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Queixas Ginecológicas comuns na atenção a saúde da mulher

Por:   •  17/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.039 Palavras (13 Páginas)  •  266 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá

Pós-graduação em Saúde da Família

Queixas ginecológicas comuns na atenção a saúde da mulher.

Rio de Janeiro

2018

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2. OBJETIVO..................................................................................................................4

3. CORRIMENTO VAGINAL..........................................................................................5

3.1 SINAIS......................................................................................................................5

3.2 SINTOMAS...............................................................................................................5

3.3 CAUSAS...................................................................................................................6

3.4 FATORES DE RISCO..............................................................................................6

3.5 ASPECTOS E SUSPEITAS.....................................................................................7

3.6 DIAGNÓSTICOS E EXAMES..................................................................................8

3.7 TRATAMENTO........................................................................................................9

3.8 CONVIVENDO/PROGNÓSTICO............................................................................10

3.9 PREVENÇÃO.........................................................................................................10

4. DOR GINECOLÓGICA.............................................................................................11

4.1 CLASSIFICAÇÃO DA DOR.....................................................................................11

4.2 TIPOS......................................................................................................................12

5. CLIMATERIO............................................................................................................13

5.1 SINTOMAS..............................................................................................................13

5.2 TRATAMENTOS......................................................................................................14

6. PRINCIPAIS TIPOS DE CANCER QUE MAIS ACOMETE AS MULHERES...........15

7. REFERÊNCIA............................................................................................................16

INTRODUÇÃO

        Entre os vários motivos que levam uma mulher ao consultório  ginecológico, a grande maioria está relacionada as alterações fisiológicas e hormonais relacionadas à saúde íntima feminina, que muitas vezes, fica difícil saber se um sintoma diferente é  sinal de uma doença ou apenas um incômodo passageiro. Entre os relatos nos consultórios ginecológicos, algumas queixas são mais frequentes como a leucorréia.         Esses corrimentos pode ser apenas uma secreção normal eliminada pelo organismo entre os ciclos menstruais ou podem estar associado a doenças, com a presença de germes ou bactérias. Por isso torna-se importante observar se esse corrimento tem cor, odor ou se também apresenta coceira, ardência ou sinais podem indicar uma infecção por fungo ou uma doença mais importante que deve ser tratado pelo médico.

        Depois dos corrimentos, os sangramentos irregulares também chamam a atenção das mulheres e em terceiro lugar, encontram-se as dores no baixo ventre. Essas dores podem ser cólicas menstruais simples, inflamações, infecções, doenças como Endometriose e as doenças sexualmente transmissíveis.

OBJETIVO

        Realizar uma abordagem e esclarecimento sobre as principais queixas ginecológicas, a importância da consulta anual com preventivo. Abordagem na sala de espera para todas as mulheres e a necessidade de palestras educativas para adolescentes e mulheres adultas visando evitar doenças ginecológicas e manter os órgãos genitais livre de infecções por  vírus e bactérias.

3. Corrimento vaginal

        Toda mulher apresenta conteúdo vaginal. A diferença entre o conteúdo normal e o corrimento está na alteração do volume, da cor e do odor, além dos sintomas que causam. O conteúdo vaginal normal tem odor inespecífico e varia de mulher para mulher. O volume normal varia de pessoa para pessoa e de acordo com as fases do ciclo menstrual e as fases da vida da mulher. Na segunda metade do ciclo, o volume aumenta, podendo às vezes sujar as vestes íntimas. Na juventude, antes da primeira menstruação, e após a menopausa, o conteúdo é quase nulo por conta dos baixos níveis dos hormônios femininos no organismo. Na gravidez, no geral aumenta.

3.1 São sinais de corrimento:

  • O aumento do volume do conteúdo vaginal
  • Quando umedecer as vestes íntimas todos os dias, às vezes passando para as roupas externas
  • Quando variar a cor de branco opalescente e cristalino (de acordo com a fase do ciclo) para amarelo tipo pus, amarelo-acinzentado, amarelo-esverdeado, branco-amarelado etc
  • Quando o odor se tornar fétido principalmente após relação sexual e no final do ciclo menstrual.

3.2 Os sintomas são principalmente:

  • Coceira vulvovaginal
  • Ardor
  • Dor pélvica
  • Dor e ardor ao urinar
  • Dor durante a relação sexual.

3.3 Causas

        Na maioria das vezes o corrimento é provocado por alterações do equilíbrio da flora vaginal. Algumas bactérias são próprias da vagina e fazem a defesa contra infecções. Estas são algumas condições que predispõem a este desequilíbrio:

  • Hábitos de higiene desfavoráveis
  • Relações sexuais sem uso de preservativo
  • Alérgenos (perfumes, geléias contraceptivas, tecidos, sabão, duchas vaginais, banho de espuma, etc)
  • Agentes infecciosos como vaginose bacteriana, candidíasetricomoníaseclamídiagonorréia e HPV
  • Problemas dermatológicos, como dermatite atópica, psoríase, etc
  • Alteração do PH vaginal: o ph ácido da vagina normal fica entre 3,5 e 4,5. Esses níveis constituem uma barreira de defesa contra germes
  • Condições que alteram o PH e ou a flora bacteriana, como diabetes, queda imunológica por estresse ou doença, uso de antibioticoterapia, duchas vaginais, gestação, ciclo menstrual entre outros
  • Causas inespecíficas, como ausência de bacilos de Doderlein, bactéria que faz uma barreira de defesa do aparelho genital
  • Atrofia vaginal, que é o afinamento e ressecamento das paredes vaginais durante menopausa
  • Infecção pélvica após cirurgia.

3.4 Fatores de risco

  • Uso de antibiótico prolongado
  • Sexo sem proteção
  • Uso de pílulas anticoncepcionais
  • Diabetes não controlada
  • Menopausa
  • Sistema imunológico comprometido.

3.5 Aspectos e suspeitas:

        A cor do conteúdo vaginal pode mudar durante o ciclo menstrual sem que isso caracterize uma doença. Na maior parte do tempo ela é branca, mas no meio do ciclo menstrual, costuma ter aspecto de clara de ovo. Também é possível que ela apareça ligeiramente amarelada na calcinha por conta de reações químicas que a secreção sofre quando entra em contato com o ambiente externo.

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