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RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS:

Por:   •  6/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.359 Palavras (6 Páginas)  •  427 Visualizações

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REFERENCIA

Residências terapêuticas: pesquisa e prática nos processos de desinstitucionalização / Maria de Fátima Araújo Silveira, Hudson Pires de O. Santos Junior (Organizadores). - Campina Grande: EDUEPB, 2011.

CITAÇÕES

“Também não há mais necessidade ou condição, para que se more em uma “casa”, esta função pode ser desempenhada por um apar¬tamento - forma mais valorizada, talvez os mais numerosos, resultante das iniquidades sociais.” (SILVEIRA,SANTOS,2011,p.28)

Segundo o autor (34) os domicílios inadequados são aqueles que têm carência na infraestrutura, e excesso de moradores e sanitários sem higiene, ausência de atendimento adequado em um ou mais serviços bási-cos, como iluminação elétrica, rede geral de abastecimento de água, rede geral de esgotamento sanitário ou fossa séptica e coleta de lixo, faz com que o ambiente não seja propicio.

As Residências Terapêuticas ou moradias possuem a função de reduzir leitos dos hospitais psiquiátricos e superar a condição cro¬nificante de “moradores do hospital”, [...] seja pelo suporte requerido para garan¬tir sua permanência fora dela, seja pela dificuldade de reinserção familiar. (SILVEIRA,SANTOS,2011,p. 42

Segundo os autores (44) a residência pode ser vista como uma casa ministrada pelos órgãos públicos, semelhante às residências universitárias, sendo inadequado usar esse termo, pois é um local que cuidará dos indivíduos com transtornos mentais, e o processo de desinstitucionalização fez com que surgissem essas residências, pois muitos doentes não tinham apoio familiar.

“No entanto, convivem nesses espaços muito mais do que egres¬sos de longas internações.” (SILVEIRA,SANTOS,2011,p. 53)

“O modelo assistencial mental que perdurou durante muito tempo foi o do isolamento familiar. Atualmente, porém, os fami¬liares são percebidos como o elo de ligação mais próximo entre o portador de transtorno mental e o mundo.” (SILVEIRA,SANTOS,2011,p. 111)

Observamos através do autor (112) o quanto é complexo falar de Reforma Psiquiátrica e de mudança dos serviços que se dispõem a tratar o transtorno mental, pois se refere a questões políticas, de efetivação ou não da nova prática (residência terapêutica), pois os familiares geralmente tem medo de conviver com o transtorno.

Percebe-se através dos autores (117) que o foco central é tirar das ruas as pessoas com transtornos mentais, e instalarem elas em uma residência para que se tratem, mesmo havendo crises no sistema psiquiátrico, que era responsável pela mortalidade desses indivíduos.

“O caráter “total” das instituições, neste caso o hospital psiqui¬átrico, é simbolizado pela barreira à relação social com o mundo externo e por proibições à saída que, muitas vezes, estão incluídas no esquema físico.” (SILVEIRA,SANTOS,2011,p.127)

Os autores afirmam (133) que a criação dessa residência terapêutica se decorreu por conta que muitos doentes, não podia ter contato com a família, e geralmente essa não queria o contato por medo e por isso eram encaminhados a essa residência, pois teria espaço para morar.

“Criaram-se tam¬bém as residências terapêuticas, uma alternativa para aqueles que, com o fechamento dos manicômios, perdem os vínculos com a família e necessitam de condições para reconstruir os laços sociais.” (SILVEIRA,SANTOS,2011,p.142)

Tal como a reforma não é um movimento estanque, as resi¬dências terapêuticas também não o são. Assim, a depender da condição do usuário e da sua adaptação, ele pode ir morar em outra casa, ou ser criada uma moradia específica para aqueles que apresentam determinada característica, como ocorreu com a ‘Casa Azul’. (SILVEIRA,SANTOS,2011,p.184)

“Cidadania e economia são peças fundamentais para o desenvol¬vimento social, pois enquanto aquela é a finalidade para a obtenção da qualidade de vida, acesso segundo as necessidades e justiça social, esta é o meio necessário para obtê-la.” (SILVEIRA,SANTOS,2011,p.193)

Os autores (224) afirmam que a doença e a as experiências de adoecimento são frequentemente vivenciadas como fenômenos que rompem com a continuidade da vida cotidiana, necessitando de cuidados especiais, para que não piore, valorizando a essência da vida.

“Como fundamento da Enfermagem, o cuidar/cuidado se consti¬tui como uma experiência que se estende para além do atendimento às necessidades básicas do ser humano no momento em que ele está fragilizado.” (SILVEIRA,SANTOS,2011,p.226)

Os autores (233) destacam que as residências terapêuticas não devem ser enten¬didas como ilhas paradisíacas para os portadores de transtornos mentais egressos de longos períodos de hospitalização, este ambiente proporcionaram ao individuo nova relações sociais, que auxiliará na superação das atividades cotidiana.

“A dimensão objetiva do cuidar consiste na execução de ativida¬des que se destinam ao atendimento de necessidades básicas e de adaptação às normas de convívio social.” (SILVEIRA,SANTOS,2011,p.244)

TEXTO CRITICO

A presente obra destaca o uso da residência terapêutica no processo desinstitucionalização, fazendo com que o leitor compreenda a importância deste para as pessoas com transtornos mentais, pois abrigam aqueles que não tem onde morar e que necessita de tratamento especiais, por tempo indeterminado, já que muitos não tem o apoio familiar desejado.

Compreende-se que “as Residências Terapêuticas ou moradias possuem a função de reduzir leitos dos hospitais psiquiátricos e superar a condição cro¬nificante de “moradores do hospital”, [...] seja pelo suporte requerido para garan¬tir sua permanência

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