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SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA

Por:   •  12/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.092 Palavras (25 Páginas)  •  244 Visualizações

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TABOÃO DA SERRA

2018

ADILSON BARBOSA TELES

PRÉ ECLAMPSIA E ECLAMPSIA

Trabalho para aprimorar os conhecimentos. Prof.ª: Maria Izabel Diniz Fires de Araujo.

Taboão da Serra

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 OBJETIVOS 6

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO 6

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS 6

3 JUSTIFICATIVA 7

4 METODOLOGIA.......................................................................................................8

5 CASO CLÍNICO........................................................................................................9

6 EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS........................................................................13

6.1 EMERGÊNCIAS, URGÊNCIAS E PSEUDOCRISE HIPERTENSIVA.................13

6.2 COMPLICAÇÕES DAS MERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS................................17

6.3 ABORDAGEM DAS EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS...................................19

6.3.1 Medicamentos mais utilizados nas emergências hipertensivas........................23

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................26

REFERÊNCIAS..........................................................................................................27

1 INTRODUÇÃO

De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão arterial (2016), a hipertensão se caracteriza pelo aumento da pressão arterial (PA) sistólica e diastólica acima de 140 e 90 respectivamente. Trata-se de um evento de causa multifatorial e que pode estar associada a distúrbios metabólicos, alterações em órgãos-alvo, podendo ser ainda mais grave na presença de fatores de risco tais como obesidade, dislipidemia ou diabetes melito. A hipertensão arterial atinge no Brasil em média 32,5% dos adultos, chegando a atingir 60% dos idosos com elevado índice de mortalidade por doenças cardiovasculares, sendo que em 2013, ocorreram 1.138.670 óbitos em que aproximadamente 30% foram decorrentes de doenças cardiovasculares.

Quando não controlada adequadamente a hipertensão arterial pode se apresentar na forma aguda, momento em que apresenta elevação brusca conhecida como crise hipertensiva, que pode ser dividia em dois grupos: a urgência hipertensiva, na qual ocorre elevação da pressão arterial (PA), sintomática, mas em que ainda não ocorreu lesão em órgãos alvo de forma aguda e progressiva; e a emergência hipertensiva onde ocorre elevação acentuada da pressão arterial com presença de lesão em órgãos alvo de forma aguda e progressiva (ANDRADE; SOUSA, et al., 2014).

Além da urgência e emergência hipertensiva ainda podemos citar a pseudocrise hipertensiva, na qual o portador apresenta elevação da pressão arterial, assintomático e que muitas vezes está relacionado a estresse físico ou psicológico (MARTINS, et al., 2008).

Alguns estudos relatam que em relação ao gênero as mulheres são mais hipertensas do que os homens, porém os homens lideram os casos de emergências hipertensivas. Pessoas hipertensas possuem maiores riscos a eventos cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, AVC e doença renal. Dentre os pacientes internados com emergências hipertensivas o principal fator de risco foi a HAS (hipertensão arterial sistêmica) e com uma baixa adesão à terapia medicamentosa, sendo que as maiores complicações encontradas foram os AVEs (acidentes vasculares encefálicos) seguido pelas lesões cardiovasculares, insuficiência ventricular esquerda com edema agudo de pulmão e doença coronariana isquêmica aguda (ANDRADE, et al., 2014).

Esta situação com elevação crítica da PA e lesão em órgãos-alvo caracteriza-se num quadro clínico grave com elevado risco de morte, ocorrendo geralmente em portadores de hipertensão arterial crônica que se apresenta bastante elevada, podendo ocorrer também, mas de forma menos elevada, em portadores de doença aguda a exemplo da eclâmpsia, glomeruronefrite aguda ou o uso de drogas ilícitas como a cocaína (BRASIL, 2013).

De acordo com Sousa et al., (2014) a falha na atenção primária e a falta de adesão aos medicamentos podem levar pessoas já sabidamente hipertensas a um controle ineficaz da pressão arterial com maior risco a desenvolver um quadro de emergência hipertensiva. As emergências hipertensivas podem evoluir para complicações como o infarto agudo do miocárdio, a dissecção aguda da aorta, o edema agudo de pulmão, as síndromes isquêmicas coronarianas agudas, entre outros, necessitando intervenção imediata. (BRASIL, 2013)

Dada a gravidade deste quadro torna-se indispensável que o enfermeiro conheça as diferentes crises hipertensivas e saiba detectá-las juntamente com a equipe médica de modo a intervir adequadamente. O objetivo desta pesquisa é conceituar emergência hipertensiva assim como diferenciá-la da urgência e pseudocrise hipertensiva e também elencar as intervenções em tal emergência clínica promovendo uma melhor assistência, principalmente no que se refere ao profissional enfermeiro de forma a contribuir para a redução da morbimortalidade por esta causa.

A apresentação de um caso clínico pode auxiliar na elucidação do quadro de emergência hipertensiva, abordando os possíveis diagnósticos de enfermagem e abordagens realizadas.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Conhecer as a patologia pré eclampsia e eclampsia e suas intervenções.

2.2

...

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