos atrelados às bactérias, vírus, fungos são os principais agentes propagadores de infecções hospitalares, tendo o hospital o dever de contribuir para a não propagação de tais agentes, a fim de promover a saúde ambiental dentro do estabelecimento. O despejo de resíduos hospitalares também deve ter tratamento especial, pois são poluidores de nossas águas e nosso solo, prejudicando o meio ambiente e, por consequência, a qualidade de vida e de saúde da população.

Palavras-Chave: resíduos hospitalares, saúde ambiental, manejo de material

ABSTRACT


  1. INTRODUÇÃO

A questão ambiental está presente nas discussões recorrentes dentro das empresas de modo geral, visto que a evolução da degradação ambiental com o passar dos anos fomentou a responsabilidade de instituição no cuidado com o meio ambiente.

Não acontece diferente com organizações hospitalares. Se o cuidado com o meio ambiente é comum (e obrigatório) nas empresas que atuam em diversos ramos de negócios, tal cuidado deve ser fortalecido em ambientes hospitalares, porque são potenciais emissores de resíduos que prejudicam tanto o ambiente fora do hospital quanto os pacientes e funcionários dentro dessas empresas.

Desta forma, o manejo de resíduos que decorrem das atividades se torna essencialmente importante, pois o não descarte correto destes são os principais causadores de infecções hospitalares e, quando descartados no meio ambiente, são poluidores substanciais de nossos mananciais aquáticos, bem como transmissores de doenças.

De acordo com a realidade hospitalar que o Brasil hoje apresenta, o objetivo do trabalho é tratar de questões referentes a ambientes hospitalar e meio ambiente, tendo como objetivos específicos, primeiramente, tratar de questões sobre meio ambiente e empresas gerais atuantes no mercado, tão logo se tratará do potencial poluidor de hospitais e as atitudes que poderão auxiliar na preservação ambiental. Um plano de ação dentro das instituições será destacado, levando-se em consideração ações de gestão administrativa, principalmente, por parte dos enfermeiros, profissionais que atuam diretamente no manejo dos materiais descartados.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 MEIO AMBIENTE E EMPRESAS

No século XX, quando a poluição industrial e avanços do primeiro setor já causavam sérios danos ao meio ambiente, trabalhadores e saúde da população, já existia uma inicial preocupação da sociedade civil com as questões socioambientais, principalmente nos países desenvolvidos. A população protestava contra empresas poluidoras ou exploradoras de mão de obra. A primeira reação das empresas foi se defender e desconfiar dos movimentos sociais e protestos. As empresas justificavam que faziam como sempre fizeram desde a Revolução Industrial. Para eles, os problemas sociais e ambientais eram resultados de um crescimento econômico que não poderia ser desvinculado um fator do outro. Algumas cogitaram mudar a sua produção para países ou regiões com menores regulações socioambientais. Outras pensavam que os movimentos iriam perder força com o tempo (SILVA, 2013).

Segundo Silva (2013), quando os manifestos aumentaram e as leis ficaram mais rígidas, muitas empresas usaram de processos na justiça contra algumas dessas leis, propaganda e financiamento de estudos e centros de pesquisa de neutralidade duvidosa, que produziam estudos para defender seus interesses. No entanto, muitas empresas concluíram que as novas legislações e movimentos ambientais diversos tinham vindo para ficar. Com isso, algumas empresas passaram a trabalhar em torno dessas novas tendências e a buscar soluções através do desenvolvimento tecnológico e organizacional para responder às exigências da sociedade.

No setor de meio ambiente, as atividades geralmente passavam por soluções sem muita inovação. Em termos de tecnologia, muitas empresas inovaram e buscaram novas soluções. Com essa mudança de paradigma, as empresas optaram pela responsabilidade social. Os empresários passaram a se organizar para poder contribuir com as questões socioambientais, portando-se como solução de problemas relacionados ao meio ambiente, e não, como problema (EMILIE, 2011).

Quando ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro (Rio-92), os empresários criaram vários conselhos e comissões que tratam de questões ambientais, como por exemplo, World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), em termos brasileiros, o Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), os conselhos de meio ambiente e responsabilidade social das federações e indústrias, como o Conselho de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) e o Instituto Ethos. Dentro das próprias empresas, foram criados setores que lidam com projetos socioambientais (EMILIE, 2011).

Enquanto para algumas empresas a questão ambiental seja um problema, outras visualizam oportunidades de mercado em relação ao meio ambiente. Essas empresas, não lutavam mais contra os protestos da sociedade civil e consideraram as questões ambientais como parte de sua estratégia.

Muitas empresas têm percebido que podem obter ganhos com a melhoria socioambiental incluindo uma melhor relação com os participantes do mercado. Com o aumento da competitividade, empresas estão buscando alternativas de melhorar o eu posicionamento no mercado através de um melhor desempenho econômico-financeiro. Com isso, passaram a perceber que muitas ações socioambientais na realidade, não poderiam ser consideradas gastos e podiam ser transformadas em atividades lucrativas ou em oportunidades de entrada em novos mercados mais sensíveis a questões socioambientais. (INNOVIA, 2015)

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