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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À ENFERMAGEM

Por:   •  11/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.462 Palavras (6 Páginas)  •  268 Visualizações

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FACULDADE SANTA MARIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

DOCENTE: GEANE SILVA OLIVEIRA

DAIANA BRITO ALMEIDA

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À ENFERMAGEM

PROCESSO DE ENFERMAGEM

Cajazeiras-PB

2017

DAIANA BRITO ALMEDA

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA A ENFERMAGEM

PROCESSO DE ENFERMAGEM

Trabalho apresentado como pré-requisito da disciplina Sistematização da Assistência a Enfermagem, do curso de Bacharelado em Enfermagem, ministrado pela Professora Geane Silva Oliveira.

Cajazeiras-PB

2017

  1. CASO CLÍNICO (Anamnese)

M.F.B.A, paciente feminina, branca, 61 anos, viúva, 3 filhos (parto normal, sem abortos, último filho aos 34 anos), doméstica, católica praticante, fumou durante 32 anos, parou de fumar a 14 anos, não etilista. Vive em casa de sete cômodos, com uma filha. Residência possui água encanada e tratada, energia elétrica, fossa séptica e coleta de lixo. Hipertensa e diabética faz uso contínuo de captopril (1 comp, de 25mg uma vez ao dia pela manhã), hidroclorotiazida (1 comp, de 25mg uma vez ao dia pela manhã), MERITOR (4/1000 mg composto por glimepirida 4mg +cloridrato de metformina 1000 mg, uma vez ao dia pela manhã). Mastectomizada a 3 anos tem acompanhamento oncológico a cada seis meses, faz uso diário de  Citrato de tamoxifeno (1 comprimido de 20 mg uma vez ao dia pela manhã). Não costuma fazer caminhadas apenas afazeres domésticos, não pega nenhum tipo de peso devido as limitações da cirurgia da mama em região axilar direita. Relata tomar pouco liquido tem sua eliminação alterada refere ressecamento e esforço ao evacuar, sente dores em articulações em MMII e MMSS em decorrência da chikungunya que teve a aproximadamente um ano atrás. Tem bom padrão de higiene, banha-se diariamente, escova os dentes duas vezes ao dia. Relata sentir náuseas antes do almoço, tendo dificuldades em comer comida de panela. Não tem grandes preocupações e mostrou-se calma, serena e bastante colaborativa durante toda a entrevista de enfermagem. SSVV: (Temperatura axilar 36,5c) (PA 140x 80 mmHg) (HGT 129mg/dl).

2. EXAME FÍSICO

2.1. Cabeça e pescoço

Cabeça normocefálica arredondada e simétrica, sem lesões, galos ou sulcos. Couro cabeludo íntegro, cabelos grisalhos e secos. Nódulos linfáticos não palpáveis. Narinas desobstruídas, sem desvio de septo, lesões ou pontos dolorosos. Mucosa rósea normohidtratada, vibrissas presentes. Face hipocorada, hidratada, turgor diminuído. Com a presença de rugas normais para a idade. Cavidade oral com uso de prótese dentária superior, gengiva rósea e úmida. Mucosa oral rósea normohidtratada. Notada presença de saburra lingual e halitose. Lábios normocorados Olhos brilhantes, simétricos, pálpebras normais. Pupilas isocóricas fotorreagentes. Acuidade visual diminuída e uso de óculos (Presbiopia). Orelhas externas alinhadas com os olhos, integras, simétricas de cor idêntica a facial. Traquéia reta, posicionada na linha média. Tireóide não palpável. Pescoço livremente móvel.

2.2. Tórax

Pele íntegra, hipocorada, expansão simétrica com a inspiração. Freqüência respiratória de 18 irpm eupnéico. Sem a presença da mama direita, mama esqueda com achado anormal na palpação em quadrante superior interno esquerdo com forma de cisto bem delimitado e forma regular, gânglios axilares não palpáveis. Murmúrios vesiculares normais na ausculta dos lobos realizada. Bulhas cardíacas rítmicas.

2.3. Abdome

Contorno simétrico reto, flácido com presença de estrias e levemente distendido. Ruídos hidroaéreos presentes normoativos em todos os quadrantes. Abdome sem sensibilidade dolorosa ao toque.

  1.  EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Paciente apresenta-se calmo, consciente, orientado em tempo e espaço, contactuando, verbalizando, deambula, corado, hidratado, afebril, normocárdico, eupnéico, hipertenso com pressão controlada. Ausculta pulmonar com presença de murmúrios vesiculares s/ ruídos adventícios. Ausculta bulhas cardíacas normais. Abdômen flácido, indolor a palpação com presença de ruídos hidroaéreos, perfusão periférica normal. Eliminações fisiológicas presentes.

  1. FISIOPATOLOGIA DO DIABETE TIPO 2

Diabetes mellitus pode ser conceituado como uma alteração metabólica caracterizada por hiperglicemia e glicosúria, refletindo uma distorção no equilíbrio entre a utilização de glicose pelos tecidos, liberação de glicose pelo fígado, produção e liberação de hormônios pancreáticos, da hipófise anterior e da suprarrenal.
        Constitui uma síndrome caracterizada por ausência relativa ou absoluta de insulina, pela alteração do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. As alterações nos níveis da insulina podem ser devidas à produção de antagonistas que inibem sua ação, à interferência de outros hormônios, à diminuição ou ausência de receptores para este hormônio, ou mesmo a sua incapacidade de produção pelo pâncreas.

        Durante a digestão, a maioria dos alimentos é transformada em glicose, que entra para o sistema circulatório e é subsequentemente usada pelas células dos tecidos para produzir energia e crescimento. A maioria das células, excluindo-se as do cérebro e do sistema nervoso central (SNC), necessita da presença de insulina para permitir a entrada de glicose. A insulina liga-se aos receptores celulares específicos para exercer seu efeito.

A ingestão dos alimentos resulta no nível elevado de glicose sanguínea, dessa forma o pâncreas é estimulado a aumentar a secreção da insulina. A insulina então permite que a glicose entre na célula, especialmente nos músculos.

 A insulina também estimula o armazenamento do excesso de glicose pelos músculos e pelo fígado na forma de glicogênio e impede que haja a transformação do glicogênio armazenado no fígado em glicose. Como resultado há uma diminuição do nível de glicose no sangue.

O glicogênio é usado durante os períodos de jejum ou quando aumenta a demanda da glicose nos tecidos. O fígado transforma o glicogênio em moléculas de glicose que são liberadas na corrente sanguínea pelo processo de glicogenólise. O fígado também produz glicose por meio do processo de gliconeogênese - a produção de glicose a partir de fontes que não os carboidratos, como os aminoácidos e os ácidos graxos.
        A insulina é um hormônio proteico produzido pelas células beta das ilhotas de Langerhans, cuja principal função é facilitar e permitir a interação e absorção da glicose através das membranas das células adiposas, hepáticas e musculares.

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