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Protocolo

Por:   •  8/10/2015  •  Ensaio  •  2.157 Palavras (9 Páginas)  •  454 Visualizações

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PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS

  1. Gerenciamento de riscos na saúde:

Probabilidade de erro inerente às características de interação: 75% para qualquer atividade nova.

  1. Identificados os erros/eventos, o que fazer?

  • Reduzindo variabilidade da assistência
  • Considerando-se a complexidade dos eventos assistenciais (melhorar a percepção de riscos na assistência à saúde); utilizando fundamentos e metodologias que possam auxiliar na compreensão do fenômeno – iniciativas globais
  1. Iniciativas globais (Protocolos):
  • Campanha das 100.000 vidas (prazo para a campanha – 2006) – riscos a serem mistigados
  • World Alliance for patirnt safety (2007-2008) – cirurgia segura;
  • Nove soluções para segurança do paciente (2007 – diretrizes
  • Hight 3s Project (2007-2012) – diretrizes para elaboração de protocolos: Comunicação segura; Cirurgia segura; Higiene das mãos
  1. Experiência de outras indústrias:
  • Organização dos processos: Padronização tarefas; Sequenciamento de tarefas; disciplina
  • Trabalho em equipe: liderança; envolvimento/ reunião de instruções
  • Gerenciamento de riscos: prevenção e planejamento; consciência situacional
  1. Protocolos:

Por que construir?

  • Reprodutividade
  • Respaldo institucional
  • Padronização condutas e processos assistenciais
  • Consenso sobre condutas
  • Estabelecem mecanismos de controle, acompanhamento e verificação de resultados
  • Diminuição da variabilidade interpessoal e interserviços
  • Dinâmico

Diretrizes básicas:

  • Quem desenha o protocolo é quem tem maior conhecimento sobre o assunto com envolvimento de profissionais de áreas subsidiárias
  • Padrão/ formato e utilizar a linguagem compatível
  • Uso de figuras, fluxos: operação quanto mais visual melhor
  • Integrar as interfaces
  • Os documentos devem ser vivos (podem ser modificados)
  • O primeiro a respeitar os protocolos – o chefe
  • Ter protocolo não é sinônimo de escrever protocolo para tudo

Critérios:

É relevante saber para o contexto e cultura vigente “ a quem” o protocolo irá atender.

Reunir o melhor conhecimento sobre o assunto:

Profissionais reconhecidos; profissionais de várias especialidades; busca ampla sobre o tema; classificar e selecionar os estudos como foco o público ao qual o protocolo se direcionará.

Definir o foco do protocolo:

Recomendações será para prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação; partes interessadas e envolvidas; quem será responsável para avaliar?

Conhecer a realidade da assistência:

Reunir toda documentação institucional sobre o assunto; visitas onde a prática acontece; treinamento e qualificação das pessoas que executarão o protocolo; sempre que possível avaliar as resistências, dificuldades e discordâncias.

Identificação e síntese das evidências:

Elaborar esboços de partes do protocolo e validar ao longo de sua construção a fim de avaliar as dificuldades de implantação ao final; testar, sempre que possível, a aplicação de novas ferramentas, formulários, registros na operação.

Contar com pareceres/ consulta pública:

Utilizar recursos internos para alcançar o maior nº possível de consultantes – quanto maior o envolvimento do nº de pessoas.

Consensar o formato final e planejar a implantação:

Finalizar o consenso; utilizar mídias e diversos níveis de comunicação para atingir diversas partes da assistência, prover suporte e treinamento; definir indicadores de monitoramento; treinar.

Protocolos com foco na segurança do paciente;

Site FIOCRUZ (Proqualis) – protocolos de hospitais focados na segurança do paciente – sugestões para outros hospitais.

PROTOCOLO DE QUEDA

  1. Descrição do protocolo de queda:
  • Conhecer perfil dos pacientes
  • Levantamento bibliográfico
  • Envolver “atores” necessários
  • Planejar
  • Testar
  1. Conhecer o perfil de pacientes:
  1. Riscos identificados:
  • Fraqueza muscular
  • Instabilidade postural
  • Quedas anteriores
  • Confusão
  • Déficit visual
  • Medicações presentes
  • Frequência urinária ou incontinência
  • Agitação
  • Riscos ambientais: idade; dificuldade de marcha; sedativo ou pós sedação

Construção de protocolos diferenciados de acordo com o tipo de paciente e local de atendimento.

  1. O que é considerado queda?

  • Paciente escorregar da cadeira para o chão
  • Encontrar o paciente no chão
  • Amparar o paciente durante a queda (mesmo que não chegue ao chão)
  • Manter-se apoiado sobre o mobiliário ou no chão
  1. SITE: Profane (artigos relacionados à risco de queda)
  1. OMS: prevenção de queda em geral (comunidade e hospital)
  1. Órgãos australianos: mais completos e atualizados (protocolos completos)
  1. Construção de book de avaliação do risco de queda:

Adulto (a partir de 18 anos)

  • Morse fall scale
  • Hendrich
  • Smith
  • Johns Hopkins

Formação de time multidisciplinar (atores para construção de protocolos)

  • Enfermagem
  • Psicólogo
  • Fisioterapia
  • Terapia ocupacional

Testes com as escalas de risco

Escalas testadas

  • Morse
  • Johns Hopkins

Definição de escala predileta

  • Johns Hopkins

Fatores de risco

  • Idade
  • História de queda
  • Eliminações
  • Medicações
  • Uso de equipamentos
  • Mobilidade
  • Cognição
  • Condições especiais (cardiopatias descompensadas; hipotensão postural)

Criança (até 17 anos)

Escala preditiva

  • Humpty Dumpty (foi adaptada para uso no Einsten)

Fatores de risco

  • Idade
  • Sexo
  • Diagnóstico
  • Fatores cognitivos

Definição das intervenções para prevenção de queda

  • Cuidados universais: aplicada para qualquer paciente (ambiente; vestuário; transporte. Criança: banho e acomodação)
  • Intervenções ao grau do risco identificado

- Baixo e moderado: prontuário

- Alto: intervenção da enfermagem

  • Berço: grades sempre elevadas
  • Berço ou cama: grades elevadas
  • Cama: grade elevada total ou parcialmente
  • Pulseiras: apenas para crianças com alto risco para queda. A enfermeira faz a triagem

Observações importantes

  • Não basta reduzir o número de quedas, é preciso reduzir os riscos
  • Prever se serão utilizados equipamentos/materiais como forma de intervenção para redução do risco de queda
  • Exemplos de intervenções para reduzir o grau do dano:

- Grades do leito elevadas: aumentam o risco do dano dependendo da condição do paciente, como a grade ficará – o enfermeiro irá se basear nos protocolos da instituição

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