Relatos Sobre Atendimentos pelo o SUS

ENFERMAGEM

1º SEMESTRE

                           RELATOS SOBRE ATENDIMENTOS PELO  SUS

Brasília

        O cidadão J.C, de 45 anos, Residia na cidade, Amarante do Maranhão, quando sofreu um acidente muito grave, em uma motocicleta. Precisou ser levado ao Hospital São José de Ribamar, o único hospital da cidade. Chegando lá fez apenas o curativo, pois nesse hospital não existe Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Então foi preciso ele ser encaminhado ao hospital da cidade mais próxima, Imperatriz do Maranhão, o Hospital Municipal Socorrão. Chegando lá não havia vagas na UTI, aguardou em uma maca, debilitado, durante três dias e acabou falecendo na fila de espera. A terrível realidade do João Carlos não é diferente das demais unidades de Saúde do Estado e do País. Os noticiários estão repletos de denúncia de falta de medicamentos, de médicos, de equipamentos, de tudo nas três esferas da Saúde Pública, que no Brasil obedece ao modelo do Sistema Único de Saúde (SUS). Implantado a partir da constituição de 1988, que deu seguimento a lei N° 8.080/1990 o modelo prevê três princípios doutrinários: Universalidade, Equidade e Integralidade.

1. O princípio da Universalidade: todas as pessoas têm direito ao atendimento independente de cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego ou renda. A saúde é direito da cidadania e dever dos governos Municipal, Estadual e Federal.
2. O princípio da Equidade: todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme as suas necessidades. Os serviços de Saúde devem considerar que em cada população existem grupos que vivem de forma diferente, ou seja, cada grupo, classe social ou região tem seus problemas específicos, tem diferenças no modo de viver, de adoecer e de ter oportunidades de satisfazer suas necessidades de vida.
3.  E o princípio da Integralidade: as ações de Saúde devem ser combinadas e voltadas ao mesmo tempo para prevenção e a cura. Os serviços de Saúde devem funcionar atendendo o indivíduo como um ser humano integral submetido às mais diferentes situações de vida e trabalho, que o leva a adoecer e a morrer (SUS, 1990).

       Ou seja, todo brasileiro tem acesso igual a todos os procedimentos de saúde, do mais básico ao mais avançado.

Não há como negar os inúmeros problemas existentes no nosso sistema público de saúde, mais o SUS tem suas qualidades, como aconteceu o caso da cidadã A.M, de 27 anos, que reside na cidade de Amarante do Maranhão. Durante sua gravidez, fez todo o seu pré-natal pelo o SUS, com qualidade, apesar de muita espera para fazer suas consultas, no Hospital Municipal São José de Ribamar. Certo dia A.M começou sentir contrações, às dez horas da manhã, contrações bem fracas, sabendo ela que ainda estava cedo para ir à maternidade, mas foi. Chegando à maternidade que por sinal estava lotada, esperou um pouco e foi chamada para fazer o exame de toque, e sua dilatação ainda estava 4 cm, fizeram também o exame de cardiotocografia, e estava tudo certo com o coração do seu bebê, logo após, A.M foi internada, passando pouco tempo entrou para a sala de pré-parto, com uma enfermeira sempre monitorando as contratações, ouvindo o coração do bebê e a aferindo a preção. Bastante tempo depois, estouraram a bolsa dela, e logo já foi transferida para a sala de parto, onde ocorreu tudo bem, seu bebê nasceu saudável com 4.015kg e 53 cm.

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